No Brasil, Banco Central divulga fluxo cambial de dezembro
Quarta-feira, 08 de Janeiro de 2025Tempo de leitura: 05 minutos
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Suno Call
Resumo do Editor
A ata da última reunião do Fed e o relatório ADP de empregos privados dos Estados Unidos concentram as atenções dos mercados hoje. A ata deve sinalizar o que se pode esperar em relação ao próximo corte de juros da maior economia do mundo. Às 8h30, os indicadores futuros americanos subiam: S&P 500 avançava 0,09%, Dow Jones ganhava 0,15%, enquanto Nasdaq subia 0,05%. No Brasil, saem o saldo da poupança e a produção industrial de novembro nesta manhã. À tarde, o Banco Central divulga o fluxo cambial de dezembro. Ontem, em entrevista à Globonews, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o déficit primário corresponderá a 0,1% do PIB neste ano. Em Dalian, o preço da tonelada do minério de ferro recuou 0,73%, para US$ 101,96.
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Explorando vantagens competitivas: o fator das
economias de rede
Ao analisar uma empresa, é essencial entender muito bem o negócio para conseguir discernir se o investimento tem características que indicam sucesso. Dessa forma, é interessante procurar empresas com margens elevadas, balanços saudáveis, geração de caixa e gestão com credibilidade. Mais adiante, um dos critérios que Warren Buffett mais ressalta e considera ao se analisar uma empresa são suas vantagens competitivas. Ele acredita que empresas com fortes vantagens competitivas são mais propensas a gerar lucros sustentáveis e a resistir a pressões externas ao longo do tempo.
Uma das definições mais conhecidas de Buffett sobre o assunto é o conceito de moat, ou fosso, que se refere à proteção que uma empresa tem contra a concorrência. Isso faria com que a companhia se mantivesse funcionando por longos períodos, com seu retorno sobre o capital investido protegido.
Ata do Fed pode apontar conservadorismo na condução
dos juros dos Estados Unidos
Depois de o Jolts ter mostrado, ontem, criação de vagas de emprego em outubro, nos Estados Unidos, acima do que se esperava, hoje é a vez da divulgação do relatório ADP de empregos privados dos Estados Unidos. Esses dados são uma prévia do "payroll", principal indicador do mercado de trabalho americano considerado pelo Federal Reserve (Fed) na condução da política monetária e que será divulgado na sexta-feira.
É dia também da ata da última reunião do Fed – quando houve corte de 0,25 ponto percentual da taxa de juros de referência para o intervalo de 4,25% a 4,50% – e de publicação dos pedidos semanais de auxílio-desemprego. A ata deve sinalizar o que se pode esperar em relação ao próximo corte de juros – há quem avalie que nova redução ocorrerá somente em meados do ano.
Às 8h30, os indicadores futuros americanos subiam: S&P 500 avançava 0,09%, Dow Jones ganhava 0,15%, enquanto Nasdaq subia 0,05%.
No Brasil, saem o saldo da poupança e a produção industrial de novembro nesta manhã. À tarde, o Banco Central divulga o fluxo cambial de dezembro.
O mercado segue de olho na questão fiscal, na trajetória de aumento do dólar e no ciclo de alta da Selic. Ontem, em entrevista à Globonews, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o déficit primário corresponderá a 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. A meta é de déficit zero, com margem de 0,25 ponto percentual para cima ou para baixo.
Em novembro, a arrecadação federal brasileira teve crescimento real de 11,21%, para R$ 209,218 bilhões – foi o segundo maior patamar da série histórica.
Em Dalian, diante da frustração com a ausência de mais estímulos econômicos por parte de Pequim à segunda maior economia do mundo, o preço da tonelada do minério de ferro recuou 0,73%, para US$ 101,96.
Na Ásia, as bolsas fecharam, sem tendência definida. Xangai teve leve alta de 0,02%, e Kospi ganhou 1,16%. Por outro lado, Nikkei perdeu 0,26%, e Hang Seng registrou baixa de 0,86%.
Às 8h31, as bolsas europeias operavam no vermelho: CAC 40 (Paris) caia 0,77%, Euro Stoxx 600 desvalorizava 0,22%, DAX (Frankfurt) perdia 0,08%, e FTSE 100 (Londres) recuava 0,11%.
Ibovespa volta ao patamar de 121 mil pontos
O Ibovespa retomou, ontem, o patamar de 121.163 pontos. O mais importante indicador da B3 teve alta de 0,95%, puxado pelos papéis da Petrobras, que refletiram a valorização do petróleo.
Enquanto as ações preferenciais da estatal subiram 2,13%, as ordinárias avançaram 2,80%.
O dólar comercial caiu 0,12%, para R$ 6,1036.
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