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Quando avisamos que esta seria a semana mais importante do ano para os mercados financeiros, talvez tenhamos esquecido de alertar que seria preciso jogar nas onze. Estamos pegando no gol, marcando centro-avante, avançando pela lateral, disputando o meio de campo, batendo escanteio e correndo para a área para cabecear. A retumbante vitória de Donald Trump na disputa pela Casa Branca parece aquele ponta chato que não dá sossego para o lateral. Os investidores tentam antecipar as jogadas do próximo governo Trump agora que o resultado das eleições norte-americanas já é conhecido. Hoje, o mercado brasileiro repercute a alta da Selic. A elevação da taxa básica de juros a 11,25% ao ano já era esperada. No comunicado que acompanhou a decisão, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) cobrou do Palácio do Planalto uma política fiscal “crível e comprometida” e fez mistério sobre a próxima jogada. A alta dos juros ocorre em meio à expectativa relacionada a um anúncio de corte de gastos por parte do governo. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, restam apenas alguns “detalhes singelos” para colocar o pacote em campo. Enquanto a renda variável segue no banco, os juros na estratosfera consolidam a renda fixa conservadora como a tática preferida dos investidores. Da lateral do campo, a repórter Julia Wiltgen chama o narrador para informar que calculou o quanto passa a render sua reserva de emergência com a Selic a 11,25% ao ano. Mas calma que o jogo ainda não terminou. As eleições norte-americanas acabaram empurrando para hoje a decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Na direção oposta à do Brasil, acredita-se que o Fed promoverá hoje um novo corte de juros. No entanto, a vitória eleitoral de Trump traz à tona a lembrança de como ele pressionava o presidente do Fed, Jerome Powell, a derrubar os juros na marra. Na reportagem especial de hoje do Seu Dinheiro, a Carolina Gama aborda as expectativas quanto à decisão de hoje e também explica o que esperar da relação entre a Casa Branca e o Fed com a volta de Trump, que era louco para dar um cartão vermelho para Powell. Enquanto isso, a agenda de balanços previstos para hoje tem na escalação Alpargatas, Arezzo, Braskem e Cogna, Copel, Direcional, Lojas Renner e Magazine Luiza, Fleury, Rumo e Vivara, apenas para falar de algumas relacionadas para o jogo. O destaque, porém, é o resultado da Petrobras no terceiro trimestre. Para além dos números, os investidores estão de olho nos dividendos da petroleira. Depois de bater o escanteio com a matéria do Fed, a Carolina Gama correu para a área para cabecear com a prévia do balanço da Petrobras. O lance acabou em um golaço que você confere aqui. |
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| | O que você precisa saber hoje |
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TRUMP ELEITO: ONDE INVESTIR? |
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Na análise do BTG Pactual, os resultados do trimestre divulgados pela PetroRio (PRIO3) foram fracos, mas previstos: o 3T24 da empresa foi marcado por queda de 32% nos preços líquidos do petróleo e desalavancagem operacional. Confira o relatório completo sobre o balanço da petroleira cadastrando-se aqui. |
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| | MAIS SOBRE O AUTOR Ricardo Gozzi É jornalista e escritor. Passou quase 20 anos na editoria internacional da Agência Estado antes de se aventurar por outras paragens. Escreveu junto com Sócrates o livro 'Democracia Corintiana: a utopia em jogo'. Também é coautor da biografia de Kid Vinil. COLABORAÇÃO Dani Alvarenga e Renan Sousa |
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