China e Reino Unido mantêm taxas de juros, enquanto Suíça faz corte de 0,25 ponto percentual
Quinta-feira, 20 de Junho de 2024Tempo de leitura: 05 minutos
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Suno Call
Resumo do Editor
A confirmação das expectativas do mercado de manutenção da Selic em 10,5% ao ano pelo Copom e a unanimidade da decisão – divulgadas no início da noite de ontem – darão o tom dos negócios de bolsa, juros e câmbio nesta quinta-feira. O Copom interrompeu uma sequência de sete cortes iniciada em agosto de 2023. A ata da reunião desta semana será divulgada na próxima terça-feira. Ao meio-dia, Lula participa de evento no Ceará. A ver quais serão os comentários sobre o fim do ciclo de queda da Selic. A China manteve sua taxa de juros em 3,45%. A Suíça reduziu os juros básicos de 1,5% a 1,25%. O Reino Unido optou por manter a taxa básica de juros em 5,25%. Na Alemanha, o PPI caiu 2,2%, em maio, na comparação anual. Nos Estados Unidos, hoje é dia de divulgação dos pedidos semanais de auxílio-desemprego. Dirigentes do Fed participam de eventos.
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Entendendo os ciclos imobiliários
Compreender o ciclo imobiliário é essencial para interpretar o mercado e formular estratégias de investimento adequadas. Esses ciclos surgem dos desequilíbrios entre a oferta e a demanda por imóveis. Durante períodos de alta demanda, muitos imóveis são lançados no mercado, mas sua construção leva alguns anos. Com o tempo, pode ocorrer uma saturação, resultando em excesso de oferta, afetando os preços de venda e locação e criando oportunidades para investidores atentos.
Os estudiosos do mercado imobiliário dividem esses ciclos em quatro fases, frequentemente representadas de diversas maneiras gráficas, como em um relógio. Independentemente da representação visual, as fases do ciclo imobiliário seguem uma sequência previsível.
Bolsa, juros e câmbio refletirão continuidade da Selic
no patamar de 10,5% ao ano
A confirmação das expectativas do mercado de manutenção da Selic em 10,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) e a unanimidade da decisão – divulgadas no início da noite de ontem – darão o tom dos negócios de bolsa, juros e câmbio nesta quinta-feira. Com a continuidade da taxa básica de juros no patamar definido na reunião anterior, o Copom interrompeu uma sequência de sete cortes iniciada em agosto de 2023.
As razões para a suspensão das baixas foram as incertezas globais e o cenário doméstico com desancoragem das expectativas de inflação, que resultam na necessidade de mais cautela, na avaliação dos diretores do Banco Central (BC). A ata da reunião desta semana será divulgada na próxima terça-feira. No fim de julho, o Copom terá novo encontro para avaliar o ambiente macroeconômico e decidir como fica a Selic.
Na avaliação do mercado da decisão de ontem, pesa a unanimidade dos votos, ante a divisão de posturas, no encontro anterior, entre os participantes escolhidos pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e os indicados em gestões anteriores. Desta vez, até Gabriel Galípolo, nome mais cotado para substituir Roberto Campos Neto na presidência do Banco Central (BC) teve postura mais conservadora em relação aos juros.
O mercado quer saber se isso irá mudar os rumos da, até então provável, indicação de Galípolo para liderar a autarquia.
Ao meio-dia, Lula participa de evento no Ceará. A ver quais serão os comentários sobre o fim do ciclo de queda da Selic.
A semana tem também definições de política monetária em outros países. A China manteve sua taxa de juros em 3,45%. A Suíça reduziu os juros básicos de 1,5% a 1,25%, no segundo corte consecutivo. O Reino Unido optou por manter a taxa básica de juros em 5,25%.
Na Alemanha, o índice de preços ao produtor (PPI) caiu 2,2%, em maio, na comparação anual.
Nos Estados Unidos, hoje é dia de divulgação dos pedidos semanais de auxílio-desemprego e de dados de construção de moradias iniciadas em maio. Dirigentes do Federal Reserve (Fed) participam de eventos.
Após o feriado, os mercados americanos voltaram a operar hoje. Às 8h25, os indicadores futuros de Nova York subiam: S&P 500 tinha alta de 0,41%, Nasdaq futuro avançava 0,60%, e Dow Jones futuro valorizava 0,08%.
No início da manhã, as bolsas europeias também registravam ganhos. Às 8h25, DAX (Frankfurt), CAC 40 (Paris) e Euro Stoxx 600 e FTSE 100 (Londres) subiam 0,45%, 0,93%, 0,47% e 0,37%, respectivamente.
Na Ásia, Xangai fechou com queda de 0,42%, e Hang Seng recuou 0,52%. Nikkei subiu 0,29%, e Kospi registrou elevação de 0,37%.
Em Dalian, o minério de ferro registrou baixa de 0,36%, para US$ 113,56 a tonelada.
À espera do Copom, Ibovespa sobe 0,53%, e dólar avança 0,15%
A notícia veiculada na imprensa de que o Palácio do Planalto tinha expectativa de decisão unânime do Copom em relação à Selic resultou na retomada do patamar de 120 mil pontos do Ibovespa ontem.
O mais importante indicador da B3 subiu 0,53%, para 120.261 pontos, e o dólar registrou valorização de 0,15%, para R$ 5,4417.
A quarta-feira teve liquidez reduzida por conta de feriado nos Estados Unidos.
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