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Assumir um compromisso exige disciplina. Pode ser um relacionamento, um trabalho, um tratamento de saúde ou uma simples carona programada. Dependendo do compromisso, porém, as obrigações e as expectativas raramente são simétricas. Diante disso, qualquer escorregão torna o atrito inevitável. Já faz alguns meses que os participantes do mercado financeiro não conseguem trocar mais do que algumas palavras sem falar em taxas de juro. É Selic pra cá, expectativa com Fed pra lá, curva abrindo acolá e por aí vai. Os juros de fato subiram em todo o mundo nos últimos anos. Foi a forma que os banqueiros centrais encontraram de impedir que a inflação disparasse em meio à pandemia, especialmente nas economias desenvolvidas. Até o Japão abandonou os juros negativos. Entre o fim de 2023 e o início de 2024, começaram a surgir sinais de que não seria necessário subir os juros ainda mais. Mas começar a cair é outra história. Os participantes do mercado vinham esperando do Fed um compromisso de que os juros cairiam logo. Acreditaram que o Fed começaria a baixar os juros em março, depois maio, então junho… E nada. O banco central norte-americano não se comprometeu com o mercado. Optou por manter o compromisso de domar de uma vez por todas o dragão da inflação. Por aqui, os juros altos por lá somados a turbulências internas também abalaram compromissos. Obrigaram o Copom a abandonar a sinalização clara de novos cortes de juros — carinhosamente chamada de forward guidance. Mas a esperança nunca morre. O Fed divulga hoje a ata de sua mais recente reunião de política monetária. Os participantes do mercado aguardam ansiosamente que o Fed sinalize que vai começar a cortar os juros em setembro. Um compromisso desse tamanho parece improvável no momento, mas vai quê… Enquanto os investidores locais esperam a ata e mantêm um olho no fiscal, o mercado se prepara também para o balanço da Nvidia. Para ficar por dentro de como esses compromissos afetam seus investimentos, acompanhe a cobertura de mercados do Seu Dinheiro. |
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| | MAIS SOBRE O AUTOR Ricardo Gozzi É jornalista e escritor. Passou quase 20 anos na editoria internacional da Agência Estado antes de se aventurar por outras paragens. Escreveu junto com Sócrates o livro 'Democracia Corintiana: a utopia em jogo'. Também é coautor da biografia de Kid Vinil. COLABORAÇÃO Dani Alvarenga e Renan Sousa |
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