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Veja um resumo do primeiro dia da Money Week 6ª Edição
A Money Week, o maior evento da América Latina sobre investimentos começou hoje (18) e segue até sexta-feira (22).
Durante esse período, você tem a chance de aprender com os maiores estrategistas do mercado e ter acesso aos melhores insights para criar uma estratégia de investimentos mais assertiva e de acordo seus objetivos.
Quer saber tudo o que rolou no primeiro dia? Acompanhe com a gente!
Como escolher os melhores investimentos em um cenário incerto?
Para debater o tema, o sócio e co-fundador da EQI Investimentos Roberto Varaschin recebeu Heloisa Cruz, gestora do Fundo Stoxos; e Luiz Nunes, sócio-fundador e CEO da Forpus Capital.
Com forte inflação global, uma guerra na Europa encarecendo combustíveis e alimentos, a China com a política de Covid zero ameaçando a cadeia de suprimentos e o receio de uma recessão logo à frente nos EUA e na Europa, não teria como o Brasil não ser impactado pela volatilidade do momento de incertezas.
No entanto, o Banco Central brasileiro saiu à frente e começou bem antes a elevação da taxa básica de juros, Selic, o que, no cenário atual, coloca o país em uma situação mais confortável, com revisões para a inflação e para o Produto Interno Bruto (PIB).
“O Brasil está em uma situação bem diferente do restante do mundo. Tirando o contexto eleitoral, o Brasil tem surpreendido em termos de crescimento. Quando você fala com as empresas, elas estão bastante empolgadas, com muitas possibilidades de lucro”, diz Helô Cruz, da Stoxos.
Ela aponta ainda, que antes da pandemia, o país já vinha de um cenário adverso e, portanto, qualquer pequena melhora irá impactar o PIB.
“Em um cenário como esse, com o mundo inteiro indo muito mal, quem conseguir crescer um pouquinho já estará na frente”, pondera Luiz Nunes, da Forpus.
O ano de 2021 foi um ano histórico para as startups brasileiras, que tiveram 200% de aumento no número de aportes.
Mas o contexto agora é outro. Para falar sobre o momento atual das empresas que seguem um modelo de negócios inovador e escalável, o apresentador Luiz Razia entrevistou Frederico Pompeu, head do boostLAB, parceiro do BTG Pactual, e colunista da Exame.
“Startup é um nome bonito para uma nova maneira de fazer um negócio, não necessariamente dependente de tecnologia. A tecnologia veio para facilitar”, começa explicando Pompeu.
“Quando a taxa de juros é baixa e o custo do dinheiro é zero, o custo de sonhar é infinito. Porque se você deixar o dinheiro investido, ele vai te render muito pouco. O investidor fica muito mais propenso a tomar risco e as startups se beneficiaram muito disso. A gente chegou a ver até financiamentos para teses que não se sustentavam”, diz.
Para os iniciantes no tema startups, ele recomenda que o investimento seja feito via fundos. Investir diretamente nas empresas é algo para quem tem condições e disponibilidade para entender muito bem a tese.
Conhecer bem seu perfil de investidor e fazer um rebalanceamento correto de carteira são dois passos fundamentais para ter uma carteira de sucesso. Daniel Nigri, fundador e CEO do Dica de Hoje Research, e Rafael Zattar, da Carteira Z, debateram o tema na Money Week.
Nigri começou relembrando a transformação do mercado de renda variável, com a chegada de muitos investidores pessoas físicas nos últimos anos – hoje, ultrapassando 4 milhões de investidores. Para ele, muita gente entrou no mercado sem saber ao certo do que estava participando.
“A pessoa é movida pela ganância. Ela só sai da zona de conforto da renda fixa para a venda variável se ela percebe que pode ter um benefício melhor. Mas eu acho que, antes, você deve aprender. E isso vale para qualquer coisa na vida. Ninguém dirige sem ter aula primeiro e tirar carteira de motorista. É preciso aprender, entender o que está fazendo ao investir em ações e fundos imobiliários. Por isso, pode ser interessante dar esse primeiro passo investindo em fundos de investimento , pelo menos enquanto se está aprendendo”, recomenda.
Zattar concorda que a gestão profissional é o melhor caminho para os iniciantes. “A pessoa não consegue cobrir todo o mercado e é melhor delegar a técnicos. Para começar nos investimentos é preciso saber seu perfil e montar uma carteira de acordo com seu nível de tolerância a risco. Tem gente muito boa do mercado, com décadas de mercado, que tem 70% do patrimônio em renda fixa. Quem está começando agora quer ter uma exposição muito maior? É preciso ir com calma para não tomar decisões inadequadas”, complementa.
