Perdas refletem expectativa de aumento de gastos do governo dos EUA
Terça-feira, 22 de Outubro de 2024Tempo de leitura: 05 minutos
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Suno Call
Resumo do Editor
Os indicadores futuros americanos e as bolsas europeias operam no vermelho, no início da manhã, refletindo a disparada dos Treasuries ontem. Os títulos do Tesouro americano tiveram forte valorização devido à expectativa de aumento dos gastos do governo americano, independentemente de quem vencer o pleito presidencial. Lá fora, 3M, General Motors, Freeport-McMoRan, Lockheed Martin, General Electric e Verizon divulgam balanços. Aqui, a temporada de resultados começa com Romi e Neoenergia. A Receita Federal divulga dados da arrecadação de setembro. Em Dalian, a tonelada do minério de ferro caiu 0,52%, para US$ 107,01. Às 8h20, os preços do barril de petróleo avançavam, refletindo preocupações com a oferta da commodity.
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O que é um escudo fiscal?
Um escudo fiscal, também conhecido como tax shield, é uma dedução da renda tributável que reduz o valor dos impostos devidos. Cada país tem suas próprias leis fiscais, por isso o escudo fiscal pode variar conforme as regras locais. Além disso, o valor do escudo fiscal depende da alíquota de imposto aplicada à empresa.
Despesas comuns que podem ser deduzidas incluem depreciação, amortização e despesas com juros. Os impostos também podem ser reduzidos por prejuízos contábeis, que podem ser levados para anos futuros, mas não abordaremos esses casos neste texto.
Dessa forma, as empresas se beneficiam dos escudos fiscais por meio de duas principais estratégias: otimização da estrutura de capital e métodos de depreciação.
Disparada dos Treasuries derruba mercados nesta manhã
Nesta terça-feira de agenda fraca, os indicadores futuros americanos e as bolsas europeias operam no vermelho, no início da manhã. Trata-se de resposta às altas dos títulos do Tesouro americano (Treasuries) decorrentes da expectativa de crescimento dos gastos públicos do governo dos Estados Unidos, independentemente de quem vencerá a eleição majoritária da maior economia do mundo.
O desempenho do pré-mercado americano reflete também o clima de espera dos balanços das empresas 3M, General Motors, Freeport-McMoRan, Lockheed Martin, General Electric e Verizon.
Às 8h27, S&P 500 perdia 0,40%, Nasdaq caía 0,45%, e Dow Jones recuava 0,39%. As bolsas europeias também registravam perdas. Às 8h23, CAC 40 (Paris) caía 0,52%, Euro Stoxx 600 tinha queda de 0,64%, FTSE 100 (Londres) perdia 0,63%, e DAX (Frankfurt) encolhia 0,16%.
No Brasil, a Receita Federal divulga os dados da arrecadação pública em setembro. É dia também do início da temporada de balanços, com resultados da Romi e da Neoenergia após o fechamento do mercado.
À tarde, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, concede entrevista à CNBC e fala em evento do G20. Ontem, Campos Neto afirmou ser necessário algum tipo de choque fiscal positivo para que o Brasil possa ter taxas de juros mais baixas de maneira duradoura.
A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, também participará do evento do G20.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulga, às 10h, relatório de Perspectivas Econômicas Globais.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estará presente em evento do FMI.
Na Rússia, será realizada reunião do Brics.
As bolsas asiáticas fecharam sem tendência definida: Xangai e Hang Seng subiram, respectivamente, 0,54% e 0,10%, enquanto Nikkei teve queda de 1,39%, e Kospi recuou 1,31%.
Em Dalian, a tonelada do minério de ferro caiu 0,52%, para US$ 107,01.
Às 8h20, os preços do barril de petróleo avançavam: o Brent valorizava 0,70%, enquanto o WTI ganhava 0,94%, refletindo preocupações com a oferta da commodity.
Ibovespa avança 0,11%, e dólar cai 0,14% na primeira sessão da semana
O Ibovespa encerrou o primeiro pregão da semana com baixa de 0,11%, aos 130.362 pontos. Apesar da forte valorização internacional do petróleo, os papéis preferenciais da Petrobras tiveram queda de 1,57%, enquanto os ordinários caíram 1,83%.
Nas negociações da bolsa, pesaram também a proposta de combinação de negócios da Hypera com a EMS e o desempenho de entregas da Embraer acima do esperado.
O dólar à vista caiu 0,14%, para R$ 5,6903.
Para ficar de olho 👀
Tragédia de Mariana: Acordo de R$ 167 bilhões – a serem desembolsados por Vale, BHP e Samarco – prevê criação de cinco fundos e programa de distribuição de renda; mineradoras devem destinar R$ 100 bilhões para União, Estados e municípios ao longo de 20 anos. Leia mais.
Disputa entre siderúrgicas: CSN entra com ação contra dona da Usiminas e tenta hipotecar fábrica da Confab, em Pindamonhangaba; fabricante de tubos de aço é acionista da Usiminas e pertence ao grupo ítalo-argentino Ternium/Techint. Entenda.
M&A de farmacêuticas: Ações da Hypera têm dia de Petrobras, e volume negociado supera R$ 1 bilhão, segundo maior giro de negócios na B3, somente atrás de Vale, com R$ 1,148 bilhão; companhia recebeu proposta de fusão com a EMS. Saiba mais.
Dança das cadeiras no grupo Cosan: Rubens Ometto reposiciona três CEOs; Martins assume presidência executiva, Gomes vai para Raízen e Mussa leva Investimentos. Leia mais.
Concessões portuárias: Governo quer leiloar 22 terminais até o fim de 2025, com R$ 8,7 bilhões de investimentos; estão previstos outros 13 leilões em 2026, com aportes de mais R$ 2,3 bilhões. Saiba mais.
Desempenho do BROF11: Fundo teve lucro de R$ 7,47 milhões, em setembro, distribuindo R$ 0,44 por cota, ou seja, um dividend yield de 11,1%; rendimentos estão em linha com guidance divulgado pela gestora. Leia mais.
Resultados do OIAG11: Em setembro, os rendimentos do OIAG11 foram de R$ 0,10 por cota, representando um yield anualizado de 14,9%; fundo bateu a média anual, e o dividend yield alcançou 15,2% ao ano. Veja mais.
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