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Pesquisar a origem de uma palavra pode ser fascinante, especialmente quando não há consenso entre os estudiosos da língua e ela é ressignificada com o passar do tempo. Sabatina é uma dessas palavras. Ela podia significar uma recapitulação das matérias aprendidas na escola durante a semana, um debate filosófico ou um momento de oração. Certamente ninguém conhecia o “sextou”. O que se sabia era que esses eventos costumavam acontecer aos sábados. Hoje em dia, nem isso é uma certeza. Na atualidade, a sabatina é mais conhecida como um instrumento da democracia aplicado com o objetivo de atestar o preparo de pessoas indicadas para cargos públicos de alto escalão, mas que não passaram pelo crivo do voto popular. No Brasil, cabe ao Senado sabatinar indicações do Presidente da República para o Supremo Tribunal Federal (STF), a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Banco Central (BC). Dito tudo isso, não será preciso esperar o sábado para acompanhar a sabatina de Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para suceder Roberto Campos Neto à frente do BC. Galípolo será sabatinado a partir das 10h desta terça-feira (8) pelos membros da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. A expectativa é de que a indicação seja aprovada em plenário ainda hoje sem sobressaltos. Enquanto isso, os mercados chineses voltaram a funcionar hoje depois de um extenso feriado prolongado. A bolsa de Xangai chegou a saltar 10% em meio a rumores de que o governo anunciaria novas medidas de estímulo. A expectativa não se confirmou e o mercado acionário chinês perdeu força, mas ainda assim fechou com uma nada desprezível alta de 4,6%. No entanto, a bolsa de Hong Kong tombou 9,4% e o minério de ferro recuou mais de 2%. Enquanto isso, o petróleo amanheceu em queda de 2%, devolvendo parte da forte alta das cinco sessões anteriores diante do agravamento do conflito no Oriente Médio. Ao mesmo tempo, começa a ganhar força entre os investidores a percepção de que talvez o Fed não corte os juros na reunião de novembro. Diante desse cenário, o colunista Matheus Spiess explica qual a melhor maneira de proteger sua carteira de investimentos das incertezas externas. |
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| | MAIS SOBRE O AUTOR Ricardo Gozzi É jornalista e escritor. Passou quase 20 anos na editoria internacional da Agência Estado antes de se aventurar por outras paragens. Escreveu junto com Sócrates o livro 'Democracia Corintiana: a utopia em jogo'. Também é coautor da biografia de Kid Vinil. COLABORAÇÃO Dani Alvarenga e Renan Sousa |
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