| Bom dia, você vai ler hoje: | 💊 O remédio na carteira da Votorantim 🇺🇲 O fim dos preços baixos nos EUA | | A oportunidade que a Votorantim vê na Hypera |  | João Schmidt, CEO do Grupo Votorantim. Ilustração: João Brito |
| O grupo Votorantim, que completou 107 anos em janeiro, transformou-se radicalmente nas últimas décadas. Antes dependente de commodities, hoje se posiciona como um investidor diversificado, atuando em energia renovável, serviços financeiros, saúde... | Em 2024, a empresa registrou uma receita de R$ 51,8 bilhões (alta de 7%) e um Ebitda de R$ 11,9 bilhões (crescimento de 23%). A holding encerrou o ano com R$ 6,7 bilhões em caixa e baixa alavancagem, demonstrando força para novos investimentos. | O movimento mais recente que representa essa estratégia foi o aumento de sua participação na Hypera, saltando de 5,1% para 11% em meio à tentativa de compra hostil pela EMS. | João Schmidt, CEO da Votorantim, explica: "O setor de saúde nos interessa há bastante tempo. A Hypera é a única companhia de porte de capital aberto nesse setor. Era onde havia uma porta de entrada." | Leia a reportagem completa de Rikardy Tooge. | | A era dos produtos baratos nos EUA já estava acabando. E agora chegaram as tarifas |  | Ilustração: João Brito |
| Só existe uma coisa pior do que inflação: deflação. Quando todos os preços caem sem parar, significa que a atividade econômica ruiu. A Grande Depressão, dos anos 1930, foi marcada por uma deflação constante, fruto de tombos seguidos do PIB. | Mas a deflação em um setor específico, como o de bens essenciais, geralmente significa um respiro aos consumidores. Muitas vezes é um sinal de que, por meio da produtividade e da tecnologia, os bens estão melhorando sem ficarem mais caros. | Foi o que aconteceu com os computadores e telefones, por exemplo. | E os EUA viveram um fenômeno assim com intensidade. Entre 2012 e 2019, os preços de serviços como habitação, saúde e educação subiram 2,7% ao ano. Mas os dos bens de consumo (fora alimentos e combustíveis), caíram 1,7% a.a. Um senhor alívio. | A pandemia marcou o início do fim dessa era. A esperança era que ela voltasse em algum momento. Agora, não mais. As tarifas de Trump jogaram água no chopp de quem apostava nisso. | Economistas do Goldman Sachs, por exemplo, aumentaram de 2,8% para 3% a expectativa de inflação neste ano — lembrando que a meta do Fed é 2%. | E ainda há os efeitos indiretos do protecionismo. O pior deles: reduzir a competição, que é justamente um dos motores dos investimentos em aumento de produtividade e redução de custos. | Entenda melhor esse círculo vicioso nesta reportagem do WSJ (em português). | | Edição: Ana Carolina Moreno | |
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