Segunda-feira, 23 de Setembro de 2024Tempo de leitura: 05 minutos
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Suno Call
Resumo do Editor
A semana começa com aumento das expectativas de economistas de mercado em relação à Selic e à inflação oficial brasileira no fim do ano. Após o Copom ter elevado a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, na última quarta-feira, para 10,75% ao ano, o Relatório Focus apontou projeção de 11,50% para o encerramento de 2024. A inflação oficial brasileira terá, de acordo com o Focus, alta de 4,37%, neste ano, ante a expectativa de 4,35% da semana passada. As revisões refletem preocupações com a questão fiscal, que poderão ser esclarecidas na coletiva de imprensa do Ministério do Planejamento, que ocorre nesta manhã. Nos Estados Unidos, representantes do Fed discursam em eventos.
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Conflitos de agência
Os administradores de empresas de capital aberto enfrentam desafios complexos devido aos interesses divergentes entre acionistas e gestores. Com a propriedade diluída entre muitos acionistas, os administradores frequentemente assumem o controle real da empresa, o que pode não estar alinhado com os interesses dos acionistas minoritários.
Esse conflito, conhecido como problema de agência, surge quando os administradores, como agentes contratados pelos acionistas (os principais), têm incentivos que nem sempre estão alinhados com a maximização do valor das ações. Por exemplo, decisões sobre investimentos arriscados podem ser influenciadas pelo desejo dos administradores de evitar perdas pessoais, mesmo que isso signifique perder oportunidades valiosas para os acionistas.
Ministério do Planejamento fará coletiva em dia de aumento das projeções de Selic, IPCA e PIB em 2024
Na véspera da divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o Relatório Focus, do Banco Central (BC) indicou novo aumento da estimativa para a Selic no fim de 2024, desta vez de 11,25% ao ano para 11,50% ao ano.
A inflação oficial brasileira terá alta de 4,37%, neste ano, ante a expectativa de 4,35% da semana passada, segundo as projeções do Focus. Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), as projeções compiladas pelo Focus passaram de 2,96% para 3%.
A segunda-feira traz também entrevista coletiva do Ministério do Planejamento sobre o relatório bimestral de receitas e despesas, divulgado na sexta-feira, após o fechamento do mercado. Investidores têm acompanhado com preocupação a questão fiscal brasileira.
No cenário doméstico, haverá divulgação ainda dos dados semanais da Balança Comercial.
Nos Estados Unidos, representantes do Federal Reserve (Fed) discursam em eventos. Na semana passada, o banco central americano cortou a taxa de juros de referência dos Estados Unidos em 0,50 ponto percentual.
O Fed de Chicago apresenta o índice de atividade nacional de agosto, e a S&P Global divulga o índice de gerentes de compras (PMI) composto preliminar de setembro.
No pré-mercado americano, S&P 500 ganhava 0,11%, Nasdaq valorizava 0,18% e Dow Jones tinha leve alta de 0,05% às 8h41.
Na Europa, as bolsas operam sem tendência definida. Às 8h37, DAX (Frankfurt) avançava 0,48%, e Euro Stoxx 600 ganhava 0,18%, enquanto CAC 40 (Paris) e FTSE 100 (Londres) baixavam 0,26% e 0,19%, respectivamente.
Na Ásia, a maioria das bolsas encerrou o primeiro pregão da semana com ganhos. Xangai Composto teve alta de 0,44%, Nikkei ganhou 1,53%, e Kospi avançou 0,33%. Hang Seng registrou leve baixa de 0,06%.
Na bolsa de Dalian, o minério de ferro despencou 4,50%%, para US$ 93,30. A retração deve afetar o preço das ações da Vale, companhia com maior peso na composição do Ibovespa.
O barril do petróleo opera em alta. Às 8h44, enquanto o barril Brent do petróleo subia 0,32%, o WTI tinha elevação de 0,39%.
Ibovespa cai 2,83%, e dólar desvaloriza 0,83% no acumulado da semana
Em um dia de mais aversão a riscos e de alta nos juros futuros, o Ibovespa fechou a sessão de sexta-feira com baixa de 1,55%, a 131.065 pontos.
Já há quem cogite a possibilidade de o Copom elevar a Selic em um ritmo maior, na reunião de novembro, do que o patamar de 0,50 anunciado na semana passada.
O dólar subiu 1,78%, para R$ 5,5208.
No acumulado da semana, o Ibovespa caiu 2,83%, e a moeda americana desvalorizou 0,83%.
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