Em um dia de agenda fraca, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reúne com os principais banqueiros do país, o Banco Central (BC) divulga o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) de abril, considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB), e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informa a produção industrial regional do mesmo mês.
O ministro da Fazenda se encontra com Isac Sidney, presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Luiz Trabuco, presidente do conselho do Bradesco, André Esteves, fundador do BTG Pactual, Milton Maluhy, presidente do Itaú Unibanco, Marcelo Noronha, CEO do Bradesco, e Mário Leão, presidente do Santander.
A reunião ocorre exatamente uma semana depois do vazamento de que, durante encontro com representantes do Santander, Haddad teria falado da possibilidade de o governo propor mudanças no arcabouço fiscal. No mesmo dia, o ministro negou a informação.
Ontem, Haddad afirmou que ele e a ministra do Planejamento, Simone Tebet, têm discutido, cada vez mais, os gastos públicos. O governo precisa apresentar a proposta do orçamento de 2025 até 31 de agosto. Segundo o ministro, os gastos primário, tributário e financeiro precisam ser revistos para a formulação orçamentária.
Haddad passou por processo de "fritura" e enfraquecimento, nesta semana, depois de o Congresso Nacional barrar a medida provisória (MP) que modificava regras do PIS/Cofins. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, saiu em defesa do ministro, ontem, dizendo que ao tentar compensar, parcialmente, perdas de arrecadação com a desoneração da folha de pagamentos, a MP seria um apoio aos empresários.
Lula participa de sessão de trabalho do G7 na Itália.
Lá fora, indicadores futuros de Nova York e bolsas europeias operavam em queda no início da manhã. Às 8h34, S&P 500 perdia 0,42%, Nasdaq futuro registrava recuo de 0,38%, e Dow Jones futuro caía 0,74%.
CAC 40 (Paris) caía 2,56%, Euro Stoxx 600 perdia 1,09%, FTSE 100 (Londres) recuava 0,44%, e DAX (Frankfurt) registrava baixa de 1,43% às 8h21.
Nos Estados Unidos, a Universidade de Michigan informa, hoje, a leitura de junho da confiança do consumidor em relação à inflação. Na Europa, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, participa de evento.
O Banco do Japão (BoJ) manteve a taxa de depósitos na faixa de 0% a 0,1%.
A maioria das bolsas fechou em alta: Xangai (+0,12%), Nikkei (+0,24%) e Kospi (+0,13%). Já Hang Seng caiu 0,94%.
Em Dalian, o minério de ferro subiu 1,97%, nesta sexta-feira, para US$ 114,05 a tonelada, mas registrou queda de 1,7% na semana.
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