| Patrocínio | | |  | Pão de queijo do Belô Café | Neuton Araujo |
| | RESTAURANTES | As novas caras da cozinha mineira em SP | |  | Gabrielli Menezes |
| Minas Gerais e São Paulo dividem a Serra da Mantiqueira, a BR-381 e a culinária caipira. Mas, se por um lado, uma muitas vezes se fecha em si — "Minas é meu país" —, a outra deseja abrigar o mundo. Na gastronomia, isso quer dizer que, enquanto uma faz do fogão à lenha o seu patrimônio, a outra precisa de livros como "A culinária caipira da Paulistânia" (Fósforo, 2021) para se lembrar que as panelas de barro também são parte da sua fundação. Nos últimos anos, uma nova leva de cozinheiros talentosos está cruzando a linha da cozinha mineira 'tradicional', incorporando técnicas e sabores de outros países ou cantos do Brasil. Como cita o chef minério Mário Santiago, do restaurante Lena - o mais novo entre os bons estabelecimentos mineiros recém-abertos na capital paulista -, Henrique Gilberto (do restaurante Tupis), Caio Soter (do Pacato), Bruna Martins (do Birosca) e Ana Gabriela (do Trintaeum) são alguns desses nomes. "A autêntica comida mineira vem ganhando contornos mais modernos", defende. Seu trabalho dialoga diretamente com o que Andreza Luiza apresenta no Belô Café. Nas palavras da chef: "Temos muito mais a oferecer do que o que ficou no imaginário coletivo. As pessoas chegam esperando aqueles pratos mais pesados e se surpreendem com o equilíbrio". Representante no setor de bares, o Ó Prô Cê Vê só tomou forma depois de uma imersão coletiva na cultura de BH. "Lá, eu levei meus sócios paulistas para dezoito botecos em três dias", conta Bruno Imperial. Nascido em Vespasiano, o cozinheiro é o responsável por implementar no endereço as comidinhas em estufa e os pães de queijo recheados. "Pra gente, Minas nunca foi tendência. É a essência". |
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| | Publicidade |  | |  | Divulgação | Lena | Pode ser que a localização no burburinho de Pinheiros tenha ajudado o novato a bombar. Mas, depois de comer a broa com kimchi, ora-pro-nóbis e frango (R$ 35), percebi que a teoria é rasa demais. Ligado à família e aos sabores da sua criação, o chef Mário Santiago conecta Minas Gerais com o mundo em mordidas que não cansam quem gosta de comer. A pipoquinha de pão de queijo (R$ 25) é viciante e a galinhada (R$ 71), com gema curada no shoyu e frango de pele crocante, uma das melhores que já provei. Vai lá: Rua Dr. Virgílio de Carvalho, 98, Pinheiros. @lenaemsp | |
|  | Neuton Araújo | Belô Café | Com uma unidade em BH e outra em São Paulo - inaugurada no ano passado -, o cardápio do Belô traduz quem é Andreza Luiza. Natural de Santo Antônio do Monte, a chef não desgruda das raízes, mas incorpora aprendizados dos lugares por onde passou - entre eles, o restaurante paulistano Tanit, onde foi subchef, e o reality The Taste Brasil, do qual saiu campeã. Prova disso é a pizzeta caipira (romesco, cogumelos, brócolis e queijo Canastra, R$ 47) e o arroz de porco (R$ 107), que ganha a companhia de polvo, missô e pimenta coreana. Vai lá: Rua Padre João Manuel, 881, Jardim Paulista. @belocafesp | |
| |  | Divulgação | Ô Pro Cê Vê | Se Minas é a terra da cachaça, não dava para deixar este boteco de fora da lista. O ambiente despojado e a estufa de frente para a calçada logo mostram que, ali, tudo é raiz. Tropeiro (R$ 18), rabada (R$ 24) e torresmo (R$ 18) saem do quentinho direto para o prato de quem pedir. Mas o que me pega é a variedade de pão de queijo recheado, que vai de pernil com queijo meia-cura à la romeu e julieta (R$ 25 cada um). Se estiver a fim de beber, há dezesseis opções de cachaças, todas produzidas em Minas Gerais, é claro. Vai lá: Rua Jaguaribe, 522, Santa Cecília. @opcv.uai | |
|  | Divulgação | Quente da Boca | O nome já entrega a homenagem a Minas por meio de um dos seus mais conhecidos romances: "Grande Sertão: Veredas", do mineiro Guimarães Rosa. O trecho é costurado em um tecido de decoração logo na entrada do sobrado, inteiramente restaurado, de 1949. Pelas paredes, os quadros estampam a fazenda da família do dono em São Sebastião do Paraíso, no sul do estado mineiro. É de lá que vem o café coado (R$ 15) que acompanha quitutes típicos, como a empada de galinhada (R$ 15) e a broa de fubá (R$ 9). Vai lá: Rua João Moura, 519, Pinheiros. @quentedaboca | |
| | | PRÊMIO NOSSA | Indique seu bar e restaurante preferidos | | Corre que está acabando a votação popular para o Prêmio Nossa de Bares e Restaurantes! Você pode sugerir seus estabelecimentos do coração para entrar na disputa em cinco categorias: Melhor Restaurante Italiano ou Cantina; Melhor Hamburgueria; Melhor Pizzaria; Melhor Boteco; e Melhor Bar para Petiscar. Faça sua indicação clicando no link abaixo. Esta etapa vai só até amanhã (8), e os cinco mais citados em cada categoria participam da segunda fase da votação popular. |
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|  | | Drinks do Cuia | Laís Acsa |
