"Para conquistar o sucesso, você precisa aceitar todos os desafios que vierem na sua frente. Você não pode apenas aceitar os que você preferir"
Mike Gafka
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Tesla (TSLA34) vende 75% de seus bitcoins um ano após investir na criptomoeda. Leia aqui.
Petrobras (PETR4): produção total do 2T22 tem queda de 5,1% na comparação anual. Confira.
Passagem aérea tem o preço mais alto em quase 10 anos. Entenda.
Venda da Oi Móvel pode ser revista com disputa pelo roaming, diz Anatel. Veja.
Gerdau (GGBR4) deve priorizar "agressiva distribuição de dividendos". Saiba mais.
INTERNACIONAL
Tesla (TSLA34) vende 75% de seus bitcoins um ano após investir na criptomoeda
Foto: Pexels
A Tesla (TSLA34) anunciou nesta quinta-feira (21) que vendeu 75% dos bitcoins que tinha comprado há pouco mais de um ano. A fabricante de automóveis elétricos destaca que a venda acrescentou US$ 936 milhões ao balanço do 2T22 da Tesla, mas também informou que havia tido uma baixa contábil no resultado, ligada à moeda digital.
A empresa entrou no mercado de criptomoedas, especificamente os bitcoins, no ano passado, ao revelar que possuía US$ 1,5 milhão na criptomoeda quando ela era negociada acima de US$ 28 mil. O preço do bitcoin recuou abaixo de US$ 17,7 mil em meados de junho, conforme a CoinDesk, em meio a uma piora nos mercados de criptomoeda.
Adeus bitcoin? Não foi a primeira vez que a Tesla vendeu bitcoins ou teve prejuízo no resultado trimestral por causa de investimentos na criptomoeda. A companhia registrou custo de cerca de US$ 101 milhões com bitcoins em 2021, quando também vendeu parte desses ativos. O CEO da Tesla, Elon Musk, tem sido um comentarista assíduo sobre moedas digitais. Quando a empresa revelou que possuía bitcoins em sua carteira, no ano passado, ele disse que passaria a aceitar pagamentos em criptomoedas na Tesla. Contudo, suspendeu essa política pouco depois, citando preocupações com os altos níveis de combustível fóssil usados para a mineração dos bitcoins.
Bolsas mundiais operam sem direção definida; continua temporada de balanços nos EUA
Nesta sexta-feira (22), os índices futuros de Nova York recuam, operando em sentido contrário às bolsas da Europa, que iniciaram o dia estáveis, apesar do aumento de 50 pontos-base da taxa de juros pelo BCE. Na agenda de hoje, continua o foco na temporada de balanços de empresas nos EUA, com destaque para American Express, Verizon e Twitter, que devem divulgar seus resultados ainda nesta manhã.
No Brasil, uma das notícias que mais pode repercutir durante o dia é a queda de produção da Petrobras no segundo trimestre de 2022. A estatal afirma que o resultado não impacta o guidance de produção para 2022, de 2,6 MMboed, com variação de 4% para mais ou para menos deste ano.
O Ibovespa fechou ontem (21) com leve alta de 0,76%. Em Nova York, o Dow Jones ganhou 0,51%, S&P 500 avançou 0,99% e Nasdaq teve alta de 1,36%. Confira os detalhes do pregão aqui.
Moedas latinoamericanas se devaluando contra o dólar. Foto: Statista
O QUE MEXE COM SEU BOLSO HOJE
EMPRESAS
Petrobras (PETR4): produção total do 2T22 tem queda de 5,1% na comparação anual
Foto: Agência Brasil
A Petrobras (PETR4) divulgou nesta quinta-feira (21) que teve no segundo trimestre de 2022 produção média comercial de 2,334 milhões de barris diários de óleo equivalente, queda de 6% em relação a igual período em 2021. Sobre o trimestre imediatamente anterior, a retração foi de 5,2%, disse a companhia em seu relatório de produção. No total, incluindo a parcela que não é comercializada, a produção da Petrobras foi de 2,653 milhões de boe/d, queda de 5,1% ante o 2T21.
A produção brasileira de petróleo foi de 2,114 milhões de barris por dia (bpd), equivalente a um recuo de 5% sobre a comparação anual. Já a produção interna de gás natural foi de 502 milhões boe/d, baixa de 4,9% na mesma base comparativa. No pré-sal, foram extraídos 1,609 milhão de bpd no segundo trimestre de 2022, recuo de 0,7% ante o segundo trimestre de 2021.
Capacidade em alta. No relatório, a Petrobras afirma ainda que a produção de derivados subiu 1,7% ante o 2T21, para 1,771 milhão de bpd. O total de vendas de derivados caiu 2,4% na comparação interanual. Já o fator de utilização da capacidade das refinarias ficou em 89% no segundo trimestre do ano.
Inflação pelas nubens: Passagem aérea tem o preço mais alto em quase 10 anos. Entenda.
Briga judicial:Venda da Oi Móvel pode ser revista com disputa pelo roaming, diz Anatel. Veja.
Mais dividendos:Gerdau(GGBR4) deve priorizar "agressiva distribuição de dividendos". Saiba mais.
RADAR DE EMPRESAS
A XP divulgou suas impressões sobre o novo projeto da Klabin (KLBN11), o "Figueira", com investimento bilionário, anunciado na quarta-feira (20). A fábrica de papelão, que vai custar R$ 1,57 bi, levantou questionamentos no mercado sobre o impacto e alocação de capital envolvidos no projeto e recebeu críticas até do Conselho de Administração da companhia.
O setor de varejo sofreu em 2022 com os danos na pandemia, a guerra entre Rússia e Ucrânia, a inflação crescente e a possibilidade da desaceleração da economia global. Porém, na perspectiva do BTG Pactual (BPAC11), empresas como Via (VIIA3), Magazine Luiza (MGLU3) e Americanas (AMER3) podem vir com melhores margens operacionais do que o esperado.