| Patrocínio | | | Quarta-feira, 20/08/2025 | | | |
 | Jerome Powell, presidente do Fed | Jonathan Ernst/Reuters |
| Ata do Fed, tombo dos bancos, 'tarifaço' na OMC; os destaques da quarta | | | | Bom dia, investidor! Confira os destaques desta quarta (20): - Ata do Fed pode redefinir expectativas para os juros nos Estados Unidos
- Brasil: decisão do STF derruba ações de grandes bancos
- EUA aceitam consulta do Brasil na OMC sobre tarifas
Ata do Fed pode redefinir expectativas para os juros nos Estados Unidos- O principal evento do dia nos mercados globais será a divulgação, às 15h (horário de Brasília), da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), do Federal Reserve. O documento, divulgado cerca de três semanas após cada encontro, detalha as discussões entre os dirigentes do banco central dos EUA sobre o cenário econômico e a trajetória dos juros.
- Com aproximadamente 85% das apostas do mercado já precificando um corte na taxa básica em setembro, investidores buscam sinais sobre a disposição do Fed em adotar uma política mais branda, principalmente antes do aguardado discurso de Jerome Powell, presidente do Fed, em Jackson Hole. Se o tom da ata indicar maior preocupação com a inflação, a resposta nos mercados pode ser imediata, com aumento da volatilidade e possível correção nos ativos de risco.
- Atualmente, os juros estão entre 4,25% e 4,50% ao ano, mas sinais recentes apontam para cortes graduais à frente, diante da desaceleração econômica e do avanço no controle inflacionário.
Brasil: decisão do STF derruba ações de grandes bancos- O Ibovespa sofreu ontem sua maior queda do ano: recuou 2,1% e encerrou o pregão aos 134.432 pontos, pressionado por uma forte desvalorização das ações dos principais bancos brasileiros. O movimento foi impulsionado por uma decisão do ministro Flávio Dino, do STF, que determinou que decisões estrangeiras precisam de homologação do Supremo para terem validade no Brasil.
- A interpretação no mercado foi de que a medida responde às sanções aplicadas pelos EUA ao ministro Alexandre de Moraes, via Lei Magnitsky, mas também levanta dúvidas jurídicas para bancos com operações internacionais. Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e BTG Pactual somaram perdas de quase R$ 42 bilhões em valor de mercado. O Banco do Brasil liderou as quedas (-6,03%).
- O setor financeiro agora se vê num impasse: seguir ordens judiciais dos EUA pode implicar sanções no Brasil; desobedecê-las, por outro lado, pode gerar punições internacionais. A indefinição amplia o risco regulatório e afasta investidores do setor.
EUA aceitam consulta do Brasil na OMC sobre tarifas- Os Estados Unidos aceitaram abrir consultas formais na OMC a pedido do Brasil sobre as tarifas extras de até 50% impostas pelo governo Trump a produtos como aço, alumínio e carnes. Esse pode primeiro passo no processo de uma negociação.
- Apesar da abertura do diálogo, Washington reforçou que parte das tarifas se baseia em argumentos de "segurança nacional", que não poderiam ser questionados pela OMC. O Brasil agora aguarda a possibilidade de acordo em até 60 dias; caso contrário, poderá solicitar a instalação de um painel arbitral.
Veja o fechamento de dólar e Bolsa na terça (19): - Dólar: +1,19%, a R$ 5,499.
- B3 (Ibovespa): -2,10%, aos 134.432,27 pontos.
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