Jair Bolsonaro reuniu aliados e apoiadores em uma manifestação ontem, na avenida Paulista, com um público estimado pelo Monitor do Debate Político, vinculado à USP e ao Cebrap, em 45 mil pessoas. O ex-presidente fez um discurso de 25 minutos para reforçar a pressão pelo projeto que anistia os réus do 8 de janeiro, e defendeu também a própria inocência e uma eventual candidatura nas próximas eleições. "Eleições 2026 sem Jair Bolsonaro é negar a democracia, escancarar a ditadura no Brasil. Se o voto é a alma da democracia, a contagem pública do mesmo se faz necessária", disse. O protesto reuniu sete governadores: Tarcísio de Freitas, de São Paulo, Romeu Zema, de Minas Gerais, Ratinho Jr., do Paraná, Ronaldo Caiado, de Goiás, Jorginho Mello, de Santa Catarina, Mauro Mendes, de Mato Grosso, e Wilson Lima, do Amazonas. Em vários discursos, os aliados cobraram o presidente da Câmara, Hugo Motta, para que coloque em pauta o projeto da anistia. Pânico se espalha e derruba bolsas asiáticas após 'tarifaço' de Trump. As principais bolsas de valores da Ásia despencaram no início dos negócios de hoje, primeiro dia útil após entrar em vigor as tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos exportados para o país. Os índices futuros das bolsas americanas também registram grandes baixas até o momento. Investidores estão vendendo freneticamente ativos de risco, como as ações de empresas negociadas em bolsa, para colocar o dinheiro em opções mais seguras, a exemplo do ouro e dos Treasuries, os títulos do Tesouro americano, com temor de uma guerra comercial. Por outro lado, metais preciosos, como outro e prata, tidos como refúgio em momentos de crise, avançam. De acordo com o banco de investimentos americano JP Morgan, os riscos de uma recessão nas economias global e dos EUA subiram de 40% para 60% com o anúncio do "tarifaço". Saiba mais. Maioria é contra anistia dos envolvidos no 8/1, aponta Genial/Quaest. Pesquisa divulgada ontem aponta que 56% dos brasileiros acham que os envolvidos no 8 de Janeiro devem continuar presos. Já 34% defendem que eles sejam soltos: 18% acreditam que eles nem deveriam ter sido presos e 16% pensam que devem ser soltos porque já estão presos há muito tempo. Outros 10% não souberam responder. O levantamento mostrou ainda que a maioria dos que votaram em Lula no segundo turno da última eleição defende que os envolvidos continuem presos (77%). Já entre os eleitores de Bolsonaro, a maioria (36%) acredita que os envolvidos devem ser soltos porque nem deveriam ter sido presos, mas 32% defendem que continuem presos e cumpram suas penas. Para a maioria dos entrevistados (52%), a decisão do STF de tornar Bolsonaro réu foi justa, contra 36% que consideram a decisão injusta, e 12% não souberam responder. Veja todos os dados. Maioria dos brasileiros vê economia do país piorar, diz Datafolha. Outro levantamento divulgado ontem mostra que o brasileiro está preocupado com a situação econômica do país. O grupo que acha que a economia nacional piorou nos últimos meses cresceu dez pontos percentuais desde o fim do ano passado, e agora representa 55% do total, de acordo com pesquisa Datafolha. É a primeira vez no terceiro mandato de Lula que a fatia corresponde à maioria dos entrevistados. Nos quatro principais recortes (gênero, idade, escolaridade e renda familiar mensal), quem mais manifesta a sensação de que o cenário do país piorou são os mais jovens, de 16 a 24 anos (61%), os que ganham acima de dez salários mínimos (60%) e os que estudaram até o ensino médio (60%). Veja os números do Datafolha. Papa faz primeira aparição pública após deixar hospital. O papa Francisco cumprimentou ontem uma multidão de fiéis na Praça de São Pedro, no Vaticano. Foi a primeira vez que ele apareceu em público depois de ter alta hospitalar, há duas semanas. O pontífice abençoou os fiéis e cumprimentou, uma a uma, pessoas posicionadas atrás do altar. Sua voz estava frágil, mas mais forte do que quando saiu do hospital Gemelli, em Roma, no final de março. O papa foi internado em 14 de fevereiro por causa de uma bronquite que se transformou em pneumonia. Ele deve seguir um período de convalescença de dois meses sem atividade pública e sem contato com os fiéis, para limitar o risco de recaída, e por isso a aparição de ontem surpreendeu. Veja o vídeo. SP tem recorde de frio para o ano, mas calor volta. As temperaturas máximas devem subir gradativamente hoje e amanhã na cidade de São Paulo, à medida que a primeira frente fria do ano se afasta. A amplitude térmica deve aumentar em relação ao fim de semana, o calor volta durante o dia e as madrugadas devem permanecer abaixo dos 15°C. Na terceira semana de outono, a capital paulista chegou ao seu recorde de frio para o ano de 2025, com os termômetros marcando 14,7°C na zona sul e 15,8°C na zona norte na madrugada de sábado, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia. Amanhã a temperatura máxima já deve atingir os 28°C. Veja mais na previsão. |