Investidores aguardam números do Jolts e discursos de Powell e Lagarde
Terça-feira, 02 de Julho de 2024Tempo de leitura: 05 minutos
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Resumo do Editor
Os indicadores futuros de Nova York operavam em baixa no começo desta manhã de expectativa da fala do presidente do Fed, Jerome Powell, no fórum do BCE, em Portugal, e do relatório Jolts de emprego, considerado uma prévia do "payroll" dos Estados Unidos em maio. Às 8h31, os futuros caíam em Wall Street. S&P 500 recuava 0,49%, Dow Jones perdia 0,38%, e Nasdaq baixava 0,59%. Apesar de o CPI da Zona do Euro ter recuado de 2,6%, em maio, para 2,5% em junho, as bolsas europeias estão em queda. Às 8h20, CAC 40 (Paris) caía 1,03%. No domingo, haverá o segundo turno das eleições parlamentares na França – a ver como será o desempenho da ultradireita. FTSE 100 (Londres), Euro Stoxx 600 e DAX (Frankfurt) recuavam 0,49%, 0,83% e 1,25%, respectivamente. A presidente do BCE, Christine Lagarde, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também participam de painel em Portugal nesta terça-feira.
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Exemplos de empresas com vantagens competitivas: patentes
Uma das principais necessidades das empresas para conseguirem crescer sustentavelmente, mantendo uma alta rentabilidade no longo prazo, é a posse de barreiras de entrada duradouras no seu nicho de atuação. Assim, elas protegem negócios de possíveis entrantes nos seus mercados, levando a essas empresas apresentarem um alto nível de juros compostos, potencializando o crescimento dos seus lucros durante um longo tempo.
Um tipo de vantagem competitiva que "protege" um negócio é o poder de uma empresa criar patentes para proteger o conhecimento sobre a manufatura do seu produto. Esse tipo de vantagem é presente, principalmente, em empresas farmacêuticas que requerem um alto nível de tecnologia para a produção dos seus medicamentos.
Mercado aguarda números de emprego que podem afetar decisão do Fed em relação a juros
Os indicadores futuros de Nova York operavam em baixa no começo desta manhã de expectativa da fala do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, no fórum do Banco Central Europeu (BCE), em Portugal, e do relatório Jolts de emprego, considerado uma prévia do "payroll" dos Estados Unidos em maio. Investidores esperam que a autoridade monetária da maior economia do mundo faça dois cortes da taxa básica de juros neste ano, começando na reunião de setembro.
O mercado acompanha também a disputa entre o atual mandatário dos Estados Unidos, Joe Biden, e o ex-presidente Donald Trump na pré-campanha eleitoral. Por enquanto, a expectativa é que o republicano Trump vença as eleições de novembro. Às 8h31, os futuros caíam em Wall Street. S&P 500 recuava 0,49%, Dow Jones perdia 0,38%, e Nasdaq baixava 0,59%.
Apesar de a inflação ao consumidor (CPI) da Zona do Euro ter recuado de 2,6%, em maio, para 2,5% em junho, as bolsas europeias estão em queda. Às 8h20, CAC 40 (Paris) caía 1,03%. No domingo, haverá o segundo turno das eleições parlamentares na França – a ver como será o desempenho da ultradireita. FTSE 100 (Londres), Euro Stoxx 600 e DAX (Frankfurt) recuavam 0,49%, 0,83% e 1,25%, respectivamente.
A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, e o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, também participam de painel em Portugal nesta terça-feira.
O discurso de Campos Neto pode ter alguma influência na negociação dos ativos financeiros no Brasil hoje, ainda mais quando se considera a volatilidade atual da bolsa.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, recebe governadores para tratar da renegociação das dívidas dos estados. O dia tem ainda divulgação das vendas da indústria de máquinas, em maio, pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).
Na Ásia, a maioria das bolsas asiáticas fechou em alta. Xangai teve leve ganho de 0,08%, Nikkei registrou valorização de 1,12% e Hang Seng subiu 0,29%. Por ouro lado, Kospi recuou 0,84%.
Em Dalian, o minério de ferro avançou 1,44%, para US$ 115,94.
Dólar atinge maior patamar em dois anos e meio
A declaração do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de que o Banco Central (BC) precisa ser conduzido por alguém "que olhe o país do jeito que ele é, e não do jeito que o sistema financeiro fala" contribuiu para a valorização do dólar, que fechou com alta de 1,15%, a R$ 5,6527, maior patamar em dois anos e meio. Lula criticou também o fato de ter à frente do BC um dirigente indicado pelo presidente anterior do país.
O dólar subiu também como resposta à elevação dos rendimentos dos títulos do Tesouro americano (Treasuries).
Apesar dos ganhos da moeda americana, o Ibovespa avançou 0,65%, para 124.718 pontos.
Ontem, o Relatório Focus apontou que a mediana das projeções do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 3,98% para 4%. As estimativas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) se mantiveram em 2,09% e, para a Selic, a expectativa continuou em 10,50% ao ano em 2024.
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