Bom dia, investidor, Confira os destaques desta quarta-feira (9): - EUA: Ata do Fed deve orientar apostas sobre juros
- Trump promete tarifas contra sete países ainda hoje
- IOF: Haddad busca conciliação no Congresso após crise
EUA: Ata do Fed deve orientar apostas sobre juros- Os mercados globais operam com cautela nesta quarta, à espera da divulgação da ata da última reunião do FOMC, órgão do Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos, responsável pela política monetária, marcada para as 15h (horário de Brasília). O documento é essencial para entender o posicionamento atual do Federal Reserve e pode indicar o ritmo dos próximos cortes de juros.
- Desde dezembro, o Fed mantém os juros entre 4,25% e 4,5%, em um patamar ainda considerado restritivo. Apesar disso, a economia americana mostra resiliência, com crescimento anual de 2,5% e um mercado de trabalho que começa a dar sinais de moderação. A inflação, medida pelo núcleo do PCE, segue em 2,6%, acima da meta de 2%, mas com tendência de desaceleração.
- Boa parte do mercado ainda aposta em uma postura conservadora do Fed, ao menos até a reunião dos dias 29 e 30 de julho, aguardando dados mais robustos sobre emprego e inflação.
Trump promete tarifas contra sete países ainda hoje- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que divulgará nesta quarta uma nova lista de tarifas comerciais contra pelo menos sete países. As medidas fazem parte de uma ofensiva para renegociar acordos comerciais e podem agravar tensões internacionais.
- Trump afirmou que as tarifas entrarão em vigor no dia 1º de agosto de 2025 para países que não fecharem acordos com os EUA até essa data. As alíquotas previstas variam entre 25% e 40%, podendo atingir até 200% para produtos e setores estratégicos.
- O presidente também mencionou tarifas adicionais de 10% para países do Brics e prometeu sobretaxar produtos da União Europeia ainda nesta semana.
- As medidas aumentam o risco de retaliações por parte dos países afetados, especialmente em um contexto de desaceleração do comércio global. Investidores acompanham de perto os desdobramentos, que podem influenciar desde os preços das commodities até o apetite por ativos de risco.
IOF: Haddad busca conciliação no Congresso após crise- No Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, participaram de uma reunião com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), em busca de uma solução para o impasse gerado pelo decreto que aumentou o IOF.
- O decreto, que havia elevado as alíquotas do imposto sobre operações financeiras, foi revogado pelo Congresso, gerando ruídos na articulação política do governo. Em resposta, Haddad sinalizou que não deseja manter uma relação de confronto com o Legislativo.
- Segundo o ministro, o bom andamento das votações na Câmara é crucial para a agenda econômica, que inclui propostas já maduras para votação. O aceno ao diálogo vem em um momento crítico para o governo, que busca avançar em reformas fiscais e na consolidação das contas públicas.
Veja o fechamento de dólar e Bolsa na terça (8): - Dólar: -0,59%, a R$ 5,445.
- B3 (Ibovespa): -0,13%, aos 139.302,84 pontos.
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