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Esperava-se muita coisa das eleições presidenciais de 2024 nos Estados Unidos, menos que elas fossem resolvidas tão rápido. A apuração ainda está em andamento — e assim vai continuar por dias —, mas Donald Trump já é o presidente eleito. A quarta-feira amanheceu com as projeções indicando Trump a apenas três votos de alcançar o número mágico de 270 delegados no Colégio Eleitoral dos EUA. A projeção de vitória de Trump veio à tona por volta das 7h35, quando os votos de Wisconsin no Colégio Eleitoral foram outorgados a ele. No termômetro do voto popular, Trump mantém uma dianteira de quase 5 milhões de votos sobre a vice-presidente Kamala Harris. Como as pesquisas apontavam uma disputa muito mais acirrada, analistas antecipavam um impasse prolongado. Temia-se uma repetição do ocorrido em 2020, quando a definição do resultado demorou duas semanas. Sem contar a crescente tensão que culminou no ataque de apoiadores de Trump ao Capitólio. A não ser que Kamala Harris se espelhe em Trump e resolva contestar o resultado, a fatura está liquidada. Para além do retorno de Trump à Casa Branca, o Partido Republicano tomou o controle do Senado e caminha para ter a maioria na Câmara dos Representantes. Com o controle total do Congresso, a expectativa é de que Trump tenha condições de cumprir o mote de “promessa feita é promessa cumprida”. Mais cedo, ao cantar vitória antecipada, Trump surpreendeu menos pelo que disse e mais pelo que não disse. Sem ofender nenhum adversário, ele agradeceu aos apoiadores e prometeu um país seguro e próspero. A dúvida agora é até quando vai durar o modo “Trumpinho paz e amor”. Diante da confirmação da vitória de Trump, as bolsas internacionais sobem e o bitcoin renova máximas históricas. Em contrapartida, o dólar ganha força ante outras moedas e os juros projetados dos títulos da dívida dos Estados Unidos também sobem. Enquanto o mundo repercute o andamento da apuração das eleições norte-americanas, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decide hoje a taxa de juros para os próximos 45 dias. A expectativa dos analistas é de que o Copom eleve a taxa Selic em meio ponto porcentual, para 11,25% ao ano. Em entrevista exclusiva à repórter Larissa Vitória, o economista-chefe da Neo Investimentos, Luciano Sobral, afirma que o BC tem poucas opções na mesa em um momento no qual os participantes do mercado financeiro temem que a inflação saia de controle. A íntegra da entrevista você confere aqui. |
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| | MAIS SOBRE O AUTOR Ricardo Gozzi É jornalista e escritor. Passou quase 20 anos na editoria internacional da Agência Estado antes de se aventurar por outras paragens. Escreveu junto com Sócrates o livro 'Democracia Corintiana: a utopia em jogo'. Também é coautor da biografia de Kid Vinil. COLABORAÇÃO Dani Alvarenga e Renan Sousa |
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