"Se você quer uma mudança permanente, pare de focar no tamanho de seus problemas e comece a focar no seu tamanho"
T. Harv Eker, autor
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FMI eleva a projeção para o PIB do Brasil em 2022 e piora a de 2023. Leia aqui.
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ECONOMIA
FMI eleva a projeção para o PIB do Brasil em 2022 e piora a de 2023
Foto: Agência Brasil
O Fundo Monetário Internacional, o FMI, informou nesta terça-feira (26) que elevou novamente a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2022, de uma alta de 0,8% em abril para 1,7% agora. Apesar de ser a maior revisão para cima anunciada pelo organismo, conforme o relatório Perspectiva Econômica Mundial (WEO, na sigla em inglês), publicado hoje, o PIB do Brasil vai crescer menos que a média mundial e a de seus pares emergentes.
Por outro lado, a expansão do Brasil deve apoiar o PIB da América Latina, de acordo com o FMI. "A América Latina e o Caribe também tiveram uma revisão para cima, de 0,5 ponto porcentual, em 2022, como resultado de uma recuperação mais robusta nas grandes economias", diz o fundo, no documento, citando países como Brasil, México, Colômbia e Chile.
Cortes para o próximo ano. Para 2023, o FMI promoveu um novo corte em suas projeções e espera que a economia brasileira cresça 1,1% e não mais 1,4%, como havia estimado em abril. Novamente, aqui, a redução das previsões foi em ritmo mais ameno do que a de outros países. Ainda assim, passadas as eleições presidenciais no Brasil, a economia deve se expandir abaixo do PIB global e dos mercados emergentes, prevê o fundo.
Mercados operam em alta antes de decisão monetária do Fomc
No início desta quarta-feira (27), os índices futuros de Nova York e bolsas da Europa operam em alta no aguardo da decisão sobre a nova taxa de juros dos EUA, que deve ser anunciada nesta tarde pelo Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed). O mercado espera uma alta de 0,75 ponto percentual na taxa básica. Nas últimas semanas, o Fed e outros bancos centrais em todo o mundo anunciaram apertos monetários mais agressivos com o intuito de conter a elevada inflação em um cenário de desaceleração econômica gradual.
Além disso, os investidores devem reagir durante o dia às notícias das novas projeções do FMI para crescimento global, que foram reduzidas para 2022 e 2023 com a preocupação de uma possível recessão. De acordo com o relatório da instituição, é esperado que a economia global cresça 3,2% em 2022, desacelerando para uma taxa de 2,9% do PIB em 2023.
Por aqui, os maiores destaques na agenda de índices são a divulgação dos dados do saldo da dívida pública em junho e do fluxo cambial semanal. Por outro lado, ainda na manhã, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem reunião virtual com a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen. O Ibovespa fechou ontem (26) com queda de 0,50%. Em Nova York, o Dow Jones perdeu 0,71%, S&P 500 recuou 1,15% e Nasdaq teve baixa de 1,87%. Confira os detalhes do pregão aqui.
Os maiores exportadores de gás natural liquefeito. Foto: Statista
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EMPRESAS
Neoenergia (NEOE3): lucro líquido sobe 7% no 2T22, para R$ 1,1 bilhão
Foto: Neoenergia/Divulgação
A Neoenergia (NEOE3) apurou lucro líquido de R$ 1,1 bilhão no segundo trimestre deste ano, alta de 7% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado dos seis primeiros meses do ano, o lucro da companhia somou R$ 2,3 bilhões, alta de 14% em base anual de comparação.
O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) aumentou 40% no período, alcançando R$ 3,2 bilhões. No semestre, o Ebitda somou R$ 6,4 bilhões, também alta de 40%. De abril a junho, a receita da Neoenergia teve elevação de 1% em comparação com o mesmo período de 2021, para R$ 9,642 bilhões. Durante o segundo trimestre, a empresa viu a adição de 309 mil clientes, totalizando R$ 15,9 milhões de unidades consumidoras.
Transmissão lidera investimentos. Segundo a Neoenergia, no primeiro semestre os investimentos totalizaram R$ 4,6 bilhões, aumento de 30%. Deste montante, R$ 2,5 bilhões foram aportados no negócio de distribuição e R$ 909 milhões em transmissão, totalizando R$ 3,4 bilhões.
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RADAR DE EMPRESAS
Na segunda-feira (25), Esteves Colnago, secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, entrou em contato com o Banco do Brasil (BBAS3) e outras estatais pedindo para aumentar o pagamento de proventos bimestralmente, informa reportagem do Valor. Em resposta, o BB disse que não será possível atender o pedido e que é referência no relacionamento com acionistas e já distribui dividendos trimestralmente desde 2007.
O Carrefour (CRFB3) divulgou nesta terça-feira (26) seu balanço do segundo trimestre de 2022 (2T22). O lucro líquido ajustado subiu 1,3% e alcançou R$ 600 milhões. A margem bruta da companhia foi de 19%, diminuição de 1,4 ponto percentual sobre o 2T21. Segundo Murciano, esse encolhimento se relaciona à inflação do período, que o grupo absorveu.
08h00: Roberto Campos Neto participa da abertura do evento fechado "Workshop Iniciativa de Mercado de Minas e Energia", do Ministério de Minas e Energia (MME), em Brasília;
08h00: FGV publica Sondagem da Indústria em julho;
09h30: Dept° do Comércio dos EUA divulga encomendas de bens duráveis em junho;
09h30: Deptº do Comércio dos EUA divulga Estoques no Atacado em junho;
09h30: BC divulga Concessões crédito livre de março e abril;
10h00: Paulo Guedes tem reunião virtual com a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellenl;
14h30: BC atualiza dados de fluxo cambial e posição dos bancos até 31/5;
14h30: Tesouro divulga Relatório Mensal da Dívida de junho;
15h00: Coordenador-geral de Operações da Dívida Pública do Tesouro Nacional, Luís Felipe Vital, concede entrevista sobre RMD de junho;
15h00: Fed divulga decisão sobre juros;
15h30: Coletiva com presidente do Fed, Jerome Powell;
18h00: Paulo Guedes recebe o diretor-executivo da Eurasia Group para as Américas, Christopher Garman, para reunião no Ministério da Economia.
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