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PANDEMIA
Mortes por Covid aumentam em Xangai e endurecem os bloqueios
Foto: AFP/ Reprodução de vídeo no YouTube
Xangai, a maior cidade da China, registrou 39 mortes por Covid-19 neste domingo (24), o maior número desde o início do confinamento uma semana atrás. A cidade detectou os primeiros óbitos em 18 de abril, enquanto casos novos, porém menos graves, chegaram à casa dos milhares nas últimas semanas. Ao todo, são 87 óbitos e 22.000 novas infecções.
Xangai está sob um bloqueio quase total desde o início de abril, uma medida do governo chinês que atingiu as cadeias de suprimentos em todo o país. Pequim, alertou para uma situação difícil devido ao aumento de infecções.
Déjà vu? A China luta para erradicar seu pior surto de Covid-19 em dois anos, com bloqueios severos e testes em massa, mantendo sua política de "Covid Zero" que atingiu a economia e o moral da população. "O risco de transmissão contínua e oculta é alto e a situação é difícil. A cidade inteira deve agir imediatamente", disse Tian Wei, funcionário da prefeitura de Pequim, a repórteres.
Alta global dos juros e surto de Covid na China movimentam mercados
As bolsas mundiais operam completamente no vermelho nesta segunda-feira (25). A perspectiva de crescimento global mais fraco, com taxa de juros mais altas, tem resposta defensiva dos investidores. Além disso, bloqueios contra a Covid-19 na China, após o aumento no número de mortes em Xangai acende um alerta no mercado. A agenda de indicadores reserva dados do IPCA-15 e do IGP-M nesta semana, que antecedem a reunião do Copom prevista para os dias 3 e 4 de maio.
Na sexta (22), em meio ao feriado prolongado, o Ibovespa despencou 2,86%, aos 111.077,51 pontos, emendando a quinta queda diária e a terceira semanal. Veja detalhes da sangria.
Lá fora, o clima não foi diferente. As perdas de todos os índices de Nova York não foram menores que 2%: o Dow Jones recuou 2,81%, o S&P 500 caiu 2,77% e o Nasdaq perdeu 2,55%.
Crescimento do comércio eletrônico da China fica atrás do resto do mundo. Foto Statista
O QUE MEXE COM SEU BOLSO HOJE
ECONOMIA
Dólar dispara 4%, maior alta diária em dois anos
Foto: Pixabay
Após semanas de uma trajetória de baixa no câmbio, com direito a corte nas projeções para o final do ano, o dólar sentiu um impacto de grande peso com o movimento do cenário internacional durante o feriado de Tiradentes. Na sexta-feira (22), a moeda norte-americana fechou em forte alta de 4%, cotada a R$ 4,8051, depois de oscilar entre 4,6724 e R$ 4,8390. Foi a maior valorização em um dia desde março de 2020.
Os investidores repercutiram a fala do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, que disse ser apropriado que o Fed aja em ritmo "um pouco mais rápido" e reiterou que um aumento de juros de 50 pontos-base será uma opção na próxima reunião de política monetária.
Venda para controlar. O Banco Central chegou a intervir com a venda de US$ 571 milhões no mercado à vista de câmbio, sendo a primeira operação do tipo neste ano, após a disparada de 4,8% da moeda.