Expectativa é que PEC do pacote de corte de gastos seja votada hoje
Quinta-feira, 19 de Dezembro de 2024Tempo de leitura: 05 minutos
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Resumo do Editor
A Câmara dos Deputados deve votar, neste penúltimo dia antes do recesso parlamentar, a PEC do pacote fiscal brasileiro. Temores relacionados à desidratação das medidas têm contribuído para o aumento da aversão a risco no mercado doméstico. Nesta manhã, o Banco Central fará leilão de venda de até US$ 3 bilhões à vista para tentar conter a disparada da moeda americana. A isso se soma a sinalização do Fed de que vai diminuir o ritmo de corte de juros dos Estados Unidos em 2025. O Relatório Trimestral de Inflação, divulgado hoje pelo Banco Central, apontou elevação da estimativa de crescimento da economia, neste ano, de 3,2% para 3,5%. As bolsas asiáticas fecharam com perdas, e os mercados europeus caem, refletindo a expectativa de menor flexibilização monetária pelo Fed em 2025. Nos EUA, os indicadores futuros sobem.
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Como funcionam os fundos imobiliários de lajes corporativas
Os fundos imobiliários de lajes corporativas se destacam por terem características específicas. Eles investem principalmente em edifícios comerciais destinados a escritórios e espaços corporativos, oferecendo uma série de vantagens e desafios que os investidores devem considerar antes de tomar decisões de alocação.
Um dos principais atrativos dos fundos de lajes corporativas é a geração de renda estável e recorrente, em geral proveniente de contratos de locação de longo prazo. Os locatários, em sua maioria empresas de diversos setores, firmam contratos que podem durar de três a 10 anos, proporcionando uma previsibilidade de receita para o fundo. Essa estabilidade é especialmente relevante em um ambiente econômico volátil, pois permite que os gestores do fundo planejem e realizem distribuições de dividendos de maneira mais confortável.
Investidores acompanham votação de medidas de redução de despesas públicas e desdobramentos de falas do Fed
O mercado continuará a repercutir, nesta quinta-feira, a votação do pacote de ajuste fiscal brasileiro pelo Congresso Nacional e a indicação do Federal Reserve (Fed) de que deverá diminuir, no próximo ano, o ritmo de flexibilização monetária da maior economia do mundo, realizando apenas dois cortes de juros de 0,25 ponto percentual cada. Nesta manhã, o Banco Central (BC) fará leilão de venda de até US$ 3 bilhões à vista.
A avaliação da proposta de emenda à Constituição (PEC) do pacote fiscal acabou ficando para hoje – há expectativa de aprovação das medidas antes do início do recesso parlamentar. Ontem, não havia votos suficientes para que a proposta passasse. Por outro lado, o Congresso aprovou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025, com meta de déficit zero.
O Relatório Trimestral de Inflação, divulgado hoje pelo Banco Central, apontou elevação da estimativa de crescimento da economia, neste ano, de 3,2% para 3,5%. Segundo o BC, existem incertezas relacionadas ao cumprimento das metas fiscais nos próximos anos, mas a meta do resultado primário do Governo Central deve ser cumprida, em 2024, no limite inferior.
Assim como o esperado, o Fed anunciou, ontem, o corte de 0,25 ponto percentual dos juros americanos, para a faixa de 4,25% a 4,50% ao ano. Hoje, sai a última leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no terceiro trimestre, que deve apresentar alta de 2,8%.
Às 8h26, S&P 500 avançava 0,41%, Dow Jones tinha alta de 0,35%, e Nasdaq ganhava 0,30%.
Às 8h22, os mercados europeus caíam: CAC 40 (Paris) caía 1,59%, DAX (Frankfurt) recuava 1,21%, FTSE 100 (Londres) perdia 1,42%, e Euro Stoxx 600 desvalorizava 1,50%.
Na Ásia, as bolsas asiáticas fecharam no vermelho, na esteira das perdas registradas ontem em Wall Street. Xangai desvalorizou 0,36%, Nikkei registrou queda de 0,69%, Hang Seng recuou 0,56%, e Kospi perdeu 1,95%.
Em Dalian, o preço da tonelada do minério de ferro caiu 1,08%, para US$ 106,69.
Dólar tem maior alta diária em mais de dois anos, e Ibovespa despenca 3,15%
Os ativos domésticos refletiram, ontem, a redução dos juros americanos e a sinalização do Fed de diminuição do ritmo de flexibilização monetária em 2025.
Preocupações com a questão fiscal brasileira continuam a pesar nas negociações.
O dólar à vista subiu 2,82%, para R$ 6,2672. Foram registrados novo recorde nominal de fechamento e a maior alta diária em mais de dois anos.
O Ibovespa caiu 3,15%, para 120.772 pontos – trata-se da maior baixa em um dia desde 10 de novembro de 2022.
Juros futuros tiveram forte valorização.
Para ficar de olho 👀
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