Semana começa com mercado à espera do discurso de Powell em Jackson Hole
Segunda-feira, 19 de Agosto de 2024Tempo de leitura: 05 minutos
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Resumo do Editor
O discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, em Jackson Hole, na sexta-feira, é o momento mais esperado desta semana pelo mercado financeiro. O que investidores querem saber é se Powell confirmará o início de cortes dos juros americanos em setembro e se a redução será de 0,25 ponto percentual ou de 0,5 ponto percentual. Enquanto isso, no Brasil, a dúvida é se o Banco Central voltará a elevar a Selic por conta da desancoragem das expectativas de inflação. Economistas de mercado ouvidos pelo Relatório Focus preveem que a inflação oficial terá alta de 4,22%, neste ano, ante a estimativa de 4,20% da semana passada. Para o crescimento do PIB, as estimativas passaram de 2,20% para 2,23%.
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Os princípios gerais que regem a contabilidade
É bem provável que você já tenha lido a seguinte frase, atribuída a Warren Buffett, sobre a importância da Contabilidade no mundo dos investimentos:
"A contabilidade é a linguagem dos negócios."
A Contabilidade, amplamente aceita em todo o mundo, é composta por milhares de regras específicas para cada tipo de lançamento. Além disso, cada país pode ter particularidades dependendo dos seus órgãos reguladores. Contudo, existem seis princípios contábeis fundamentais que devem ser destacados inicialmente, pois ajudam a responder a críticas comuns aos contadores. Esses princípios representam a essência das doutrinas e teorias contábeis. São eles:
A semana começa com o mercado à espera da fala do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, no Simpósio de Política Econômica de Jackson Hole, nos Estados Unidos, na sexta-feira. O evento, que ocorre de quinta-feira a domingo, reunirá representantes de bancos centrais de todo o mundo.
O ponto alto do simpósio tende a ser a possibilidade de Powell confirmar o início de cortes dos juros americanos em setembro e a sinalização se a redução será de 0,25 ponto percentual ou 0,5 ponto percentual. Anualmente, o presidente do Fed informa, no evento, suas percepções em relação ao crescimento da economia e à inflação dos EUA.
Há grande expectativa também quanto à ata da última reunião do Fed, que sai na quarta-feira.
Nesta segunda-feira de agenda fraca, o destaque fica por conta do Relatório Focus, do Banco Central (BC), o primeiro após a divulgação de que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) subiu 1,37%, em junho, ante a expectativa de 0,50%. Investidores estão de olho na possibilidade de o Banco Central voltar a elevar a Selic.
Economistas de mercado ouvidos pelo BC preveem agora que a inflação oficial terá alta de 4,22%, neste ano, ante a estimativa de 4,20% da semana passada. O Focus aponta que a mediana das projeções de economistas de mercado para a Selic continua em 10,50% ao ano. Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), as estimativas passaram de 2,20% para 2,23%.
Em Belo Horizonte, Gabriel Galípolo, diretor do BC e nome mais cotado para suceder Roberto Campos Neto à frente da autarquia, participa de evento.
Hoje também é dia de divulgação dos dados da balança comercial brasileira.
Lá fora, os indicadores futuros americanos operavam perto da estabilidade às 8h33: S&P 500 subia 0,06%, e Nasdaq ganhava 0,05% e Dow Jones tinha perda de 0,02%.
Às 8h12, as bolsas europeias estavam, majoritariamente, em alta: Euro Stoxx 600 ganhava de 0,26%, DAX (Frankfurt) valorizava 0,18%, e CAC 40 (Paris) subia 0,38%. Por outro lado, FTSE 100 (Londres) tinha leve perda de 0,04%.
As bolsas asiáticas fecharam sem tendência definida. Enquanto Xangai subiu 0,49% e Hang Seng registrou alta de 0,80%, Nikkei perdeu 1,77%, e Kospi recuou 0,85%.
Em Dalian, o minério de ferro avançou 0,71%, para US$ 99,70 por tonelada.
Já o preço do barril de petróleo cai no mercado internacional como consequência de preocupações com o enfraquecimento da demanda. Às 8h25, enquanto o Brent tinha queda de 0,79%, o WTI baixava 0,71%.
Ibovespa interrompe sequência de oito altas e
não atinge recorde histórico
Na sexta-feira, o Ibovespa interrompeu uma sequência de oito altas e caiu 0,15%, para 133.953 pontos, refletindo a sinalização do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, em relação ao incômodo com a desancoragem das expectativas de inflação e a afirmação de que, se necessário, a autoridade monetária irá elevar a Selic.
Se tivesse avançado, é provável que o principal indicador da B3 atingisse a máxima histórica de fechamento, de 134.193, registrada em 27 de dezembro do ano passado. Apesar da queda no último pregão, o Ibovespa acumulou alta de 2,5% na semana passada.
O dólar registrou queda de 0,28%, na sessão, e baixa de 0,85% na semana.
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