As atenções do mercado se voltam, nesta sexta-feira, para a divulgação do Índice de Preços de Gastos com Consumo (PCE). Trata-se da principal referência do Federal Reserve (Fed) para a definição dos rumos da política monetária americana. Projeções apontam para expansão de 0,2% em agosto e aumento de 2,6% no ano.
A variação pode guiar o Fed em relação à magnitude da redução dos juros em setembro – as apostas de investidores variam entre 0,25 ponto percentual e 0,5 ponto percentual.
Uma semana atrás, em Jackson Hole, o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que "chegou a hora de ajustar a política monetária". Powell não se comprometeu com o tamanho do corte dos juros, mas deixou claro que, na sua percepção, a autoridade monetária tem conseguido reduzir a inflação sem causar uma desaceleração econômica acentuada.
Ontem, a segunda leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos apontou crescimento de 3%, de abril a junho,superando os 2,8% registrados da primeira leitura e as expectativas. No primeiro trimestre, o aumento foi de 1,4%.
À espera do PCE, os indicadores futuros americanos avançavam às 8h25: S&P 500 subia 0,43%, Dow Jones registrava alta de 0,21%, e Nasdaq tinha elevação de 0,75%.
No mercado doméstico, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participam de eventos da XP Investimentos e da Associação Brasileira de Franchising neste último dia útil de agosto.
O BC faz leilão para venda de dólares à vista para conter a valorização da moeda americana. A autoridade monetária não fazia esse tipo de operação desde abril de 2022.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga dados de desemprego da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua.
Na Zona do Euro, a inflação ao consumidor (CPI) caiu de 2,6%, em julho, para 2,2% em agosto – menor patamar desde julho de 2021. A meta do Banco Central Europeu (BCE) para a inflação da região é de 2%.
Em julho, a taxa de desemprego da Zona do Euro ficou em 6,4%, abaixo dos 6,5% em junho.
Às 8h22, as bolsas europeias operavam no azul: DAX (Frankfurt) valorizava 0,18%, Euro Stoxx 600 registrava alta de 0,27%, CAC 40 (Paris) tinha elevação de 0,34%, e FTSE 100 (Londres) ganhava 0,61%.
Em Tóquio, capital do Japão, a taxa de inflação subiu de 2,2%, em julho, para 2,6% em agosto – maior patamar desde março.
As bolsas asiáticas fecharam em alta: Xangai subiu 0,68%, Nikkei registrou ganho de 0,74%, e Hang Seng avançou 1,14%.
Às 8h29 as cotações do barril de petróleo tinham leve queda: o Brent perdia 0,01%, e o WTI desvalorizava 0,04%.
Em Dalian, a cotação do minério de ferro caiu 0,53%, para US$ 106,31 por tonelada. |