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| | Com Maria Eduarda Nogueira |
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|  Você pode subir nos arranha-céus de Dubai, provar todos os tipos de massa da Itália e até gabaritar as obras do Louvre e do Vaticano. Mas, para o viajante profissional, sempre chega uma hora em que a melhor pedida de viagem é…
Ver elefantes. E leões, leopardos, rinocerontes, búfalos…
Os safáris na África são cada vez mais requisitados por um público que não aguenta mais as experiências massificadas e as lotadas capitais europeias — mas que também não quer abrir mão do luxo e do conforto em uma viagem.
Por mais grandiosas que sejam as construções da Humanidade, é a natureza, com todo seu esplendor incontestável, que tem atraído viajantes em busca de autenticidade e reconexão.
Sim, a sensação é de estar em um documentário narrado por David Attenborough (a voz inglesa por trás de sucessos como Planeta Terra e Nosso Planeta) enquanto vê os animais mais almejados da savana, os Big Five acima.
A diferença é que, hoje, esse passeio une o espírito de aventura ao requinte da região, que se especializou como nenhuma outra em levar o “glam” para o “camping”.
Ao reunir uma vivência única, com hospedagens 5 estrelas que não deixam nada a desejar em relação à exuberância das metrópoles, mais a possibilidade de combinar o roteiro com praias idílicas e vinícolas renomadas, o continente africano torna-se um novo oásis para os turistas de alto padrão.
Nesta reportagem aqui, eu te conto como organizar sua viagem de safári da melhor forma possível. |
O que acontece quando nenhuma experiência é individual Fora da África, o elefante na sala parece ser a massa humana que torna até os lugares mais remotos e únicos em aglomerações turísticas confusas, desconfortáveis e repetitivas.
Na ponta oposta do silêncio e da exclusividade dos safáris, estão os destinos afetados pelo overtourism, que tentam a todo custo mitigar os impactos negativos com compensações econômicas pagas pelos próprios visitantes.
Dessa vez, quem resolveu adotar a estratégia foi a Nova Zelândia, país referência em ecoturismo, cujas paisagens exuberantes fazem 3,3 milhões de estrangeiros por ano enfrentarem o desafio logístico que é chegar numa ilha no meio do Pacífico.
A adoção de mais uma taxa para visitação de reservas naturais, no entanto, foi recebida com crítica por alguns ambientalistas, que acusaram o governo de usar a sustentabilidade como desculpa para explorar economicamente o turismo em áreas de conservação. O editor Eduardo do Valle explicou essa história aqui. |
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| MAIS SOBRE A AUTORA Maria Eduarda Nogueira Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-graduação em Comunicação e Marketing Digital na ESPM. Já trabalhou com comunicação institucional e jornalismo de viagens. Atualmente, é repórter de lifestyle do Seu Dinheiro. Está sempre disponível para falar sobre inovação, livros e cultura pop. COLABORAÇÃO Eduardo do Valle
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