Alta da produção industrial do Brasil fica um pouco abaixo do esperado...
Sexta-feira, 03 de Maio de 2024Tempo de leitura: 05 minutos
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Suno Call
Resumo do Editor
A divulgação dos dados da folha de pagamentos – "payroll" – dos Estados Unidos, nesta manhã, que apontam criação de 175 mil vagas, número muito abaixo dos 243 mil postos de trabalho projetados pelo mercado contribuirá para a sinalização dos próximos passos do Federal Reserve (Fed) em relação aos juros da maior economia do mundo. O número pode trazer alguma expectativa de flexibilização, o que faz com que seja o indicador mais importante desta sexta-feira. Por volta das 9h00, os indicadores futuros de Nova York e as bolsas europeias operavam em alta: S&P 500 subia 0,72%, Nasdaq futuro ganhava 0,58%, e Dow Jones futuro avançava 0,73%. CAC 40 (Paris) registrava elevação de 0,51%, Euro Stoxx 600 tinha aumento de 0,38%, FTSE 100 (Londres) subia 0,46%, enquanto DAX (Frankfurt) registrava valorização de 0,39%. Na Europa, as bolsas europeias refletiam as expectativas em relação ao "payroll" americano e a possibilidade de a Anglo American receber nova oferta de aquisição. Na B3, as ações da Sabesp devem ser impactadas, hoje, pela aprovação do projeto de privatização da companhia. Na Ásia, a bolsa de Hang Seng Index (Hong Kong) fechou a sessão desta sexta com forte alta de 1,48%, puxada pelos anúncios da Apple. Os pregões da China e do Japão não funcionaram por conta de feriados locais.
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Política industrial
Num cenário pós-pandêmico marcado por volatilidade, como conflitos geopolíticos e possíveis interrupções no fornecimento de insumos devido a guerras, a estratégia industrial voltou a ser debatida por muitos países como uma forma de mitigar os riscos evidenciados durante a pandemia.
A vulnerabilidade revelada durante a crise global mostrou a necessidade de fortalecer a indústria, especialmente em áreas como eletrônicos, como chips e peças de veículos. O CHIPS Act nos EUA, que promove a indústria de semicondutores, é um exemplo de como esse tema ganhou importância.
Nesse contexto, a busca por essa estratégia ganhou novos contornos, visando não apenas impulsionar setores-chave da economia, mas também garantir a capacidade de autossuficiência e adaptação a desafios imprevistos.
Investidores começam o dia de olho no 'payroll' americano e no aumento de 0,9% da produção industrial brasileira
A divulgação dos dados da folha de pagamentos – "payroll" – dos Estados Unidos, nesta manhã, que apontam criação de 175 mil vagas, número muito abaixo dos 243 mil postos de trabalho projetados pelo mercado contribuirá para a sinalização dos próximos passos do Federal Reserve (Fed) em relação aos juros da maior economia do mundo. O número pode trazer alguma expectativa de flexibilização, o que faz com que seja o indicador mais importante desta sexta-feira.
A taxa de desemprego ficou em 3,9%, ou seja, também foi inferior às estimativas.
Após a divulgação de que os juros americanos seriam mantidos na faixa de 5,25% a 5,50%, Jerome Powell, presidente da autoridade monetária afirmou que é improvável haver nova elevação da taxa de referência, mas deixou claro que o início das reduções ainda pode levar tempo para ocorrer. Nos Estados Unidos, é dia também do índice de gerente de compras (PMI) de serviços final de abril.
Por volta das 9h00, os indicadores futuros de Nova York e as bolsas europeias operavam em alta: S&P 500 subia 0,72%, Nasdaq futuro ganhava 0,58%, e Dow Jones futuro avançava 0,73%. CAC 40 (Paris) registrava elevação de 0,51%, Euro Stoxx 600 tinha aumento de 0,38%, FTSE 100 (Londres) subia 0,46%, enquanto DAX (Frankfurt) registrava valorização de 0,39%.
Na Europa, as bolsas europeias refletiam as expectativas em relação ao "payroll" americano e a possibilidade de a Anglo American receber nova oferta de aquisição. Em março, a taxa de desemprego da União Europeia manteve os 6,5% registrados em fevereiro.
