À espera da decisão do BCE, bolsas europeias operavam em alta
Quinta-feira, 18 de Julho de 2024Tempo de leitura: 05 minutos
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Suno Call
Resumo do Editor
Após o corte de 0,25 ponto percentual dos juros da Zona do Euro no começo de junho, o BCE deve anunciar, nesta manhã, continuidade das taxas atuais do bloco econômico. Investidores aguardam também a coletiva da presidente da autoridade monetária europeia, Christine Lagarde, que pode sinalizar o provável rumo da reunião de setembro, justamente o mês para o qual convergem as apostas de início de corte de juros dos Estados Unidos. À espera da decisão do BCE, as bolsas europeias operavam com ganhos. No mercado doméstico, hoje é dia de divulgação oficial dos valores do follow-on da Sabesp, com fixação do preço por ação e informação da quantidade de papéis subscritos por investidor. Nesta quinta-feira, haverá também reunião da Junta de Execução Orçamentária para tratar de cortes de despesas públicas.
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Reinvestindo os rendimentos
Uma carteira de investimentos não é estática. Ela precisa ser ajustada ao longo do tempo para se adaptar às mudanças no mercado, aos objetivos financeiros do investidor e ao seu perfil de risco. Essa dinâmica permite maximizar a rentabilidade e minimizar os riscos, aproveitando as melhores oportunidades que surgem ao longo do tempo.
Reinvestir os rendimentos dos investimentos é uma estratégia para potencializar o crescimento da carteira. Nos Fundos Imobiliários (FIIs), os rendimentos são geralmente distribuídos mensalmente aos cotistas, proporcionando uma oportunidade constante de reinvestimento. Mas, com frequência, surge a seguinte dúvida: onde exatamente reinvestir?
Mercado está de olho nas falas de Christine Lagarde nesta manhã
Investidores estão de olho, nesta manhã de quinta-feira, na decisão do Banco Central Europeu (BCE) em relação à taxa de juros da Zona do Euro, com expectativa de manutenção em 3,75%. Em junho, o BCE reduziu os juros do bloco em 0,25 ponto percentual no primeiro movimento de flexibilização da política monetária desde setembro de 2019.
Christine Lagarde, presidente do BCE, participará de entrevista coletiva após a divulgação da decisão da autoridade monetária sobre os juros. Atualmente, a Zona do Euro tem inflação de 2,5%, ante a meta de 2%.
À espera da decisão do BCE, as bolsas europeias operavam em alta às 8:22: CAC 40 (Paris) ganhava 0,53%, Euro Stoxx 600 registrava elevação de 0,34%, DAX (Frankfurt) tinha avanço de 0,24%, e FTSE 100 (Londres) valorizava 0,60%.
Os rumos dos juros europeus e a sinalização do que esperar para a próxima reunião do BCE podem contribuir para refinar as expectativas do mercado em relação à política monetária americana. Cada vez mais, as apostas são de que o Federal Reserve (Fed) dará início aos cortes de juros dos Estados Unidos do mundo em setembro.
Dados semanais de seguro-desemprego americano saem nesta manhã.
Às 8h22, S&P 500 subia 0,10%, e Nasdaq tinha valorização de 0,34%, enquanto Dow Jones perdia 0,18%.
No mercado doméstico, hoje é dia de divulgação oficial dos valores do follow-on (oferta subsequente de ações) da Sabesp, com fixação do preço por ação e informação da quantidade de papéis subscritos por investidor.
Após a conclusão da operação, o governo do Estado de São Paulo terá sua participação reduzida de 50% para 18% da companhia de saneamento, a Equatorial será investidora estratégica, com 15%, e o restante ficará com sócios minoritários.
Nesta quinta-feira, haverá também reunião da Junta de Execução Orçamentária (JEO) para tratar de cortes de despesas públicas.
As bolsas asiáticas fecharam sem tendência definida. Xangai subiu 0,48%, e Hang Seng teve ganho de 0,22%. Por outro lado, Nikkei recuou 2,36% e Kospi perdeu 0,67%.
A tonelada do minério de ferro negociado em Dalian registrou nova queda, desta vez de 0,92%, para US$ 111,79, refletindo o mercado siderúrgico da China mais fraco, e a expectativa de anúncios de estímulos à economia do mundo por parte de Pequim.
Ibovespa volta a subir, com alta de 0,26% na sessão de ontem
Puxado por ações de bancos, o Ibovespa subiu 0,26%, ontem, para 129.450 pontos.
Os papéis preferenciais do Itaú Unibanco avançaram 1,09%, as ações preferenciais do Bradesco ganharam 1,19%, e as units do BTG Pactual tiveram alta de 1,34%.
A sessão foi marcada também pela valorização das ações da Petrobras e pela queda dos papéis da Vale.
O dólar à vista registrou elevação de 1%, para R$ 5,4833.
Sucessão da Vale: Presidente do conselho da mineradora defende "lisura" do processo de escolha do CEO; Daniel Stieler diz que a sucessão segue "estritamente" as regras de governança da empresa. Entenda.
Dados operacionais da Vale: Produção é positiva, mas preços mais fracos levantam dúvidas sobre balanço do segundo trimestre, dizem analistas; interpretação é que valores ficaram abaixo do esperado, o que deve impactar negativamente números do período. Saiba mais.
Reajuste de combustíveis: Valor da gasolina se aproxima de R$ 6 por litro após reajuste da Petrobras; segundo pesquisa da ANP, o preço médio subiu 2,2%, nos postos brasileiros, ou R$ 0,13 por litro, na semana passada. Leia mais.
Valor de mercado da WEG: Companhia desbanca Ambev e se torna a quarta empresa mais valiosa da bolsa; empresa de Santa Catarina é avaliada em quase R$ 195 bilhões, atrás apenas de Petrobras, Itaú Unibanco e Vale. Leia mais.
Regulamento do GGRC11: Fundo imobiliário gerido pela Zagros Capital anunciou convocação de AGE para a reforma do seu atual regulamento; cotistas têm até 20 de agosto para manifestarem seus votos. Entenda.
Resultado do OIAG11: Com dividend yield de 16,2% nos últimos 12 meses, Fiagro aumenta ganhos em 13,8% em junho; resultado do mês foi de R$ 911.084, o equivalente a R$ 0,101 por cota. Saiba mais.
Novo ETF na B3: Investo lança CHIP11, Exchange Traded Fund que acumulou retorno de 71,8% em 12 meses nos Estados Unidos. Veja mais.
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