Em Dalian, a tonelada do minério de ferro caiu 1,91%, para US$ 104,68
Quarta-feira, 23 de Outubro de 2024Tempo de leitura: 05 minutos
Bom dia, Investidor!
Suno Call
Resumo do Editor
Investidores de todo o mundo seguem de olho nos dois temas mais recorrentes deste ano: inflação e juros. Nos Estados Unidos, o Livro Bege – que mostra as condições econômicas nos distritos do Federal Reserve (Fed) – sai hoje e deve apontar as percepções do banco central americano em relação ao mercado de trabalho e à inflação. Aqui, na véspera da divulgação da prévia do IPCA de outubro, o mercado monitora as falas de Roberto Campos Neto, presidente do BC, e de dirigentes da autarquia. Em Dalian, a tonelada do minério de ferro caiu 1,91%, para US$ 104,68, o que deve impactar as ações da Vale, cujo balanço sai amanhã. Às 8h42, os preços do barril de petróleo recuavam: o Brent desvalorizava 1,41%, enquanto o WTI perdia 1,97%.
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A ascensão do modelo de assinatura
Nos últimos anos, o modelo de assinatura ganhou notoriedade. Essencialmente, trata-se de um acordo contínuo que estabelece um compromisso contratual periódico entre o consumidor e a empresa. Esse formato não apenas facilita a previsibilidade da receita, mas também permite um relacionamento mais profundo e duradouro entre o fornecedor e o cliente. Exemplos notáveis dessa abordagem incluem plataformas como Netflix e Amazon Prime, que implementam assinaturas para oferecer acesso irrestrito a um vasto catálogo de conteúdos e serviços.
O principal atrativo do modelo de assinatura é a sua capacidade de mútuo benefício. Para o cliente, ele pode representar conforto e conveniência, eliminando a necessidade de compras frequentes e permitindo acesso contínuo a produtos ou serviços pelos quais já demonstrou interesse. Para as empresas, a receita recorrente assegura uma base financeira estável e previsível, facilitando o planejamento a longo prazo. Entretanto, é essencial que o modelo de assinatura não seja visto como uma solução mágica para todos os problemas empresariais. A adequação do produto ao mercado e um modelo de negócio sólido ainda são imprescindíveis para o sucesso.
Livro Bege vai mostrar como Fed avalia inflação e mercado de trabalho nos EUA
Na véspera da divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de outubro e da publicação do balanço da Vale no terceiro trimestre, investidores acompanham a divulgação do Livro Bege, que mostra as condições econômicas nos distritos do Federal Reserve (Fed), nos Estados Unidos, e falas do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e de diretores da autarquia.
No mercado doméstico, o que todo mundo quer saber é qual será o ritmo de elevação da Selic para controlar a inflação. A última edição do Relatório Focus apontou expectativa de que o IPCA chegue a 4,50%, neste ano, alcançando o teto da meta.
Ontem, a Receita Federal divulgou arrecadação de R$ 203 bilhões pelo governo em setembro – a cifra foi recorde para o mês em toda a série histórica. Diante da preocupação com as contas públicas, o mercado tem acompanhado, com lupa, informações sobre receitas e despesas do governo. Nesta semana, Campos Neto vem ressaltando que é necessário um choque fiscal para que a taxa de juros possa ser mantida em patamar menor de forma duradoura.
Não é de hoje que inflação e juros são os temas mais monitorados por investidores. Os dados do Livro Bege – a serem divulgados hoje – vão contribuir para a percepção de como o Fed avalia inflação e mercado de trabalho em seus distritos, com maior ou menor possibilidade de pouso suave da maior economia do mundo.
Na temporada de balanços dos Estados Unidos, os destaques do dia são os resultados da Boeing, da IBM e da Tesla.
Às 8h37, S&P 500 perdia 0,25%, Nasdaq caía 0,35%, e Dow Jones recuava 0,52%.
As bolsas europeias também registraam perdas nesta manhã. Às 8h33, CAC 40 (Paris) caía 0,66%, Euro Stoxx 600 tinha queda de 0,29%, FTSE 100 (Londres) perdia 0,46%, e DAX (Frankfurt) encolhia 0,22%.
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta: Xangai subiu 0,52%, Hang Seng avançou 1,27%, Kospi ganhou 1,27%, e Nikkei teve queda de 0,80%.
Em Dalian, a tonelada do minério de ferro caiu 1,91%, para US$ 104,68.
Às 8h42, os preços do barril de petróleo recuavam: o Brent desvalorizava 1,41%, enquanto o WTI perdia 1,97%.
Ibovespa caiu 0,31%, enquanto dólar subiu 0,11%
Ontem, o Ibovespa registrou queda de 0,31%, para 129.951 pontos.
O dólar à vista avançou 0,11%, para R$ 5,6968.
Ontem, o Fundo Monetário Internacional (FMI) informou que o Brasil terá crescimento de 3% da economia, em 2024, e de 2,2% no próximo ano. A estimativa anterior para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro era de alta de 2,1% neste ano.
Em relação ao PIB global, o FMI projeta 2,3% de expansão em 2024 e em 2025.
Para ficar de olho 👀
Balanço da Vale: Vale deve mostrar desempenho mais fraco no terceiro trimestre, dizem analistas; bancos estimam que preço 14% menor no minério de ferro, de junho a setembro, sobre igual período de 2023, reduzirá resultado, apesar de produção maior. Entenda.
Expansão da Latam: Com concorrentes em crise, companhia aérea vê espaço para crescer na América Latina; empresa – que havia saído da Bolsa de Nova York durante seu processo de reestruturação – foi relistada. Leia mais.
Reestruturação da Azul: Companhia trabalha com duas propostas na mesa para levantar até US$ 500 milhões; captação de recursos é condição dada pelos arrendadores para que suas dívidas sejam convertidas em "equity". Entenda.
Crédito imobiliário: Bancos começam a subir juros e a apertar condições de financiamento; Itaú elevou taxa no começo deste mês, enquanto a Caixa aumentou fatia que pede como entrada. Leia mais.
VTRM11 vai às compras: FII gerido pela Fator fez inúmeras aquisições de empreendimentos na planta, CRIs e compra e venda de cotas de fundos imobiliários. Saiba mais.
Desempenho do GGRC11: Fundo imobiliário mantém vacância zero e vê lucro saltar 38,22%, para R$ 11,804 milhões, em setembro, dos quais R$ 10,58 milhões foram distribuídos na forma de dividendos, o equivalente a R$ 0,10 por cota. Veja mais.
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