Bom dia, investidor, Confira os destaques desta segunda (25): - IBGE divulga IPCA-15 com expectativa de deflação em agosto amanhã
- EUA divulgam PCE, principal índice de inflação monitorado pelo Fed
- Setor público brasileiro deve registrar déficit expressivo em julho
IBGE divulga IPCA-15 com expectativa de deflação em agosto- O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) publica amanhã (27) o IPCA-15 de agosto, prévia da inflação oficial. A projeção do mercado indica queda de 0,21% no mês, puxada principalmente pela entrada do bônus de Itaipu nas contas de luz, um alívio temporário que deverá provocar a primeira deflação do índice desde 2021.
- Com isso, a inflação acumulada em 12 meses deve recuar de 5,30% para 4,88%. No entanto, o índice ainda ficaria acima do teto da meta estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), que é de 4,5%.
- Para setembro, é esperada uma reversão, com alta de cerca de 0,55% no IPCA-15, indicando que o impacto da energia será pontual. Itens como serviços e preços administrados devem voltar a exercer pressão, mantendo o cenário desafiador para a trajetória da inflação e para a condução da política monetária do Banco Central.
EUA divulgam PCE, principal índice de inflação monitorado pelo Fed- Na sexta-feira (29), os Estados Unidos divulgam o PCE (índice de Preços de Gastos com Consumo Pessoal - PCE na sigla em inglês) de julho. Este é o indicador mais relevante para o Federal Reserve, usado como base para decisões sobre juros.
- A expectativa do mercado é de que o PCE anual avance 2,6%, enquanto o núcleo do índice (que exclui alimentos e energia) fique em 3,1%. Embora os números indiquem alguma desaceleração, a inflação segue acima da meta de 2% estabelecida pelo Fed.
- O cenário macroeconômico americano segue misto: de um lado, o PIB (Produto Interno Bruto) tem mostrado crescimento robusto; do outro, o mercado de trabalho dá sinais de enfraquecimento, o que pode abrir espaço para cortes de juros em 2025. O resultado pode mexer no dólar global e nos fluxos para emergentes, com reflexo em ativos locais.
Setor público brasileiro deve registrar déficit expressivo em julho- Ainda na sexta-feira, o Banco Central divulga os dados fiscais do setor público referentes a julho. A projeção aponta para um déficit primário de aproximadamente R$ 60 bilhões no mês, um aumento em relação ao déficit de R$ 47,1 bilhões em junho.
- Apesar do saldo negativo no curto prazo, o resultado acumulado em 12 meses deve mostrar um superávit de R$ 25,7 bilhões, o equivalente a 1,2% do PIB. Esse valor representa uma melhora frente aos números fracos do primeiro semestre, mas ainda é considerado modesto diante da dimensão da economia brasileira.
- O aumento das despesas acima das receitas segue como principal desafio, especialmente em um contexto de alta de gastos públicos, pressão por investimentos e necessidade de reequilibrar as contas. A leitura dos dados pode impactar as expectativas sobre a condução da política fiscal e a trajetória da dívida pública.
Veja o fechamento de dólar e Bolsa na sexta (22): - Dólar: -0,95%, a R$ 5,426.
- B3 (Ibovespa): +2,57%, aos 137.968,16 pontos.
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