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Previsões apocalípticas abundam ao longo da história da humanidade. Difícil encontrar quem nunca tenha ouvido — ou até dito — que “o mundo vai acabar”, ou então que “o fim está próximo”. Pelos cálculos cientistas, porém, nosso Sol vai apagar só daqui a 5 bilhões de anos. Então o mundo não vai acabar tão cedo — a não ser que um meteoro dê as caras por aqui antes, claro. Convenhamos, não é fácil segurar a onda do pessimismo quando a bolsa emplaca tantas séries negativas por tantos meses. Ontem, por exemplo, o Ibovespa fechou praticamente estável (queda de 0,01%, só para não perder o costume recente). Há quem interprete isso como um sinal de que o fundo do poço esteja próximo. Outros temem que exista um alçapão. O fato é que os mercados financeiros migraram de um otimismo eufórico a um pessimismo apocalíptico na velocidade da luz. No início de 2024, havia quem previsse sete cortes de juros pelo Fed até o fim do ano. Mas 2024 nem chegou à metade e o temor agora é de que o banco central norte-americano corte os juros apenas uma vez. Ou talvez só em 2025. O motivo de tanto pessimismo é a persistência da inflação. Não é só nos EUA nem no Brasil, mas no mundo inteiro. Talvez o meteoro da pandemia tenha deixado de herança um quadro de covid longa nos modelos usados pelos economistas para tomar suas decisões. De qualquer modo, enquanto o Fed se prepara para novos dados de inflação e para uma nova decisão de juros (tudo isso amanhã), hoje a bolsa brasileira deve repercutir o IPCA de maio. Analistas anteveem uma aceleração da inflação em relação a abril. A expectativa é de que o IPCA passe de +0,38% para +0,40% na leitura mensal e de +3,69% para +3,87% no acumulado em 12 meses. O resultado será fundamental para as sinalizações futuras do Copom, que se reúne na semana que vem para definir os juros por aqui com as expectativas de inflação ainda desancoradas. Seja como for, cenários de juros altos costumam ser ruins para a bolsa — e até levam alguns investidores a considerar que o fim para os ativos de risco seja iminente. No entanto, é possível que o fundo do poço esteja mais próximo do que o fim do mundo. Isso porque os juros tão altos e os riscos fiscais em pauta deixam os ativos brasileiros cada vez mais baratos. Por mais que o Fed demore a cortar os juros, outros bancos centrais de economias desenvolvidas já começam a aliviar as taxas. Além disso, a bolsa não vai cair para sempre. Enquanto o Sol não apaga e o meteoro não vem, acompanhe a cobertura de mercados do Seu Dinheiro. |
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| | MAIS SOBRE O AUTOR Ricardo Gozzi É jornalista e escritor. Passou quase 20 anos na editoria internacional da Agência Estado antes de se aventurar por outras paragens. Escreveu junto com Sócrates o livro 'Democracia Corintiana: a utopia em jogo'. Também é coautor da biografia de Kid Vinil. COLABORAÇÃO Dani Alvarenga e Renan Sousa |
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