Aprenda mais com Nigri e Zattar, clicando no botão abaixo:
Como investir fora do Brasil com isenção de impostos
O head da EQI Internacional Gustavo Strauch conversou na Money Week com Sabrina Loureiro, head de treinamento da Avenue, para desmistificar “dores” que o brasileiro tem para investir no exterior.
Mas por que ter investimento lá fora? Segundo Strauch, simplesmente ao avaliar os hábitos de consumo, o brasileiro vai perceber que consome globalmente, mas investe localmente.
“A bolsa brasileira é a 18ª ou 19ª bolsa brasileira. Já as bolsas americanas Nyse e Nasdaq são as primeiras e respondem por mais da metade do mercado global, então ninguém diversifica corretamente se não está lá”, diz Sabrina Loureiro.
Para Strauch, o correto é ter pelo menos 20% do portfolio no exterior, mas o tema ainda é novo para o brasileiro e é novo também para a indústria, especialmente em termos de tributação.
Veja outros detalhes desse painel, clicando no botão abaixo:
Para falar de passado e presente do mercado financeiro, a Money Week recebeu Rodrigo Campos, gestor de portfolio de recursos, e Luiz Fernando Alves, sócio-fundador da Versa Gestora de Recursos.
“A Selic a 2% causou uma distorção grande na bolsa e na economia como um todo. As pessoas foram para a bolsa sem saber o que estavam fazendo. Agora, falam alarmadas que o papel caiu 90%. E eu pergunto: o preço antes estava certo? O NFT de macaquinho caiu, mas será que ele estava precificado corretamente em US$ 2 milhões?”, questiona Campos.
Ele enxerga, além da inegável crise global, uma correção nas bolsas por conta do boom que a taxa de juros baixa proporcionou à renda variável. Sobre a crise, no entanto, ele revelou nunca ter vivenciado algo semelhante.
“Esta crise de hoje é diferente de todas as outras que já vivi. Na crise do México, Rússia, Ásia, 2008, era sempre uma crise localizada, você sabia para onde andar. Agora, estamos na mão de gente que nunca viu inflação. Qualquer grito que você ouve no pregão, você sai correndo. Eu nunca vi uma experiência assim, em nível global”, conclui.
Alves é da mesma opinião. “O cenário é novo e não dá para ver nada. A única coisa que dá para ver é que temos um enxugamento de liquidez. Mas se os preços vão se acomodar ou se vamos cair em recessão muito forte, não dá para dizer”, avalia.
O apresentador Luiz Razia e o assessor de investimentos e sócio da EQI Investimentos, Kleber Falchetti, falaram sobre as atuais quedas acentuadas das bolsas de valores, em especial a bolsa brasileira – no chamado de bear market, que é o contrário do bull market, quando os mercados vivem um período de altas.
Falchetti começou o bate-papo questionando os investidores: “O que levou você a entrar na bolsa? Foi a ‘foto’ da alta da B3 entre 2016 e 2019 ou você realmente acredita no mercado de ações?”.
Para ele, boa parte dos novos investidores da bolsa não fez corretamente “o dever de casa”. Apenas se deixou guiar pelo momento.
“As coisas simples e de fácil entendimento parecem não convencer no mercado de ações. Mas antes de optar por análise fundamentalista ou gráfica, falar de preço-alvo, você tem que saber qual a sua tolerância a risco”, diz, recomendando que todos façam um teste básico de perfil de investidor (ou suitability) antes de investir.
Com tanta informação hoje disponível na internet sobre mercado, é fácil o investidor se perder.
E os educadores e influenciadores podem te ajudar. Para falar disso, a Money Week recebeu Caroline Dias e André Dias, conhecidos como irmãos Dias, que possuem um podcast voltado à finanças e investimentos.
Carol começou falando que é o hábito que faz um investidor: “É preciso saber quanto se ganha, ter constância e disciplina, para que você faça os investimentos para buscar a independência, a liberdade financeira e o conforto desejados. Tudo começa com um bom diagnóstico financeiro”, diz a influenciadora.
“A organização é o primeiro passo de todo investidor. É preciso gastar menos do que se ganha. Se a conta não está fechando, tem que ter renda extra ou corte de gastos”, complementa André.
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