Quarta-feira traz também Plano Safra e dados de produção industrial do Brasil
Quarta-feira, 03 de Julho de 2024Tempo de leitura: 05 minutos
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Suno Call
Resumo do Editor
As atenções de investidores se dividem, nesta quarta-feira – véspera do feriado de 4 de julho, do Dia da Independência, nos Estados Unidos – entre a ata do Fed referente à reunião de junho e o encontro entre o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com os ministros da área econômica para tratar da disparada do dólar. Os potenciais impactos da alta da moeda americana sobre a inflação têm sido fonte de preocupação do mercado e do governo. Nesta manhã, o IBGE divulga a produção industrial de maio. Lula participa do lançamento do Plano Safra 2024/25 para a agricultura empresarial e familiar. Nos Estados Unidos, além da ata do Fed, o dia tem divulgação dos dados de emprego do setor privado pelo relatório ADP e dos pedidos de auxílio-desemprego. As bolsas de Nova York fecham mais cedo hoje por conta do feriado de amanhã. Ontem, o S&P 500 bateu seu 32º recorde de 2024, superando os 5.500 pontos, o que afeta os mercados de todo o mundo nesta quarta-feira. Em Dalian, o minério de ferro alcançou seu maior preço em quatro semanas, de US$ 118,79, com alta de 2,55%, o que pode impulsionar os papéis da Vale.
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Morgan Housel e a sorte
Em uma de suas últimas publicações, Morgan Housel trouxe alguns insights valiosos sobre a sorte. No Suno Call de hoje, vamos compartilhar essas ideias, pois consideramos que suas palavras podem ser muito úteis para os investidores.
Housel começa falando sobre como a sorte desempenha um papel importante no mundo, mas poucas pessoas reconhecem isso. Isso ocorre porque a sorte parece diminuir o mérito do sucesso, ao mesmo tempo que aparenta ser um sentimento de inveja por quem aponta o sortudo.
Assim, ele aborda o assunto de uma maneira interessante, nos convidando a refletir: o que não é repetível?
Lula discute forte alta do dólar com ministros, e Fed divulga ata da última reunião
As atenções de investidores se dividem, nesta quarta-feira – véspera do feriado de 4 de julho, do Dia da Independência, nos Estados Unidos – entre a ata do Federal Reserve (Fed) referente à reunião de junho e o encontro entre o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com os ministros da área econômica para tratar da disparada do dólar. Os potenciais impactos da alta da moeda americana sobre a inflação têm sido fonte de preocupação do mercado e do governo.
As divergências entre Lula e o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, contribuem para aumentar a instabilidade das negociações de ativos financeiros. Ontem, o presidente disse que Campos Neto tem "viés político" e afirmou estar preocupado com a escalada do dólar. Durante evento em Portugal, Campos Neto rebateu as críticas, dizendo que é preciso sair da narrativa de que o BC tem sido político.
Nesta manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga a produção industrial de maio. Lula participa do lançamento do Plano Safra 2024/25 para a agricultura empresarial e familiar. A Federação Nacional da Distribuição de Veículos (Fenabrave) anuncia os emplacamentos de junho. À tarde, o BC informa o fluxo cambial do mês passado.
Nos Estados Unidos, além da ata do Fed, o dia tem divulgação dos dados de emprego do setor privado pelo relatório ADP e dos pedidos de auxílio-desemprego. As bolsas de Nova York fecham mais cedo hoje por conta do feriado de amanhã.
Segundo o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, o processo desinflacionário dos Estados Unidos está em curso, mas o patamar buscado de 2% para a inflação deve ser alcançado apenas no fim de 2025 ou em 2026.
Ontem, o S&P 500 bateu seu 32º recorde de 2024, superando os 5.500 pontos, o que afeta os mercados de todo o mundo nesta quarta-feira.
Às 8h35, em Wall Street, os indicadores futuros operavam perto da estabilidade: S&P 500 tinha leve alta de 0,03%, Dow Jones ganhava 0,08%, e Nasdaq baixava 0,01%.
As bolsas europeias subiam às 8h21: CAC 40 (Paris) avançava 1,62%, FTSE 100 (Londres) tinha elevação de 0,60%, Euro Stoxx 600 registrava alta de 0,88%, e DAX (Frankfurt) ganhava 1,01%.
Na Ásia, as bolsas fecharam sem direção única. Nikkei registrou valorização de 1,26%, Hang Seng subiu 1,18% e Kospi ganhou 0,47%. Por outro lado, Xangai caiu 0,49%.
Em Dalian, o minério de ferro alcançou seu maior preço em quatro semanas, de US$ 118,79, com alta de 2,55%, o que pode impulsionar os papéis da Vale. A valorização resultou de demanda chinesa firme, no curto prazo, pela commodity e da expectativa de mais estímulos de Pequim à segunda maior economia do mundo.
Depois de chegar a R$ 5,7007 na máxima do dia, dólar fecha em alta de 0,22%, a R$ 5,6652
A apreensão do mercado em relação às políticas monetária e fiscal do Brasil resultaram em mais um dia de alta do dólar. A moeda americana fechou cotada a R$ 5,6652, com valorização de 0,22%.
Na máxima do dia, a divisa chegou a R$ 5,7007. Mas houve recuo devido a rumores – não confirmados – de intervenção no câmbio pelo Banco Central.
O Ibovespa teve leve ganho de 0,06%, para 124.787 pontos, puxado pelo desempenho de empresas exportadoras.
Privatização da Sabesp: Equatorial define estrutura de capital para companhia; grupo fechou empréstimo-ponte para compra de 15% na operação por R$ 6,9 bilhões. Entenda.
Produção de petróleo: Volume cresce 3,6% em maio, diz ANP; produção de gás natural atingiu os 145,63 milhões de metros cúbicos por dia no mês, com alta de 0,8% em relação a maio de 2023 e de 6,6% ante abril. Saiba mais.
Fraude na Americanas: O suposto esquema do "copia e cola" das verbas fraudadas na varejista; assinatura de indústrias era "colada" em acordos falsos; Unilever, P&G, Sony e Philips foram alvo. Leia mais.
Por que o dólar não para de subir? Decodificador de investimentos da Status Invest Assessoria explica o movimento da moeda americana.Ontem, a divisa fechou em alta de 0,22% a R$ 5,66, após tocar máxima de R$ 5,70 durante a sessão Entenda
Recomendações do Banco do Brasil: BB inclui os fundos imobiliários GARE11 e VRTA11 como novas indicações de compra, substituindo, respectivamente, o RBRL11 e RBRF11; VISC11 também deixou o rol de indicados, dando espaço para o BRCO11. Veja mais.
Desempenho dos FIIs em junho: Conheça os dez fundos imobiliários que mais subiram em junho; FIIs de recebíveis lideraram as altas, com um total de seis fundos se destacando na lista. Saiba mais.
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