"Embora ninguém possa voltar atrás e começar tudo de novo, qualquer um pode ter um ótimo final"
Carl Bard
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Petrobras (PETR4): Conselho aprovará diretriz para formação de preços; entenda a mudança. Leia aqui.
Assaí (ASAI3): lucro líquido sobe 20,7% no 2T22, com maior controle de custos e alta nas vendas. Confira.
EDP Brasil (ENBR3) registra lucro líquido de R$ 381 milhões no 2T22, alta de 10,6%. Entenda.
Meta (M1TA34), dona de Facebook, Whatsapp e Instagram, tem receita com queda anual inédita e recuo no lucro por ação. Veja.
Dólar recua 1,84%, a R$ 5,2509, após Fed acenar com moderação em alta de juros. Saiba mais.
PETROBRAS
Petrobras (PETR4): Conselho aprovará diretriz para formação de preços; entenda a mudança
Foto: Agência Brasil
A Petrobras (PETR4) comunicou ao mercado nesta quarta-feira (27) que o seu Conselho de Administração se reuniu pela manhã e aprovou uma Diretriz de Formação de Preços no Mercado Interno (Diretriz). De acordo com a estatal, a proposta da diretriz é aumentar a supervisão da política de preços da estatal pelo órgão, mas que mantém a decisão sobre os reajustes a derivados de petróleo e gás natural com a diretoria executiva.
"A Diretriz incorpora uma camada adicional de supervisão da execução das políticas de preço pelo Conselho de Administração e Conselho Fiscal, a partir do reporte trimestral da Diretoria Executiva, formalizando prática já existente", informou a companhia em nota. O documento, arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), reafirma ainda que a aprovação da Diretriz "não implica em mudança das atuais políticas de preço no mercado interno, alinhadas aos preços internacionais, e tampouco no Estatuto Social da companhia", destaca.
Maior controle da política de preços. Para mudar a governança dos reajustes, a Petrobras teria que levar a proposta de mudança do Estatuto Social a uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE). A Diretriz pode ser consultada na íntegra no site da Petrobras, informou a companhia.
Índices futuros operam em baixa; PIB dos EUA no 2T22 e IGP-M no Brasil marcam o dia
Com a elevação recente dos juros em mais 75 pontos-base pelo Federal Reserve (Fed), os índices futuros de Nova York operam em baixa, enquanto as bolsas europeias operam sem sentido definido na manhã desta quinta-feira (28). O Fed busca ainda controlar a crescente inflação, mas reconheceu que eventualmente pode optar por uma desaceleração do ritmo dos aumentos.
Durante esta quinta-feira, os mercados aguardam a mais recente leitura do PIB dos EUA para o 2T22, que poderá dar mais pistas sobre o estado da economia. Hoje ainda esperam-se os resultados corporativos de empresas como Apple, Amazon, Intel e Comcast.
No Brasil, investidores seguirão de perto, na agenda econômica, os dados sobre a criação formal de empregos e os novos dados de inflação medidos pelos IGP-M de julho. Por outro lado, hoje também divulgarão seus resultados antes da abertura do mercado Ambev (ABEV3), Santander Brasil (SANB11) e Gol (GOLL4) — com potencial para movimentar a B3 durante o resto do dia. Após o fechamento da bolsa, cerca de uma dezena de empresas planeja igualmente divulgar seus resultados. O Ibovespa fechou ontem (27) com alta de 1,67%. Em Nova York, o Dow Jones ganhou 1,37%, S&P 500 avançou 2,62% e Nasdaq teve alta de 4,06%. Confira os detalhes do pregão aqui.
Onde a tecnologia 5G tem sido implantada. Foto: Statista
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EMPRESAS
Assaí (ASAI3): lucro líquido sobe 20,7% no 2T22, com maior controle de custos e alta nas vendas
Foto: Assaí/Divulgação
O Assaí (ASAI3) juntou-se à lista de redes de supermercados que confirmaram nesta semana o aumento das vendas do setor de varejo no segundo trimestre, apesar da alta da inflação. A empresa apurou lucro líquido de R$ 319 milhões no período. O número representa alta de 20,7% em relação ao mesmo intervalo de 2021.
O resultado, de acordo com a empresa, foi em parte impulsionado por um maior volume de vendas e pelo recuo dos preços das commodities atrelados ao aumento de juros, promovido por bancos centrais ao redor do mundo para conter a alta inflação — cenário complexo que continua dando indícios de que uma recessão global pode estar se aproximando. Os últimos meses, marcados por incertezas no mercado e apertos monetários, foram bem mais favoráveis do que prejudiciais para o Assaí: de acordo com a companhia, a empresa conseguiu controlar os custos que sempre pesaram no seu desempenho, abrindo a janela para o aumento do lucro e das margens.
Controle de despesas alavancou lucro. Por outro lado, a receita líquida da companhia avançou 32,8% na base anual, para R$ 13,29 bilhões. As despesas com vendas — tanto gerais quanto administrativas — resultaram em 9,0% da receita líquida, com redução de 0,6 ponto percentual em relação ao segundo trimestre do ano anterior. Segundo a nota publicada pela empresa, esse controle de despesas alavancou o lucro operacional da companhia, que foi de R$ 978 milhões no segundo trimestre — alta de 30% em relação ao mesmo período de 2021— com uma margem de 7,4%.
Lucro em alta: EDP Brasil (ENBR3) registra lucro líquido de R$ 381 milhões no 2T22, alta de 10,6%. Entenda.
Queda histórica:Meta(M1TA34), dona de Facebook, Whatsapp e Instagram, tem receita com queda anual inédita e recuo no lucro por ação. Veja.
Câmbio sob controle: Dólar recua 1,84%, a R$ 5,2509, após Fed acenar com moderação em alta de juros. Saiba mais.
RADAR DE EMPRESAS
O Pão de Açúcar (PCAR3) informou nesta quarta-feira (27) que obteve prejuízo líquido consolidado de R$ 172 milhões no segundo trimestre de 2022, revertendo o lucro líquido de R$ 3 milhões do 2T21. No 1T22, o GPA havia reportado lucro líquido de R$ 1,4 bilhão.
A Intelbras (INTB3) informou nesta quarta-feira (27) que vai pagar R$ 41,4 milhões em dividendos aos seus acionistas. O valor dos proventos por ação será de R$ 0,12, que serão pagos em 15 de agosto. Apenas os investidores com ações da Intelbras no dia 1º de agosto terão direito de receber os rendimentos.