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A tecnologia parece avançar cada vez mais rápido. Há apenas cem anos, a televisão como a conheceríamos por décadas estava prestes a ser inventada, mas ainda nem existia. Antes dela, era a “mágica” das ondas rádio que encantava os ouvintes. Em tempos de telefones dependentes de uma grande e cara estrutura de fios e cabos interconectados, o rádio transportava os sons pelo ar. Hoje, o fascínio do público cerca o que convencionamos chamar de inteligência artificial (IA). Na visão de Miguel Nicolelis, um dos mais prolíficos neurocientistas contemporâneos, ela não é nem inteligência nem artificial, mas não é essa a questão hoje. O fato é que nenhum desses grandes avanços tecnológicos seria possível sem a imaginação humana. Muito antes do rádio, da televisão, dos computadores, da internet, da inteligência artificial ou da exploração do espaço sideral, esses temas eram explorados na ficção científica. O francês Julio Verne, considerado o pai da ficção científica, idealizou a existência de computadores no exercício futurista “Paris no Século 20”. O livro data de 1863, quase cem anos antes da fabricação do primeiro computador. E não haveria inteligência artificial hoje sem o avanço informacional acelerado das últimas décadas. Muito antes disso, porém, a IA foi explorada a fundo na literatura de Isaac Asimov. Obras como “Eu, Robô” e “Homem Bicentenário” são permeadas de dilemas e consequências da existência de máquinas capazes de pensar, sentir e agir quase como os humanos. Para controlar essas “inteligências artificiais”, Asimov idealizou da seguinte maneira as diretrizes que se tornaram conhecidas como as “Leis da Robótica”. - 1ª Lei: um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um humano sofra algum mal.
- 2ª Lei: um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas pelos humanos, exceto nos casos de conflito com a primeira lei.
- 3ª Lei: um robô deve proteger a própria existência, desde que a autopreservação não entre em conflito com as duas primeiras leis.
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| | MAIS SOBRE O AUTOR Ricardo Gozzi É jornalista e escritor. Passou quase 20 anos na editoria internacional da Agência Estado antes de se aventurar por outras paragens. Escreveu junto com Sócrates o livro 'Democracia Corintiana: a utopia em jogo'. Também é coautor da biografia de Kid Vinil. COLABORAÇÃO Vinícius Barroso e Dani Alvarenga |
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