PNAD Contínua apontou taxa de desemprego em 7,5%, no trimestre encerrado em abril
Quarta-feira, 29 de Maio de 2024Tempo de leitura: 05 minutos
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Suno Call
Resumo do Editor
Dados de emprego e desemprego no Brasil divulgados nesta manhã devem balizar as expectativas do mercado em relação à inflação e ao que esperar em relação à condução da política monetária do país. A atenção a esses indicadores é ainda maior diante do esfriamento das expectativas em relação ao início dos cortes de juros dos Estados Unidos ainda neste ano. Segundo o IBGE informou na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, a taxa de desemprego ficou em 7,5%, no trimestre encerrado em abril. Às 10h30, o Ministério do Trabalho e Emprego anuncia os números do Caged de abril. O IGP-M, da FGV de maio apontou alta de 0,89%, acima do aumento de 0,31% registrado em abril. O indicador ficou um pouco acima da expectativa. Nos Estados Unidos, à tarde, saem o Livro Bege, documento que detalha o cenário econômico em cada um dos distritos do Fed, e os dirigentes do banco central americano John Williams e Raphael Bostic participam de eventos.
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Não seja um "porco de rendimento"
No Suno Call de hoje, compartilhamos ensinamentos de Seth Klarman, de 1992, sobre a situação econômica da época. Como a economia não se repete, mas rima, acreditamos que esses ensinamentos sejam atemporais.
Klarman começa sua carta mencionando o choque de muitas pessoas ao descobrir que algumas taxas de juros de curto prazo eram apenas um terço das dos anos 1980. Ele explica que sempre há uma tensão nos mercados financeiros entre ganância e medo. Durante os anos 1980, a ganância dos investidores superava o medo, resultando em investidores em busca de rendimento, conhecidos em Wall Street como "porcos de rendimento". Esses investidores eram atraídos por qualquer produto que prometesse alta taxa de retorno, independentemente do risco.
IGP-M sobe mais do que o esperado, mas taxa de desemprego se mantém
Dados de emprego e desemprego no Brasil divulgados nesta manhã devem balizar as expectativas do mercado em relação à inflação e ao que esperar em relação à condução da política monetária do país. A atenção a esses indicadores é ainda maior diante do esfriamento das expectativas em relação ao início dos cortes de juros dos Estados Unidos ainda neste ano.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, a taxa de desemprego no ficou em 7,5%, no trimestre encerrado em abril, com leve baixa ante os 7,6% do trimestre encerrado em janeiro.
Às 10h30, o Ministério do Trabalho e Emprego anuncia os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de abril.
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), da Fundação Getulio Vargas (FGV) de maio apontou alta de 0,89%, acima do aumento de 0,31% registrado em abril. O indicador ficou um pouco acima da expectativa.
Ontem, a prévia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) de maio indicou aceleração da alta, em maio, para 0,44%, mas abaixo do projetado, e o mercado entendeu o número como uma acomodação da inflação.
O Senado deve avaliar hoje o texto do Programa Mover – de benefícios fiscais às montadoras que investirem em tecnologias de baixa emissão de carbono –, que inclui a taxação de 20% para compras internacionais até US$ 50, aprovado ontem pela Câmara dos Deputados.
Nos Estados Unidos, à tarde, saem o Livro Bege, documento que detalha o cenário econômico em cada um dos distritos do Federal Reserve (Fed), e os dirigentes do banco central americano John Williams e Raphael Bostic participam de eventos.
Por volta das 8h40, os indicadores futuros de Nova York operavam em baixa: S&P 500 caía 0,53%, Nasdaq futuro registrava queda de 0,69%, e Dow Jones futuro caía 0,61%.
A BHP pediu prorrogação do prazo de negociação para a possível compra daAnglo American. Às 8h37, as bolsas europeias também se desvalorizavam. CAC 40 (Paris) perdia 1,11%, Euro Stoxx 600 registrava queda de 0,72%, FTSE 100 (Londres) caía 0,37%, e DAX (Frankfurt) recuava 0,78%.
Nesta quarta-feira, a maioria das bolsas asiáticas fechou com desvalorização: Tóquio recuou 0,87%, Hong Kong teve perda de 1,83%, e Kospi caiu 1,68%. Apenas Xangai registrou leve alta de 0,05%, resultante do empenho do governo da China para recuperação do mercado imobiliário da segunda maior economia do mundo.
Em Dalian, o minério de ferro caiu 1,11%, para US$ 125,30. Foi a terceira queda consecutiva.
Já o petróleo operava em alta, no mercado internacional, em decorrência da expectativas de manutenção dos cortes de produção da commodity pelos principais produtores, no domingo, aliado ao crescimento potencial do consumo de combustível no início do verão do Hemisfério Norte. Às 8h40, o WTI subia 0,71%, para US$ 80,40, e o brent avançava 0,66%, para US$ 84,78.
Fala de dirigente do Fed resulta em queda do Ibovespa para menor nível do ano, apesar de forte alta da Petrobras
Ontem, depois de seis quedas consecutivas, o Ibovespa fechou com alta de 0,15%, aos 124.496 pontos -- menor patamar do ano. A valorização das ações da Petrobras, impulsionada pelos ganhos do petróleo no mercado internacional, contribuíram para o principal índice da B3 fechar no azul no primeiro pregão da semana.
Apesar da alta expressiva das ações da Petrobras, o Ibovespa fechou o pregão de ontem com baixa de 0,58%, a 123.780 pontos. Isso ocorreu por conta da fala mais conservadora de Neel Kashkari, dirigente do Federal Reserve (Fed), que levou à disparada dos títulos do Tesouro americano (Treasuries).
As ações preferenciais da Petrobras subiram 2,13%, para R$ 37,80, enquanto os papéis ordinários ganharam 1,76%, a R$ 39,38, refletindo a falta de surpresas diante das informações divulgadas por Magda Chambriard, presidente da companhia, em sua primeira entrevista coletiva desde que assumiu o cargo.
A valorização internacional do petróleo também contribuiu para a subida das ações da maior empresa brasileira.
Por outro lado, os papéis da Vale caíram devido à desvalorização do minério de ferro na China.
Reorganização da Gerdau: Siderúrgica revê operação e desloca produção para usinas mais modernas; grupo vai fechar unidade defasada em Minas e modernizar indústria no Rio e no Ceará, como parte do plano de investimento de R$ 7,5 bilhões até 2025. Entenda.
Parcerias da CCR: Companhia busca sócios para metrôs e aeroportos; grupo prevê gerar de R$ 5 bilhões a R$ 10 bilhões, até 2035, com novos acionistas e venda de ativos. Leia mais.
M&A em FIIs: Pátria tem aval de investidores para assumir fundos do Credit Suisse; quando transferência estiver concluída, gestora adicionará R$ 12 bilhões em ativos a suas carteiras. Veja mais.
Proventos do RFOF11: Fundo imobiliário paga dividendos de 11,7%; rendimentos do FII têm o valor de R$ 0,74 por cota, o que corresponde a dividend yield anual de 11,7%. Saiba mais.
Dividendos do RRCI11: Proventos do fundo foram de 1,43% em abril, o que corresponde a R$ 0,85 por cota. Confira aqui.
O que está acontecendo com os fundos imobiliários: Gestores da TRX, RB Asset, Fator, Guardian, Manatí e BGR explicam a atual queda nas cotas dos FIIs. Entenda.
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