A terceira semana de maio nos convida a um mergulho profundo em nossas emoções e estruturas internas. Iniciamos esta fase sob a influência intensa da Lua cheia em Escorpião, um signo que nos desafia a encarar o que há de oculto dentro de nós. Este é um momento de revelações, em que a verdade emerge enquanto alguns ciclos se abrem e, outros, se fecham. Questões que estavam adormecidas ou reprimidas podem transbordar e aquilo que evitamos enfrentar deve se tornar inadiável. Escorpião nos ensina sobre o poder da transformação. No entanto, esse processo nem sempre é cômodo. Há desconforto, há resistência e, principalmente, há um embate entre a segurança do que é conhecido e a necessidade de romper com o que se tornou obsoleto. Equilíbrio em primeiro lugarDiante de toda essa intensidade, Touro, signo oposto a Escorpião, nos oferece um contraponto essencial ao nos lembrar da importância de preservar o que é sólido e de valorizar nossos recursos. Permanecer na inércia pode ser tentador, sobretudo quando o medo do desconhecido nos paralisa. No entanto, esta é uma semana que nos convida a sair da estagnação e buscar o equilíbrio. No dia 12, Mercúrio e Plutão entram em conflito, acentuando pensamentos repetitivos e trazendo à tona questões do passado. Nossa mente pode ficar tomada por obsessões e medos, fazendo com que qualquer decisão pareça um dilema entre o tudo e o nada. O segredo aqui será a moderação. Em vez de ceder à pressão interna, podemos canalizar essa energia para atividades que exijam concentração e profundidade, como estudos e pesquisas. Comunicar-se com clareza e evitar reações impulsivas será essencial. Disposição para se reinventarNo dia 17, o Sol encontra Urano, trazendo um convite inegável para a mudança. Urano representa o inesperado, o imprevisível e a necessidade de abrir espaço para o novo. Este é um momento para abandonar velhos paradigmas, testar novas abordagens e reavaliar nossa relação com o conforto. Portas se abrem para aqueles que não resistem aos movimentos do destino. O que antes parecia essencial pode, de repente, se tornar dispensável, e aquilo que jamais consideramos pode surgir como uma possibilidade viável. A chave está em ter disposição para se reinventar e permitir que as transformações externas se alinhem às mudanças internas que já vinham sendo gestadas. De maneira geral, esta semana nos pede coragem para encarar o que é desconfortável, disposição para abandonar o que já não faz sentido e abertura para abraçar o inesperado. A vida está em constante mutação e cabe a nós decidirmos ser espectadores ou agentes ativos de nossa própria evolução. |