Ativos domésticos tiveram, ontem, pior dia de 2024
Quinta-feira, 13 de Junho de 2024Tempo de leitura: 05 minutos
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Resumo do Editor
No dia seguinte à decisão do Fed de manter a taxa de referência dos juros dos Estados Unidos no patamar de 5,25% a 5,50% e de o banco central americano reiterar que o início dos cortes de juros dependerá do controle da inflação, o mercado segue acompanhando a condução da política fiscal no Brasil, que vêm afetando bolsa e câmbio fortemente. A sinalização do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de que, com o crescimento esperado para o país, a arrecadação aumentará e não será necessário reduzir gastos, além da avaliação do mercado de que há perda de força do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estão pesando nas apostas de investidores. Hoje, Lula participa da Cúpula do G7 na Itália. O IBGE divulga dados do varejo. Nos Estados Unidos, sai o PPI, que pode sinalizar convergência da inflação para os 2% buscados pelo Fed. Ontem, a divulgação do CPI de maio apontou estabilidade em relação a abril, ficando abaixo das expectativas. Dados de desemprego dos países da OCDE apontaram taxa de 4,9%, em abril, estável ante março.
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Lições da Universidade Berkshire Hathaway
Nos corredores da "Universidade" da Berkshire Hathaway, uma cátedra distinta é ocupada por dois professores inigualáveis: Warren Buffett e Charlie Munger. O curso que eles ministram não requer matrícula nem taxas; sua sala de aula é a arena das reuniões anuais da Berkshire Hathaway, e suas lições são transmitidas através de décadas de experiência acumulada e estratégias de investimento impecáveis.
Inspirados por essa essência, Daniel Pecaut e Corey Wrenn escreveram o livro A Universidade da Berkshire Hathaway, publicado no Brasil pela editora Alta Books. Os autores, investidores, admiradores e participantes assíduos dos encontros anuais da holding liderada por Buffett e Munger, decidiram compilar nesta obra os principais aprendizados colhidos durante mais de 30 anos.
Mercado monitora, com lupa, condução de política fiscal no Brasil
No dia seguinte à decisão do Federal Reserve (Fed) de manter – pela sétima reunião consecutiva – a taxa de referência dos juros dos Estados Unidos no patamar de 5,25% a 5,50% e de o banco central americano reiterar que o início dos cortes de juros dependerá do controle da inflação, o mercado segue acompanhando a condução da política fiscal no Brasil, que vêm afetando bolsa e câmbio fortemente.
A sinalização do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de que, com o crescimento esperado para o país, a arrecadação aumentará e não será necessário reduzir gastos, além da avaliação do mercado de que há perda de força do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estão pesando nas apostas de investidores.
O fato de o Congresso Nacional ter barrado a medida provisória (MP) que modificava regras do PIS/Cofins para compensar, parcialmente, perdas de arrecadação com a desoneração da folha de pagamentos foi considerado um enfraquecimento de Haddad.
Hoje, Lula participa da Cúpula do G7 na Itália. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga dados do varejo.
Nos Estados Unidos, sai o índice de preços ao produtor (PPI), que pode sinalizar convergência da inflação para os 2% buscados pelo Fed. Ontem, a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) de maio apontou estabilidade em relação a abril, ficando abaixo das expectativas. É dia também de dados de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA.
No início da manhã, os indicadores futuros de Nova York operavam sem direção única. Às 8h20, S&P 500 ganhava 0,12%, Nasdaq futuro registrava avanço de 0,60%, e Dow Jones futuro caía 0,33%.
Os dados de desemprego dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apontaram taxa de 4,9%, em abril, estável ante março e perto da mínima histórica de 4,8%.
Já a produção industrial da zona do euro caiu 0,1%, em abril, em relação a março e recuou 3% na comparação anual.
Às 8h08, as bolsas europeias tinham desvalorização – CAC 40 (Paris) caía 1,30%, Euro Stoxx 600 perdia 0,84%, FTSE 100 (Londres) recuava 0,48%, e DAX (Frankfurt) registrava baixa de 1,09%.
Na Ásia, as bolsas fecharam sem direção definida, enquanto os mercados aguardam a decisão de política monetária do Banco do Japão. Os índices Hang Seng, Kospi e Taiwan subiram, respectivamente, 0,97%, 0,98%, e 1,19%. Por outro lado, Xangai e Nikkei tiveram baixas respectivas de 0,28% e 0,40%.
Em Dalian, o minério de ferro subiu 0,93%, para US$ 112,66 por tonelada. A alta resultou de anúncio do governo da China para fomentar o mercado imobiliário.
Às 8h15, o barril do petróleo WTI caía 0,68%, para US$ 77,75, e Brent recuava 0,57%, para US$ 81,89.
Dólar atinge R$ 5,40, e Ibovespa perde patamar de 120 mil pontos
O discurso mais conservador do Fed após a manutenção da taxa de referência dos juros americanos e ruídos sobre a condução da política fiscal no Brasil resultaram na valorização de 0,86% do dólar, para R$ 5,4066 – maior patamar desde janeiro de 2023.
O Ibovespa despencou 1,40%, para 119.936 pontos, e chegou ao menor nível desde 10 de novembro.
Exploração de petróleo pela Petrobras: Brasil perdeu 10 anos na Margem Equatorial, diz Chambriard; presidente da estatal prepara material para dar mais detalhes do plano da empresa para a região ao CNPE, na tentativa de viabilizar a exploração no local. Entenda.
Tragédia de Mariana: Vale confirma nova proposta de R$ 140 bilhões para encerrar caso; acordo prevê pagamento de R$ 82 bilhões à União, Minas Gerais, ao Espírito Santo e a municípios, além de R$ 21 bilhões em obrigações, e inclui R$ 37 bilhões já investidos. Leia mais.
Desempenho da Embraer: Companhia vê salto na venda de jato comercial e na cotação das ações; fabricante brasileira, que saiu fragilizada após o fracasso na criação de uma associação com a Boeing, tem maior valor de mercado na história. Saiba mais.
Correção do FGTS pela inflação: Setor imobiliário vê remuneração aprovada pelo STF como menos danosa; para Luiz França, presidente da Abrainc, decisão garante a sustentabilidade do fundo. Leia mais.
Desempenho do OUJP11: Dividendos de R$ 0,91 por cota serão pagos amanhã; valor equivale a dividend yield anualizado de 12,11%, e retorno total do fundo em 12 meses é de 12,33%, enquanto do CDI é de 10,19%.
AAZQ11 e FIDC Caetê: A gestora do fundo imobiliário e investidora indireta dos CRAs da Stoppe, empresa investigada pela Polícia Federal, busca a preservação dos direitos de seus investidores e explica que títulos têm garantias também em imóveis, cotas de sociedades e avais pessoais. Entenda.
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