Novos movimentos tributários dos EUA elevam tensão comercial global nesta quarta-feira
Quarta-feira, 09 de julho de 2025Tempo de leitura: 05 minutos
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Resumo do Editor
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a agitar os mercados ao prometer uma nova rodada de tarifas nesta quarta-feira, com anúncios previstos pela manhã e à tarde. A expectativa pressiona os parceiros comerciais e eleva o tom da guerra tarifária global, com destaque para medidas sobre o cobre e ameaças de taxação a produtos farmacêuticos. Enquanto isso, investidores também aguardam a ata da última reunião do Federal Reserve e a participação do presidente do BC, Gabriel Galípolo, em audiência na Câmara. Na Europa, bolsas sobem com impulso de ações de defesa e bancos. Na Ásia, os mercados fecharam mistos.
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Como funciona o Fluxo de Caixa Descontado (FCD)
O método do Fluxo de Caixa Descontado (FCD) é amplamente reconhecido por seu rigor técnico e conceitual, sendo o mais indicado e adotado na avaliação de empresas. Baseia-se no princípio de que o valor de um ativo é determinado pelo valor presente de seus benefícios futuros esperados de caixa, descontados por uma taxa que reflete o custo de oportunidade dos proprietários de capital.
A medida de caixa utilizada nesta avaliação é o Fluxo de Caixa Disponível ou Livre (Free Cash Flow), calculado tanto para a empresa quanto para o acionista, após o desconto de todas as despesas de capital e das necessidades adicionais de giro.
Os investidores operam em compasso de espera nesta quarta-feira (9) por novos anúncios da política comercial dos Estados Unidos, após o presidente Donald Trump prometer medidas envolvendo ao menos sete países ainda nesta manhã, com mais anúncios à tarde.
Na terça-feira, Trump ampliou o escopo da guerra comercial global ao impor tarifa de 50% sobre o cobre importado e prometer taxações futuras para setores como semicondutores e produtos farmacêuticos – com até 200% de tarifa "em um ano ou um ano e meio". Ele também mencionou a aplicação de tarifas de 10% para países do Brics.
Às 15h (horário de Brasília), o foco se volta para a ata da reunião de junho do Federal Reserve, quando os juros foram mantidos entre 4,25% e 4,50%. O documento pode dar pistas sobre os próximos passos do banco central norte-americano.
Já no Brasil, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, participa a partir das 10h de uma audiência na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara.
Na Europa, as bolsas operam em alta nesta manhã, apoiadas por ações do setor bancário e de defesa. Às 6h35, o índice pan-europeu Stoxx 600 subia 0,74%. Frankfurt avançava 1,10%, Paris ganhava 1,35% e Londres, 0,25%.
Na Ásia, os mercados fecharam mistos. O Nikkei subiu 0,33%, e o Kospi, 0,60%. Em Taiwan, o Taiex avançou 0,74%. Em contrapartida, o Hang Seng recuou 1,06%, pressionado por techs. A Lens Technology estreou com alta de mais de 9% após IPO. Na China continental, Xangai caiu 0,13%, e Shenzhen, 0,04%.
Dados divulgados nesta madrugada mostraram que o índice de preços ao consumidor (CPI) da China subiu 0,1% em junho, interrompendo sequência de quatro meses de deflação.
Ibovespa recua pelo segundo dia seguido
O Ibovespa caiu pelo segundo pregão consecutivo na terça-feira (8), com baixa de 0,13%, aos 139.302 pontos. O desempenho foi influenciado por incertezas fiscais e pela fraqueza dos bancos, apesar do apoio das petroleiras.
Entre os destaques, Petrobras (PETR4) avançou 1,43% e PRIO (PRIO3) subiu 3,16%, acompanhando o petróleo no exterior. A Vale (VALE3) também ajudou, com alta de 0,35, marcando um dia positivo para as commodities.
Os bancos, por outro lado, ficaram sem direção definida: Banco do Brasil (BBAS3) caiu 0,27%, Itaú Unibanco (ITUB4) recuou 0,24%, enquanto Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11) subiram 0,24% e 0,41%, respectivamente.
Já o dólar comercial fechou em queda de 0,59% diante do real, a R$ 5,445, após subir na sessão anterior.
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