Para celebrar as conquistas das mulheres, a Folha lança o Prêmio Todas, que laureia nomes de destaque em oito áreas de atuação e uma personalidade do ano.
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Bárbara Blum
Escreve sobre gênero no Todas e apresenta o podcast Modo de Viver. Foi editora-assistente da Ilustrada
Conheça o Prêmio Todas
A Folha lançou, nesta quarta-feira (11), a primeira edição do Prêmio Todas, com o objetivo de reconhecer mulheres que desenvolveram trabalhos de destaque em suas áreas de atuação. Foram homenageadas oito profissionais nas categorias Ciência e Tecnologia, Cultura, Economia, Educação, Energia Limpa, Esporte, Política Pública e Saúde. Também foi escolhida a personalidade do ano.
As ganhadoras foram definidas por um júri feminino formado por representantes das categorias laureadas, além de jornalistas, empresárias, ativistas, acadêmicas e integrantes do terceiro setor. A votação foi anônima e feita por um formulário online.
Em Ciência e Tecnologia, o prêmio laureou Jaqueline Goes de Jesus, biomédica que ajudou a sequenciar o coronavírus. Na área de Cultura, a homenageada foi a escritora Conceição Evaristo. Em Economia, a autora do livro "Iguais e Diferentes" sobre desigualdade de gênero na economia, Regina Madalozzo. Em Educação, a laureada foi a fundadora da ONG Redes da Maré, Eliana Souza Silva. Na área de Energia Limpa, Elbia Gannoum foi a mais votada pelo júri. Em Esporte, o destaque foi Rebeca Andrade, escolhida também como personalidade do ano. Em Política Pública, o prêmio foi para a deputada federal Erika Hilton. Na Saúde, quem levou foi a cardiologista e emergencista Ludhmila Hajjar.
Mathilde Missioneiro/Folhapress
Em comum, as premiadas têm o fato de serem destaques em suas áreas e também comprometidas com os avanços das mulheres na sociedade. A mensagem que Rebeca Andrade deixa em entrevista à repórter Vitória Macedo é que "Ninguém chega a lugar nenhum sozinha".
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Na temática do aborto, uma novidade: o governo federal criou nesta quarta (11) um grupo de trabalho para analisar projetos de lei que restringem o acesso ao aborto legal no Brasil. O grupo terá integrantes de nove ministérios, um da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e dez da sociedade civil, ligados a grupos como Católicas pelo Direito de Decidir e Evangélicas pela Igualdade de Gênero.
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