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James Clear afirma: “Metas são para vencer uma vez. Sistemas são para vencer repetidamente.” Concordo plenamente. Mais importante do que redesenhar metas anualmente – em um exercício muitas vezes frustrante – é construir um sistema robusto que viabiliza qualquer grande objetivo, independentemente da meta escolhida. Este ano, compartilho novamente o sistema que aplico na carreira e na vida pessoal. A novidade? A inclusão de um fator decisivo: o papel das emoções no processo de alcançar metas. Por mais sólido que seja o planejamento, emoções determinam o ritmo do progresso. Elas podem acelerar o sucesso ou paralisá-lo. Este guia une prática e reflexões emocionais para transformar metas em realizações consistentes. Passo 1: escolha o que realmente importa O maior erro ao definir metas é tentar fazer tudo ao mesmo tempo. A chave está em escolher poucos objetivos, mas de alto impacto. Pergunte-se: quais metas eu não posso deixar de lado de forma alguma nos próximos meses? Se uma meta desperta ressentimento (“Eu deveria ter feito isso antes…”), isso pode sinalizar uma pendência emocional. Fazer as pazes com essa sensação e olhar para frente é o primeiro passo para destravar o crescimento. Reflexão: se uma meta me causa ressentimento, será que estou negando a realidade ou adiando algo que preciso enfrentar? Passo 2: defina quem precisa fazer parte dessa jornada Nenhuma meta se concretiza sem apoio. Identifique as pessoas e conversas necessárias para impulsionar seus objetivos. Um exemplo simples: se seu objetivo é alcançar uma promoção, será necessário alinhar expectativas com seu gestor. Se a meta for melhorar sua saúde, um nutricionista ou personal trainer será um aliado importante. Agora, traga a emoção para o centro dessa etapa: Você sente resignação ao pensar nessas conversas? Resignados frequentemente acreditam que “as coisas não mudam”. Esse pensamento pode impedir o avanço necessário. Reflexão: se estou evitando uma conversa, será que estou preso na crença de que nada vai mudar? Passo 3: comprometa-se de forma genuína Comprometimento verdadeiro nasce quando a meta se alinha às suas emoções e propósito. Pergunte-se: essa meta me traz paz ou entusiasmo? Paz indica alinhamento e conforto. Entusiasmo revela motivação para crescer. Mas cuidado: a busca constante por entusiasmo pode indicar desconforto com a estabilidade. Às vezes, é preciso abraçar a constância e entender que metas não são sempre emocionantes – e está tudo bem. Reflexão: estou constantemente buscando novas metas apenas para sentir entusiasmo ou estou verdadeiramente comprometido em finalizar o que já comecei? |
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Passo 4: execute, execute, execute Metas ganham forma com ação. A execução exige resiliência, mesmo sem grandes doses de motivação diária. Durante essa fase, é comum se deparar com dias de baixa energia ou dúvida. Aqui, pergunte-se: estou executando com resignação ou entusiasmo? Se o entusiasmo se esgota rapidamente, revise suas expectativas. Às vezes, precisamos aceitar o tédio e a monotonia de certos processos para alcançar grandes resultados. Reflexão: estou deixando a falta de entusiasmo me desviar do meu plano ou consigo manter o foco mesmo nos dias menos empolgantes? Passo 5: monitore e reajuste – aceite a realidade Nem sempre tudo sai como planejado, e está tudo bem. Essa etapa é sobre revisar as ações, aceitar as falhas e ajustar a rota. Ao monitorar suas metas, reflita sobre seu estado emocional: sinto ressentimento porque algo não deu certo? Talvez seja hora de liberar essa emoção e focar no que está ao seu alcance agora. Estou em paz mesmo sem atingir todos os resultados esperados? Isso demonstra maturidade e aceitação saudável. Reflexão: as emoções que sinto ao revisar minhas metas estão me ajudando a crescer ou me mantendo preso no passado? A meta não é só o fim, mas o caminho Metas são, acima de tudo, ferramentas de autoconhecimento. O verdadeiro crescimento acontece na forma como gerimos nossas emoções durante o processo. Elas são bússolas para navegarmos no nosso grande mapa de objetivos. Então, como você se sente em relação às suas metas hoje? Essa análise deve acompanhar não apenas a criação delas, mas também o monitoramento ao longo do ano. |
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| | MAIS SOBRE O AUTOR Thiago Veras Diretor de Recursos Humanos na Empiricus, com experiências prévias na Natura e Mercedes-Benz. Formado em Relações Públicas pela Universidade de São Paulo (USP), com especializações em Recursos Humanos pela Wharton School, Sociopsicologia pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo, Coaching e Liderança Generativa pela Newfield Network, no Chile, e mediação organizacional pelo Instituto Ecosocial. COLABORAÇÃO Carolina Gama |
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