Decisão irá impactar reunião do Copom na próxima semana
Quarta-feira, 12 de Junho de 2024Tempo de leitura: 05 minutos
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Resumo do Editor
A decisão do Fed em relação aos rumos da economia dos Estados Unidos e, principalmente, a sinalização do banco central americano de como a política monetária do país deve ficar daqui para a frente – a partir de expectativas em relação à inflação e ao emprego – monopolizam as atenções do mercado desta quarta-feira. É consenso que o patamar de 5,25% e 5,50% ao ano deverá ser mantido hoje, mas a entrevista do presidente do Fed, Jerome Powell, dará mais cor ao que se pode esperar para os juros neste ano. Na próxima semana, o Copom se reúne para definir o que acontece com a Selic, atualmente em 10,5% ao ano, e a expectativa é que a taxa básica de juros seja mantida. No início da manhã, os indicadores futuros de Nova York operavam em alta, o que denota otimismo em relação ao que Powell dirá hoje. Às 8h24, S&P 500 ganhava 0,14%, Nasdaq futuro registrava avanço de 0,16%, e Dow Jones futuro subia 0,09%. As bolsas europeias também tinham ganhos, assim como o petróleo.
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Warren Buffet: presidente de um banco de Wall Street?
Warren Buffet, o lendário megainvestidor e CEO da Berkshire Hathaway, é considerado por muitos como o maior value investor da história. Este sucesso foi alcançado apesar de sua empresa estar longe de Wall Street, o centro financeiro mundial.
Buffett escolheu se manter distante de Wall Street devido à sua cultura extravagante, gastos excessivos, incentivos desalinhados com os interesses dos clientes e comportamento especulativo. Mesmo com esse receio, Buffett chegou a ser presidente interino do conselho de um dos maiores bancos de investimentos de Wall Street, o Salomon Brothers. Mas como isso aconteceu?
Mercado aguarda fala de Powell sobre rumos da política monetária da maior economia do mundo
A decisão do Federal Reserve (Fed) em relação aos rumos da economia dos Estados Unidos e, principalmente, a sinalização do banco central americano de como a política monetária do país deve ficar daqui para a frente – a partir de expectativas em relação à inflação e ao emprego – monopolizam as atenções do mercado desta quarta-feira.
É consenso que o patamar de 5,25% e 5,50% ao ano deverá ser mantido hoje, mas a entrevista do presidente do Fed, Jerome Powell, dará mais cor ao que se pode esperar para os juros neste ano.
O momento de início da flexibilização dos juros dos EUA baliza as decisões monetárias da economia mundial e as apostas de investidores em relação a ter maior ou menor presença em ativos de riscos de países emergentes, como o Brasil. Não está claro para investidores se os cortes começarão a ocorrer em setembro ou posteriormente.
Antes da decisão do Fed, será divulgado o índice de preços ao consumidor (CPI) americano.
O Banco Central Europeu (BCE) já iniciou a redução de juros do bloco econômico, mas ainda assim a presidente do órgão, Christine Lagarde, prefere manter uma postura cautelosa sobre os próximos passos.
Na próxima semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne para definir o que acontece com a Selic, atualmente em 10,5% ao ano, e a expectativa é que a taxa básica de juros seja mantida. Economistas de mercado ouvidos pelo Boletim Focus estimam 10,25% ao ano como o patamar para a Selic no fim de 2024.
Ontem, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou aumento de 0,46% no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em maio, puxado por elevações de alimentos e serviços.
Foi a maior variação para o mês desde 2022, impactada também pela tragédia climática do Rio Grande do Sul. Em abril, a alta havia sido de 0,38%.
No acumulado de 12 meses até maio, houve incremento de 3,93%.
Os dados da inflação oficial do Brasil ficaram acima das expectativas de avanço de 0,40% a 0,42% ante abril e elevação de 3,87% a 3,89% em 12 meses.
Nesta quarta-feira, o IBGE divulga a pesquisa mensal de serviços referente a abril.
No início da manhã, os indicadores futuros de Nova York operavam em alta, o que denota otimismo em relação ao que Powell dirá hoje. Às 8h24, S&P 500 ganhava 0,14%, Nasdaq futuro registrava avanço de 0,16%, e Dow Jones futuro subia 0,09%.
Às 8h23, as bolsas europeias também registravam elevação – CAC 40 (Paris) subia 0,39%, Euro Stoxx 600 ganhava 0,48%, FTSE 100 (Londres) avançava 0,65%, e DAX (Frankfurt) tinha alta de 0,53%.
O petróleo operava em alta diante da combinação de expectativa de aumento da demanda pela commodity e manutenção de cortes de produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Enquanto o WTI subia 1,09%, o Brent tinha alta de 0,95% às 8h30.
As bolsas asiáticas fecharam a sessão de hoje sem direção única. Enquanto os índices Xangai SE e Kospi subiram, respectivamente, 0,31% e 0,84%, Nikkei e Hang Seng tiveram baixas respectivas de 0,66% e 1,31%.
Em Dalian, o minério de ferro caiu 0,92%, para US$ 111,11 por tonelada.
Ibovespa fecha em alta apesar de IPCA de maio superior ao esperado
Apesar do IPCA de maio acima do esperado, o Ibovespa teve alta de 0,73%, para 121.635 pontos, refletindo queda nos rendimentos dos títulos do Tesouro americano (Treasuries).
O dólar comercial fechou com leve elevação, de 0,07%, a R$ 5,3605.
No exterior, os mercados ficaram em compasso de espera em relação à divulgação que o Fed fará nesta quarta-feira.
Suzano compra 15% da austríaca Lenzing: Aquisição de fatia por R$ 1,3 bilhão marca a entrada de vez da brasileira no setor têxtil; Lenzing é uma das maiores produtoras de viscose do mundo, com vendas de 2,52 bilhões de euros no ano passado. Entenda.
Minério de ferro da Vale: O mercado continuará atrativo para os produtos da mineradora, segundo Gustavo Pimenta, vice-presidente executivo de Finanças e Relações com Investidores; companhia está otimista em relação ao futuro do aço. Saiba mais.
Energia limpa: "Falta saber quem pagará a conta da transição verde", diz vice-presidente executivo de Finanças e Relações com Investidores da Vale; Gustavo Pimenta fala sobre os desafios da mineradora para eliminar o carbono e criar energia limpa. Leia aqui.
Oferta do TGAR11: Em sua 13ª emissão de cotas, fundo pretende captar R$ 593 milhões, podendo chegar ao valor máximo de R$ 741,2 milhões; valor por cota é de R$ 121,60, incluindo a taxa de distribuição, com investimento mínimo de 43 papéis. Veja mais.
Investimentos com Selic parada: Alocações em títulos de renda fixa e fundos imobiliários de papel podem ser mais relevantes daqui para frente, com inflação maior e continuidade da taxa básica de juros em dois dígitos. Saiba mais.
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