A expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) reduza os juros da Zona do Euro em 0,25 ponto percentual rouba a cena desta quinta-feira. Desde setembro de 2019, a autoridade monetária europeia não flexibiliza sua política monetária. Até o início da manhã, a taxa básica estava na máxima histórica de 4%, patamar que foi necessário para frear a inflação decorrente da pandemia de covid-19 e da guerra da Rússia na Ucrânia. À tarde, Christine Lagarde, presidente do BCE, participará de entrevista coletiva.
Às 8h08, as bolsas europeias operavam com valorização – CAC 40 (Paris) subia 0,54%, Euro Stoxx 600 avançava 0,78%, FTSE 100 (Londres) tinha ganho de 0,42%, e DAX (Frankfurt) registrava elevação de 0,78%.
Nos Estados Unidos, investidores monitoram, com lupa, fatores que possam afetar a decisão do Federal Reserve (Fed) em relação aos rumos das taxas de juros da maior economia do mundo. Por um lado, a abertura de vagas de emprego dos Estados Unidos está inferior à esperada. Por outro, o Índice de Gerente de Compras (PMI) de serviços aumentou de 49,4, em abril, para 52,8 em maio. Hoje, saem dados de seguro-desemprego.
Investidores aguardam a divulgação dos dados da folha de pagamentos – "payroll" – dos Estados Unidos prevista para amanhã. Por volta das 8h20, os indicadores futuros de Nova York operavam perto da estabilidade: S&P 500 tinha leve alta de 0,02%, Nasdaq futuro avançava 0,10%, e Dow Jones futuro perdia 0,05%.
No Brasil, discursos do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e do diretor de Política Monetária da autarquia, Gabriel Galípolo, deverão incorporar a repercussão dos rumos da Zona do Euro e as perspectivas em relação às taxas americanas. Nesta quinta, o BC divulgará o Relatório de Economia Bancária. É dia também da Balança Comercial de maio.
Na Ásia, a maioria das bolsas fechou com ganhos: Tóquio subiu 0,55%, Hong Kong avançou 0,28%, e Kospi subiu 1,03%%. Já Xangai perdeu 0,54%.
Em Dalian, reabastecimentos de minério de ferro nos portos resultaram em valorização de 0,96% da commodity, para US$ 115,89, interrompendo cinco quedas consecutivas.
As cotações internacionais do petróleo subiam às 8h16. Enquanto o WTI ganhava 0,69%, o Brent registrava alta de 0,57%. |