Na B3, as ações da Sabesp devem ser impactadas, hoje, pela aprovação do projeto de privatização da companhia pela Câmara Municipal de São Paulo. O prefeito paulistano, Ricardo Nunes (MDB), sancionou a adesão da capital à privatização da Sabesp.
Hoje, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a produção industrial brasileira cresceu 0,9%, em março, levemente abaixo da expectativa de expansão de 1%. No primeiro trimestre, houve aumento acumulado de 1,9% e, em 12 meses, de 0,7%.
Nesta manhã, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participa da cerimônia oficial de chegada do primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, em Brasília.
Na Ásia, a bolsa de Hang Seng Index (Hong Kong) fechou a sessão desta sexta com forte alta de 1,48%, puxada pelos anúncios da Apple. Kospi (Coreia do Sul) caiu 0,26%. Os pregões da China e do Japão não funcionaram por conta de feriados locais.
Ontem, depois do fechamento do mercado, a Apple divulgou queda de 4,3% da receita do primeiro trimestre, para US$ 90,75 bilhões, como reflexo da diminuição de 10% nas vendas do iPhone. Por outro lado, os serviços oferecidos pela empresa foram recordes.
A companhia de tecnologia anunciou distribuição de dividendos e seu maior programa de recompra de ações. Nas negociações pós-fechamento, os papéis da Apple dispararam mais de 6%.
A divulgação dos dados da folha de pagamentos – "payroll" – dos Estados Unidos, nesta manhã, que apontam criação de 175 mil vagas, número muito abaixo dos 243 mil postos de trabalho projetados pelo mercado contribuirá para a sinalização dos próximos passos do Federal Reserve (Fed) em relação aos juros da maior economia do mundo. O número pode trazer alguma expectativa de flexibilização, o que faz com que seja o indicador mais importante desta sexta-feira.
A taxa de desemprego ficou em 3,9%, ou seja, também foi inferior às estimativas.
Ibovespa avança 0,95%, e dólar despenca 1,53% após fala de Powell e melhora da perspectiva do rating brasileiro pela Moody's
Ontem, o Ibovespa subiu 0,95%, para 127.122 pontos, como resposta ao alívio com o último discurso do presidente do Fed e com a melhora pela agência de classificação de risco Moody's da perspectiva de rating da nota de crédito do Brasil de estável para positiva. O dólar caiu 1,53%, para R$ 5,1134. Foi a maior retração diária em mais de oito meses.
Lá fora, o tom mais ameno do que o esperado do discurso de Powell e o avanço dos papéis da Amazon, do Spotify, da Dell e da Nvidia puxaram os principais indicadores de Wall Street. Dow Jones subiu 0,85%, para 38.225,66 pontos, S&P 500 teve valorização de 0,91%, para 5.064,20 pontos, e Nasdaq ganhou 1,51%, para 15.840,96 pontos.
Para ficar de olho 👀
Dividendos da Petrobras: Estatal atualiza valor de proventos extraordinários por ação de R$ 1,7571 para R$ 1,7599; pagamentos serão realizados nos dias 20 de maio e 20 de junho, com 0,8799 por papel em cada parcela. Leia mais.
Obras do polo GasLub: Petrobras abre licitação para retomar obras no antigo Comperj, alvo da Lava Jato, com plano de gerar 10 mil empregos; companhia já anunciou interesse em continuar outro projeto simbólico do período, a refinaria Abreu e Lima. Veja mais.
Proposta da Vale por desastre em Mariana: União e Estados devem rejeitar acordo de R$ 127 bilhões proposto por companhia e sócios; mineradoras ofereceram R$ 72 bilhões em novas indenizações, mas poder público diz que se trata de retrocesso. Saiba mais.
Desempenho da Gerdau: Siderúrgica corta custos, e resultado cresce no primeiro trimestre, apesar do excesso de aço no mundo; cotas de importação e tarifa de 25% abrangem cerca de um quarto das vendas da companhia no Brasil. Entenda.
Venda de imóveis do GPA: Dona do Pão de Açúcar comercializa R$ 218 milhões em ativos para Tellus e GVI, incluindo os que compõem sua sede administrativa, em São Paulo; desmobilização integra processo de redução da alavancagem. Saiba mais.
Proventos do Gare11: Fundo imobiliário lucra R$ 10,9 milhões, em março, e estabelece novo patamar de dividendos; FII movimentou R$ 93,68 milhões, com liquidez média diária de R$ 4,68 milhões. Leia mais.
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