"Os dois dias mais importantes da sua vida são o dia em que você nasceu e o dia em que você descobre por que você nasceu"
Mark Twain
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Iguatemi (IGTI11) aumenta em 30% nas vendas do 2T22 ante 2019; recorde é de R$ 4,3 bilhões. Leia aqui.
Fed espera aumento da pressão inflacionária nos EUA; cresce o temor por recessão. Confira.
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EMPRESAS
Iguatemi (IGTI11) aumenta em 30% nas vendas do 2T22 ante 2019; recorde é de R$ 4,3 bilhões
Foto: Iguatemi/Divulgação.
A Iguatemi (IGTI11) divulgou nesta quarta-feira (13) a prévia operacional do segundo trimestre de 2022, apontando um aumento de 30,2% contra o mesmo período de 2019, um ano antes do início da pandemia, alcançando R$ 4,3 bilhões. De acordo com apresentação da companhia, os oito shoppings administrados pelo grupo cresceram, juntos, 30% em comparação aos meses de abril a junho de 2019, período pré-pandemia. Isso impulsionou as vendas, que atingiram recorde para o período.
Em relação ao indicador de vendas mesmas lojas (SSS), a Iguatemi afirmou alta de 31% também na base de comparação do segundo trimestre de 2019. "Na performance por segmento, tivemos Moda, Calçados, Artigos de Couro registrando um crescimento de 51,2% e Artigos Diversos, Saúde & Beleza, Joalherias crescendo 31,4%, respectivamente, versus o mesmo período de 2019", diz a apresentação.
Custos de ocupação históricos. A Iguatemi afirmou que a retomada das vendas, atrelada às economias no condomínio, continua trazendo espaço para retirada dos descontos. E além disso, o grupo ressaltou que a recuperação das vendas e esforços de contenção dos custos de condomínio levaram ao retorno aos custos de ocupação históricos, "o que nos possibilitou não só aumentar a cobrança dos aluguéis atuais, como também receber aluguéis passados, refletindo uma inadimplência negativa de 2,3% no trimestre, conforme abaixo."
Nesta quinta-feira (14), os investidores aguardam mais um dado de inflação dos EUA, o PPI (ou índice de preços ao produtor), enquanto os índices futuros de Nova York e bolsas europeias operam em baixa. O Fed não planeja mais descartar um aumento de 100 pontos-base na taxa de juros norte-americana, e o Raphael Bostic, do Fed de Atlanta, afirma que o "relatório de inflação de junho sugere que o índice não está se movendo de forma positiva". Ontem foi divulgado o Livro Bege do Fed, e tudo indica que as preocupações com uma iminente recessão dominam o sentimento do mercado em grande parte dos Estados Unidos.
Na agenda corporativa desta quinta-feira, grandes bancos como o JPMorgan Chase e o Morgan Stanley devem divulgar seus balanços comerciais, dando sinais mais fortes em relação ao desempenho do mercado financeiro em meio à alta inflação.
No Brasil, aguarda-se ainda hoje a divulgação do IBC-BR, pelo Banco Central, assim como as projeções econômicas do Ministério da Economia. Ontem, a Câmara dos Deputados aprovou em segundo turno o texto-base da PEC dos Benefícios, com 469 votos favoráveis, 17 contrários e duas abstenções. Todos os destaques com sugestões de mudanças apresentados pelas bancadas foram rejeitados pela maioria dos parlamentares. Agora o texto segue para promulgação pelo Congresso Nacional. O Ibovespa fechou o pregão de quarta-feira (13) em queda de 0,40%, aos 97.881,16 pontos. Em Nova York, o Dow Jones caiu 0,67%, S&P 500 perdeu 0,45% e Nasdaq recuou 0,15%. Confira os detalhes do pregão aqui.
Quão perto estão os países de fechar a brecha de gênero? Foto: Statista
O QUE MEXE COM SEU BOLSO HOJE
INTERNACIONAL
Fed espera aumento da pressão inflacionária nos EUA; cresce o temor por recessão
Foto: Jim Lo Scalzo/EPA, via Shutterstock.
O Federal Reserve (Fed) divulgou nesta quarta (13) o Livro Bege, documento elaborado pelos membros da instituição com dados de pesquisas feitas com economistas, analistas, empresários e agentes de mercado de doze distritos dos EUA — cujo levantamento e a análise servem como orientação para as reuniões do banco central sobre política monetária.
Em todos os distritos pesquisados, foram reportados aumentos "substanciais" de preços em todos os estágios de consumo. A alta de custos em alimentos, commodities e energia em especial, combustíveis seguiu significativa, ainda que várias empresas tenham registrado desaceleração na inflação para essas categorias. Mesmo mais lento que nos meses recentes, os aumentos permaneceram "historicamente elevados", diz o documento.
Receio de possível recessão. A maioria das empresas contatadas nos EUA espera que pressões inflacionárias sigam persistentes ao menos até o fim do ano. O risco e o temor de recessão foram mencionados no levantamento — e o receio aumentou desde a última pesquisa, em junho. O Livro Bege apresenta também que diversos distritos demonstraram preocupações com menor demanda futura, mesmo com o "poder de precificação" estável. Em alguns setores, como viagens e hospedagem, as companhias foram "bem sucedidas" em passar aumentos de preços consideráveis aos clientes com pouca ou nenhuma reação.
Carteira recomendada: BTG recomenda compra de Magazine Luiza (MGLU3). Entenda.
Redução de preços e aumento de anúncios:Netflix(NFLX34) fecha parceria com a Microsoft(MSFT34) em plano de assinatura com anúncios. Veja.
PIB em baixa: IFI piora previsão para o PIB em 2023 com aprovação da PEC dos Benefícios. Saiba mais.
RADAR DE EMPRESAS
A Ativa Investimentos elevou o preço-alvo da BRF (BRFS3) de R$ 14,90 para R$ 17,20 reiterando a recomendação neutra para a compra de ações. O potencial de alta é de 117%. De acordo com o relatório divulgado nesta quarta-feira (13), os analistas revisaram o preço da BRF, devido aos números em exportações, que estão refletindo o ambiente favorável de preços e volumes de carne de frango.
Após a conclusão da venda da fatia da Petrobras (PETR4) na Gaspetro para a Compass, da Cosan (CSAN3), a empresa, em conjunto com a Mitsui, anunciou a mudança do nome da holding. Agora, a distribuidora de gás será chamada de Commit Gás. Renato Fontalva foi nomeado como novo presidente da companhia.