Para a Selic, a expectativa se manteve em 10,50% ao ano
Segunda-feira, 24 de Junho de 2024Tempo de leitura: 05 minutos
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Suno Call
Resumo do Editor
As atenções de investidores se concentram, nesta semana, na espera da ata da reunião do Copom, que será divulgada amanhã, e em importantes indicadores, como a prévia do IPCA-15 de junho, prevista para quarta-feira. Nesta segunda-feira, as estimativas de economistas de mercado apontadas pelo Relatório Focus indicam que a mediana das projeções do IPCA subiu de 3,96% para 3,98%. As estimativas para o crescimento do PIB passaram de 2,08% para 2,09%. Para a Selic, a expectativa se manteve em 10,50% ao ano em 2024. Também hoje, o Banco Central divulga o saldo da conta corrente e o IDP em maio. É dia ainda de dados da balança comercial. Em Dalian, o minério de ferro despencou 3,11%, para US$ 109,56 a tonelada, refletindo sinais de redução do consumo de produtos siderúrgicos. As ações da Vale e de siderúrgicas podem ser afetadas, nesta segunda-feira, pela forte desvalorização da commodity.
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A regra do 72 e o poder dos juros compostos
Os juros compostos não são intuitivos para nós, pois a maioria das experiências que vivemos no dia a dia são lineares. Crescemos centímetro a centímetro, caminhamos passo a passo, envelhecemos ano a ano. No entanto, na nossa sociedade capitalista moderna, podemos nos beneficiar dos juros compostos em diversas áreas, especialmente em nossos investimentos.
Entender o poder dos juros compostos pode ser difícil para alguns. Um retorno de, por exemplo, 20% ao ano pode não parecer tão atrativo à primeira vista. No entanto, essa foi a rentabilidade alcançada por Warren Buffett e Charlie Munger, os maiores investidores de todos os tempos, desde 1965 na Berkshire Hathaway.
Semana começa com expectativas em relação à ata do Copom e ao IPCA-15 de junho
As atenções de investidores se concentram, nesta semana, na espera da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que será divulgada amanhã, e em importantes indicadores, como a prévia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) de junho, prevista para quarta-feira.
Será a primeira leva de dados relevantes do país desde que, na semana passada, o Copom interrompeu a sequência de reduções da taxa básica de juros, mantendo a taxa em 10,50% ao ano, em decisão unânime. A suspensão das quedas resultou da desancoragem das expectativas de inflação.
Nesta segunda-feira, as estimativas de economistas de mercado apontadas pelo Relatório Focus indicam que a mediana das projeções do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 3,96% para 3,98%. As estimativas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) passaram de 2,08% para 2,09%. Para a Selic, a expectativa se manteve em 10,50% ao ano em 2024.
Também hoje, o Banco Central divulga o saldo da conta corrente e o Investimento Direto no País (IDP) em maio. É dia ainda de dados da balança comercial. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se encontra com Bernard Appy, secretário extraordinário da reforma tributária, e com o secretário especial do Tesouro Nacional, Rogério Ceron.
Nos Estados Unidos, participantes do Federal Reserve (Fed) participam de eventos.
Às 8h38, os indicadores futuros de Nova York operavam mistos: S&P 500 avançava 0,14%, Dow Jones futuro ganhava 0,24%, e Nasdaq futuro recuava 0,08%.
As bolsas europeias tinham valorização no início da manhã. Às 8h25, DAX (Frankfurt), CAC 40 (Paris), Euro Stoxx 600 e FTSE 100 (Londres) tinham altas de 0,61%, 0,83%, 0,49% e 0,51%, respectivamente.
Na Ásia, as bolsas fecharam sem direção definida. Xangai caiu 1,17%, Nikkei subiu 0,54%, Kospi registrou baixa de 0,70%, e Hang Seng ficou estável.
Em Dalian, o minério de ferro despencou 3,11%, para US$ 109,56 a tonelada, refletindo sinais de redução do consumo de produtos siderúrgicos. As ações da Vale e de siderúrgicas podem ser afetadas, nesta segunda-feira, pela forte desvalorização da commodity.
Ibovespa fecha semana com alta acumulada de 1,40%, e dólar avança 1,10%
Apesar das preocupações do mercado com o cumprimento do arcabouço fiscal, de novas críticas do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos, a quem se referiu como um "adversário político e ideológico", e de dados que apontam a economia americana ainda aquecida, o Ibovespa conseguiu reverter perdas recentes.
Na sexta-feira, o principal indicador da B3 ganhou 0,74%, para 121.341 pontos e, na semana, registrou valorização de 1,40%. A alta da última sessão resultou do vencimento de opções sobre ações. O dólar recuou 0,39%, para R$ 5,4410, mas subiu 1,10% na semana. Foi a quinta alta semanal da moeda americana na comparação com o real.
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