| BARES | Tem coentro, manjericão, jambu e picles nas taças mais gastronômicas da cidade | |  | Sergio Crusco |
| Venho falando (meio que repetidamente, admito) sobre o encontro do bar com a cozinha. Não há como fugir da tendência: hoje qualquer projeto moderno de restaurante deve dar à coquetelaria papel de destaque, nunca de mera coadjuvante. Para nossa alegria, temos visto encontros bem temperados por aí. Na edição da semana passada indiquei o JoJo Ramen e o Wooza, e agora vamos de Cuia e Tau, outros dois endereços em que bebida e comida conversam gostosamente. A nova carta de coquetéis das duas unidades do Cuia foi bolada pelo mixologista carioca Alex Mesquita, em sintonia com a doutrina da dona da casa, a chef Bel Coelho. A pesquisa com ingredientes brasileiros vai para as taças com frescor, aroma e sabores que enchem a boca de água. Já no Tau Cozinha, restaurante de vegetais, os drinques clássicos ganharam toques de ervas, hortaliças, temperos, frutas e outros elementos. Os chefs Fábio Battistella e Gabriel Haddad trabalharam em time com o bartender Ian Fequettia para subverter várias receitas tradicionais. |
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|  | Laís Acsa | Cuia | Confesso que Fitzgerald do Cuia (R$ 48) é mais gostoso do que o original. À mistura de gim, limão, açúcar e Angostura, adicionou-se espuma de jambu e pó de jabuticaba, tropicalizando um dos drinques mais pedidos nos bares de SP. Cupu (R$ 46) é outra delícia ácida e frutada, com bourbon, Aperol, cupuaçu e manjericão, erva que empresta frescor à receita. Pindorama (R$ 46) mescla cachaça, cambuci, vermute, cumaru e água de flor de laranjeira, originando outra pedida bem refrescante. Vai lá: Av. Ipiranga, 200, loja 48 (Edifício Copan), República. Ou R. Mateus Grou 80, Pinheiros. @cuia_restaurante | |
|  | Rodolfo Regini | Tau Cozinha | Começando em clima polêmico, Coentro Margarita (R$ 44) foi feito para quem ama a erva cheia de aroma. Ela chega em companhia de tequila, licor de laranja e uma mistura de laranja e limões caipira e siciliano, num coquetel bem verdão. O mesmo mix cítrico da Margarita é usado em Sumac Whiskey Sour (R$ 45), em harmonia com bourbon, açúcar demerara e sumagre - tempero árabe que dá um toque de acidez. Dirty Martini e Pickles (R$ 46) revive o clássico de gim e vermute com adição das salmouras de azeitona e de picles de pepino e de cebola roxa. Vai lá: R. Harmonia, 797, Vila Madalena. @taucozinha | | | | | Publicidade |  | |  | | Rabanada do Kotori | Divulgação |
| BELISQUETES | Rabanada oriental | |  | Gabrielli Menezes |
| | Rabanada não é só brasileira e está longe de ser exclusividade do Natal. O pão, embebido em leite ou álcool e frito até conquistar crocância em toda a superfície, é chamado pelos franceses de pain perdu, mas foi exportado para outros cantos do mundo pelo nome inglês: french toast. Chegou ao Japão e conquistou os paladares de quem já estava acostumado com receitas que combinam as duas nacionalidades. Por aqui, endereços com pegada asiática apostaram na sobremesa e incorporaram ingredientes nipônicos, criando sabores únicos que fazem valer a visita. |
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|  | Divulgação | Kotori | Não deixe o preparo de 20 minutos te abalar. Todos os segundos serão recompensados quando a alta fatia de pão de leite japonês (shokupan) chegar à mesa. A cada garfada, tente pegar tanto a calda toffee, que vai por baixo, quanto o sorvete de leite com pó de cacau negro no topo (R$ 55). Vai lá: Rua Cônego Eugênio Leite, 639, Pinheiros. @kotori.sp | | |  | | Divulgação | Domo | Neste listening bar, o mais importante é a música. Mas que bom que a atenção se estende à cozinha. Entre receitas que misturam diferentes culturas, a rabanada (R$ 38) é infusionada com especiarias e servida junto de ganache de chá, biscoito de arroz com gergelim preto (senbei) e caramelo toffee. Vai lá: Rua Major Sertório, 452, Vila Buarque. @domobarsp | |
| | | CLUBE UOL | |  | Sobremesa em um oásis | Conhecido como o "oásis da Vila Olimpia", o restaurante Praça São Lourenço tem, em seu cardápio, pratos variados com ingredientes brasileiros que carregam o perfume do forno à lenha. E, para completar essa experiência única, assinante UOL ganha um pudim na compra de um buffet de saladas e antepastos, válido de terça a sexta-feira no almoço (exceto datas comemorativas e feriados). | | |
|  | Pizza com desconto? É na Domino's! | Sabia que Assinante UOL tem 30% de desconto em pizza? Sim, é isso mesmo! Com a parceria do Clube UOL, você tem acesso ao cupom para utilizar em pedidos no site ou no App, tanto em pizzas médias e grandes. Tudo para aproveitar os melhores sabores da maior rede de pizzarias do mundo. Confira as regras e condições, aproveite. | | | | | * A newsletter Bares e Restaurantes tem o patrocínio de Mitsubishi Motors. |
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