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Veja um resumo do terceiro dia da Money Week 6ª Edição
A Money Week, o maior evento da América Latina sobre investimentos, continua com força total.
Confira a cobertura completa do terceiro dia do evento, que conta com os maiores nomes do mercado de investimentos.
Preparado? Acompanhe com a gente!
Para liberdade financeira, tudo parte de um novo hábito
Abrindo o terceiro dia da sexta edição da Money Week, o painel “Para liberdade financeira, tudo parte de um novo hábito”, convidou Conrado Navarro, fundador do site e canal do YouTube, Dinheirama. Elias Wiggers, assessor de investimentos na EQI Asset, participou como anfitrião.
De acordo com o fundador, Conrado Navarro - que também é Secretário Municipal de Gestão de Itajubá-SC - desde o princípio, o canal defende que a educação financeira se estrutura em conceitos classificados por ele como básicos e “atemporais”, que nunca serão superados.
“As pessoas confundem o conceito. Ter liberdade financeira não significa ficar sem fazer nada, principalmente, na aposentadoria. Isso não faz sentido dentro do horizonte temporal que temos hoje", comenta Navarro.
Quer conferir mais informações sobre o painel? Clique no botão abaixo:
Investimentos alternativos, de Venture Capital a fundos de investimentos
Os investimentos alternativos são aqueles que não se encaixam nas categorias tradicionais de ativos.
Isso porque, eles são ligados a projetos específicos, nos quais o investidor consegue financiar ou se tornar sócio de empreendimentos em diversas áreas.
Para falar sobre esse tema, a Money Week convidou para esse painel Renato Abissamra, sócio da Spectra Investiments.
Renato Abissamra, esclarece que os investimentos alternativos são aqueles conhecidos como “ilíquidos”, ou seja, aqueles que devem permanecer no portfólio do investidor no longo prazo.
Dessa forma, o perfil investidor para essa modalidade é formado por pessoas que possam dispor do capital durante esse período.
“A relação mais comum para essa classe de investimento se dá entre ‘single family office’, gestores de patrimônio, fundo de pensão institucionais e investidores estrangeiros”, esclarece Abissamra.
O sócio da Spectra informa ainda que os investimentos alternativos são diversificados e estão presentes em todas as fases de uma empresa.
“É possível encontrar ativos em subclasses que compreendem desde o nascimento, crescimento, maturidade, até a fase de morte, conhecida como ‘distressed equity’ - empresas que estão em dificuldades financeiras ou operacionais, inadimplência ou estão em falência”, explica.
O Bitcoin é uma moeda virtual e com ela é possível comprar produtos, serviços ou itens que aceitem essa forma de pagamento.
Já o blockchain, é o banco de dados em que todas as transações feitas com Bitcoin são registradas entre os usuários.
Para debater o comportamento deste mercado, em especial, neste momento em que bancos centrais ao redor do mundo estão discutindo sua regulação, a Money Week convidou Fabricio Tota, diretor de novos negócios do Mercado Bitcoin.
“O mercado de cripto funciona 24x7, ou seja, ocorrem negociações entre os player 24 horas por dia, 7 dias por semana. Além disso, a negociação do mesmo ativo é feita globalmente, o que traz uma característica bastante dinâmica”, explica.
Tota destaca também a questão da emissão dos ativos acontecer de forma descentralizada, sem a figura de um Banco Central. “Esse é o ponto mais interessante, mas que, também, é o mais complicado de entender”, destaca.
O painel mostrou a história de Neto Scardovelli, o médico de alta performance, que é sócio de 18 empresas e que no passado sofria com obesidade e comorbidades, mas que, com uma mudança de hábito, transformou sua vida completamente.
A mediação é de Júlia Waslawick, hostess da EQI Investimentos.
“Eu pesava 150 kg e isso me limitava nos relacionamentos e até na forma como ganhava dinheiro. A partir disso, precisei tomar decisões sobre os rumos da minha vida. Estava em uma situação incômoda e entendi que precisava mudar.
