Banco da Inglaterra reduziu a taxa de juros do país em 0,25 ponto percentual, para 4,25%.
Quinta-feira, 08 de maio de 2025Tempo de leitura: 05 minutos
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Suno Call
Resumo do Editor
No dia seguinte à 'Superquarta', o mercado segue agitado. Os futuros americanos e as bolsas europeias sobem, refletindo o acordo comercial fechado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com o Reino Unido. Segundo Trump, "outros acordos, que estão em estágios avançados de negociação, virão a seguir". A negociação de ativos de risco vai refletir também a elevação pelo Copom, do Banco Central, de 0,5 ponto percentual da Selic, para 14,75% ao ano, e a manutenção da taxa de juros de referência americana no patamar de 4,25% a 4,50% pelo Fed. Nesta quinta-feira, o Banco da Inglaterra reduziu a taxa de juros do país em 0,25 ponto percentual, para 4,25%. Na Ásia, as bolsas fecharam no azul. No Vaticano, o conclave para a escolha do substituto do Papa Francisco prossegue.
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Fundos Imobiliários protegem sua rentabilidade
da inflação?
Investir em Fundos Imobiliários (FIIs) é uma estratégia cada vez mais comum entre brasileiros que buscam renda passiva e valorização de capital ao longo do tempo. Uma das principais perguntas que surgem nesse contexto é se os FIIs realmente oferecem proteção contra a inflação. A resposta é que, em muitos casos, sim, eles podem oferecer uma proteção parcial ou até bastante eficiente, mas isso depende de uma série de fatores que precisam ser compreendidos com clareza.
Os FIIs, de modo geral, são divididos em dois grandes grupos: os fundos de tijolo, que investem diretamente em imóveis físicos como shoppings, galpões logísticos, prédios comerciais, hospitais, agências bancárias e outros, e os fundos de papel, que aplicam seus recursos em títulos de crédito ligados ao setor imobiliário, como os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs). A relação com a inflação se dá de formas diferentes em cada um desses grupos.
Acordo comercial entre EUA e Reino Unido, e repercussões de decisões monetárias movimentam o dia
Investidores monitoram hoje possível detalhamento do acordo comercial fechado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com o Reino Unido. Segundo Trump, "outros acordos, que estão em estágios avançados de negociação, virão a seguir". Vale lembrar que há conversas previstas entre representantes dos EUA e da China, a partir de amanhã, na Suíça, sobre as tarifas comerciais.
Os futuros americanos e as bolsas europeias sobem. Às 8h28, Nasdaq tinha alta de 1,31%, S&P 500 ganhava 1,00%, e Dow Jones avançava 0,84%. Às 8h24, DAX (Frankfurt) subia 1,19%, FTSE 100 (Londres) ganhava 0,37%, CAC 40 (Paris) valorizava 1,14%, e Euro Stoxx 600 tinha elevação de 0,86%.
A negociação de ativos de risco vai refletir também a elevação pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, de 0,5 ponto percentual da Selic, para 14,75% ao ano, e a manutenção da taxa de juros de referência americana no patamar de 4,25% a 4,50% pelo Federal Reserve (Fed).
Desde meados de 2006, a taxa básica de juros brasileira não atingia o atual patamar. Espera-se novo ajuste de 0,5 ponto percentual da Selic em junho, encerrando o ciclo de alta, mas a decisão dependerá dos rumos da inflação brasileira e dos impactos da guerra comercial deflagrada pelo "tarifaço" americano.
Ontem, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que, apesar dos juros em alta e do aumento da incerteza no cenário internacional, a produção industrial brasileira cresceu 1,2%, em março, na comparação com fevereiro. Em relação a março de 2024, a alta foi de 3,1%.
Nos Estados Unidos, o presidente do Fed, Jerome Powell, deixou claro que os riscos de crescimento do desemprego e da inflação aumentaram. No entendimento do mercado, é improvável que o Fed reduza os juros na reunião de junho. Os números semanais de auxílio-desemprego saem hoje e podem apontar impactos da guerra comercial no mercado de trabalho americano.
Nesta quinta-feira, o Banco da Inglaterra reduziu a taxa de juros do país em 0,25 ponto percentual, para 4,25%.
Na Ásia, as bolsas fecharam no azul: Xangai subiu 0,28%, Hang Seng avançou 0,37%, Nikkei registrou alta de 0,41%, e Kospi ganhou 0,22%.
De volta ao Brasil, os balanços de Alpargatas, Assaí, B3, Cemig, Cogna, CSN, CSN Mineração, Itaú, Localiza, Magazine Luiza, Petz, Rumo, Suzano e Totvs serão divulgados após o fechamento do mercado.
No Vaticano, o conclave para a escolha do substituto do Papa Francisco prossegue.
Dólar avançou 0,62% após manutenção de juros pelo Fed
Ontem, após o Fed optar por manter sua taxa de juros de referência e antes do anúncio da decisão do Copom, o dólar avançou 0,62%, para R$ 5,7458.
O Ibovespa teve mais um dia de estabilidade, com leve baixa de 0,09%, para 133.398 pontos.
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