|
Enquanto a dúvida filosófica entre ser ou não ser era a grande questão para Hamlet — personagem-título de uma das principais peças de William Shakespeare —, subir ou não subir a taxa Selic é o dilema que enfrenta o Banco Central brasileiro. As perspectivas para os juros brasileiros ganharam ares de tragédia shakespeariana pois, menos de dois meses após o Comitê de Política Monetária do BC (Copom) interromper o ciclo de cortes, já há discussões sobre um potencial novo aperto na Selic. O comunicado divulgado após o último encontro não deu muitas pistas sobre qual será a rota adotada por Roberto Campos Neto, presidente da instituição, e seus diretores na próxima reunião, marcada para setembro. Por outro lado, o Copom incluiu mais um fator de risco para a inflação: a "taxa de câmbio persistentemente mais depreciada". O dólar já se valoriza mais de 12% frente ao real em 2024. Além disso, a ata publicada no início deste mês reforçou o compromisso do comitê em fazer o que estiver ao seu alcance para trazer o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para o centro da meta de 3% ao ano estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. Mas, poucos dias depois, a divulgação do IPCA de julho mostrou que a inflação voltou a acelerar e alcançou os 4,5% no acumulado de 12 meses, batendo no teto da meta. |
|
| | POWERED BY BTG PACTUAL PETR4, MGLU3, BBAS3 e mais 400 ações da bolsa: onde investir Em meio à recuperação da bolsa, o BTG Pactual disponibilizou uma ferramenta que analisa se é hora de comprar ou vender cada ação da bolsa. Veja o veredito DE GRAÇA e saiba o potencial lucrativo dos papéis:* |
|
| |
|
|
Vale relembrar que, enquanto o Brasil discute um possível aperto nos juros, as economias dos países desenvolvidos caminham na direção oposta. No caso do Federal Reserve, o BC dos Estados Unidos, a ampla maioria do mercado aposta em um corte na reunião de setembro. E, segundo o presidente do Fed, Jerome Powell, essa é uma opção que está na mesa. Para falar sobre o dilema entre subir ou não os juros por aqui enquanto os EUA se preparam para afrouxar as taxas, o podcast Touros e Ursos convidou, nesta semana, Reinaldo Le Grazie, ex-diretor do BC e CEO da Panamby Capital. Le Grazie, que integrou o Copom entre 2016 e 2019, revela a expectativa para a próxima decisão de Roberto Campos Neto e os diretores do BC sobre a taxa Selic em meio ao dólar alto e à inflação persistente e como isso deve afetar os seus investimentos em bolsa, dólar e juros. Confira o bate-papo na íntegra e aproveite para curtir e deixar o seu comentário! |
| | 👀 Gostou da edição de hoje? |
|
| Sinta-se à vontade para responder este e-mail com comentários, dúvidas e sugestões. |
|
|
|
|
| | MAIS SOBRE A AUTORA Larissa Vitória É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo portal SpaceMoney e pelo departamento de imprensa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). |
Seu Dinheiro, uma empresa de Empiricus Copyright © 2024 Seu Dinheiro Todos os direitos reservados. |
*Este material não tem relação com objetivos específicos de investimentos, situação financeira ou necessidade particular de qualquer destinatário específico, não devendo servir como única fonte de informações no processo decisório do investidor que, antes de decidir, deverá realizar, preferencialmente com a ajuda de um profissional devidamente qualificado, uma avaliação minuciosa do produto e respectivos riscos face a seus objetivos pessoais e à sua tolerância a risco (Suitability). |
|
| | | | | |
|
Admin Empiricus, Rua Joaquim Floriano, 913 - 4º andar São Paulo, SP, 04534013, BR