Por recomendação de um professor, fiz especializações em endocrinologia e nutrição. Esse processo de transformação profissional foi meu dando subsídios para mudar também outras áreas da minha vida. Hoje sou médico e também investidor em diversas empresas”, conta Scardovelli.
Liderança feminina no mercado financeiro: desafios e transformações
Segundo dados da B3, apenas 24% dos investidores brasileiros são mulheres. O número é considerado baixo, especialmente, se comparamos ao tamanho da população do gênero femino do país, que se divide entre 50% de homens e mulheres.
Mas, esse cenário tem se transformado e já é possível ver grandes referências atuando no mercado financeiro.
Para debater essa temática, a Money Week convidou Fernanda Mansano, economista e Rafaela Vitória, economista-chefe no Banco Inter.
“Trata-se de um mundo tenso, com muita volatilidade, que muda a toda hora. Para se dar bem, seja homem ou mulher, é preciso ter persistência e disciplina. O aprendizado virá com a prática”, destaca.
Ela completa: “É um mundo ainda muito masculino, mas já evoluiu bastante. Hoje estamos quase em igualdade, estamos mostrando que este é um mercado de trabalho para todos”.
Já Fernanda, reconhece que existem desafios, mas que, também, há muito espaço para conquistar.
“As lideranças ainda são majoritariamente ocupadas pela figura masculina. Mas, vejo muitas mulheres chegando ao mercado. O compartilhamento de exemplos bem sucedidos podem inspirá-las a ir cada vez mais longe”, observa.
Imagine investir no mercado de ações com mais de 400 ativos sem precisar se preocupar com cenário político, econômico ou com os detalhes de cada empresa.
Tudo isso é possível através de um modelo quantitativo.
Para abordar o tema, a Money Week convidou os sócios da Daemon Investimentos, Sérgio Rhein Schirato e João Simões.
O Daemon Nous Global é um fundo quantitativo multimercado que tem como missão usar a inteligência artificial para entregar retornos consistentes, com risco controlado.
A tecnologia usa métodos científicos para identificar fatores de risco na negociação de centenas de ativos globais, que são combinados e diversificados dentro do portfólio.
O mix de investimentos contempla desde ações no Brasil e no exterior, passando por moedas das principais economias, índices globais, commodities agrícolas e industriais, até taxas de juros internacionais, descorrelacionados com o mercado brasileiro.
“Em 2019 decidimos abrir a estratégia do fundo ao público e a primeira cota foi vendida no dia 26 de fevereiro de 2020, uma semana antes da pandemia da Covid-19 estourar”, relembra Sérgio Schirato.
De forma inesperada, o cenário de 2020 foi um teste de fogo que colocou à prova a sistemática do fundo. “O mercado estava volátil, mas conseguimos ajustar os algoritmos e terminar aquele ano com um resultado excepcional de 22% de retorno”, observa.
Visões de cenário econômico e perspectivas de mercado global por David Woo
David Woo, fundador e CEO da David Woo Unbound, é um estrategista global. Trabalhou no Bank of America e em outras instituições.
Hoje, em sua própria empresa, apresenta suas visões de cenário econômico e perspectivas de mercado global.
Veja agora alguns dos principais insights gerados durante a Money Week. A mediação é de Stephan Kautz, economista-chefe da EQI Asset.
“Do meu ponto de vista, teremos um trimestre negativo. Essa é a razão pela qual os mercados estão precificando uma recessão, especialmente, nos próximos trimestres. A razão seria o choque de preços como resultado da guerra entre Rússia e Ucrânia.
O crescimento nominal do PIB ainda está forte. Acho que, tecnicamente, teremos uma recessão muito curta. Acredito que teremos um crescimento positivo do PIB no terceiro trimestre, o que deve incentivar o Fed a continuar subindo os juros.
Provavelmente, veremos uma recessão real no final do ano e somente em resposta ao aperto agressivo do Fed”.