Avaliação é que processo desinflacionário deve ser mais lento do que se esperava
Terça-feira, 25 de Junho de 2024Tempo de leitura: 05 minutos
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Suno Call
Resumo do Editor
A ata da reunião do Copom, divulgada nesta manhã, apontou que os participantes do colegiado consideraram que a política monetária deve continuar contracionista de forma que consolide não apenas o processo de desinflação, mas também a ancoragem das expectativas por tempo suficiente. Segundo o Copom, o processo desinflacionário deve ser mais lento do que se esperava, e ajustes futuros na Selic serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta. Às 10h, o diretor de política monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, nome mais cotado para suceder Roberto Campos Neto à frente da autarquia, comentará a ata em evento da Warren Investimentos. Nos Estados Unidos, serão divulgados, hoje, o Índice do Fed de Richmond, os dados de preços de imóveis e a confiança do consumidor de junho.
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Desenvolvendo expertise em Investimentos
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Ajustes futuros na Selic serão ditados por compromisso de convergência da inflação à meta, diz Copom
A ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta manhã, apontou que os participantes do colegiado consideraram que a política monetária deve continuar contracionista de forma que consolide não apenas o processo de desinflação, mas também a ancoragem das expectativas por tempo suficiente.
Segundo o Copom, o processo desinflacionário deve ser mais lento do que se esperava, e ajustes futuros na Selic serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta. O cenário externo adverso também foi citado no documento.
Na última reunião, em decisão unânime, o Copom interrompeu a sequência de reduções da taxa básica de juros, mantendo a taxa em 10,50% ao ano.
Às 10h, o diretor de política monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, nome mais cotado para suceder Roberto Campos Neto à frente da autarquia, comentará a ata do Copom em evento da Warren Investimentos.
Na segunda-feira, o Relatório Focus apontou que a mediana das estimativas de economistas de mercado para o IPCA subiu de 3,96% para 3,98%. As projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) passaram de 2,08% para 2,09%. Para a Selic, no fim de 2024, a expectativa se manteve em 10,50% ao ano. Amanhã, sai a prévia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho.
Nos Estados Unidos, serão divulgados, hoje, o Índice do Federal Reserve (Fed) de Richmond, os dados de preços de imóveis e a confiança do consumidor de junho. Mas a principal expectativa em relação à maior economia do mundo, nesta semana, se volta para o índice de preços de gastos com consumo (PCE), principal referência para as decisões de política monetária do Fed, previsto para sexta-feira.
Às 8h01, os indicadores futuros de Nova York operavam sem tendência definida: S&P 500 avançava 0,18%, e Nasdaq futuro tinha elevação de 0,42%, enquanto Dow Jones futuro perdia 0,04%.
Pouco antes das 8h, as bolsas europeias operavam com desvalorização. DAX (Frankfurt), CAC 40 (Paris), Euro Stoxx 600 e FTSE 100 (Londres) recuavam 1,08%, 0,82%, 0,34% e 0,21%, respectivamente. As eleições da França, marcadas para o dia 30, continuam a pressionar os mercados da Europa.
A maioria das bolsas asiáticas fechou com valorização nesta terça-feira: Nikkei subiu 0,95%, Kospi registrou elevação de 0,35%, e Hang Seng avançou 0,25%. Por outro lado, Xangai caiu 0,44%, pressionada por ações de empresas semicondutores e hardware.
Em Dalian, o minério de ferro fechou com estabilidade, a US$ 110,29 a tonelada.
Na véspera da ata do Copom, Ibovespa avança 1,07%, para 122.637 pontos, e dólar cai 0,92%, para R$ 5,3909
Em dia de expectativa em relação à ata do Copom e de queda dos rendimentos dos títulos do Tesouro americano (Treasuries), o Ibovespa fechou com valorização de 1,07%, aos 122.637 pontos. O dólar caiu 0,92%, para R$ 5,3909.
Ontem, Magazine Luiza e o AliExpress, operação online do Alibaba, anunciaram parceria estratégica para venda de produtos. A varejista brasileira vai comercializar, em seu marketplace, parte dos produtos do aplicativo do AliExpress, e vender produtos de linha branca e eletrodomésticos de sua rede, por meio da operação chinesa de "e-commerce".
No fim do pregão, as ações da Magazine Luiza registraram alta de 12,28%, para R$ 12,16.
Desastre de Mariana: Ação pede R$ 3,6 bilhões a Vale, BHP e Samarco por violência de gênero em reparação por acidente; Ministérios Públicos Federal, de Minas Gerais e do Espírito Santo, e as Defensorias Públicas de Minas Gerais, do Espírito Santo e da União ajuizaram ação civil pública. Entenda.
Investimentos da Anglogold: Companhia vai investir R$ 1,1 bilhão no Brasil em 2024, frente a R$ 900 milhões aplicados na operação local no ano passado; recursos irão para pesquisa e exploração, desempenho operacional e melhorias tecnológicas e ambientais. Leia mais.
Exploração de petróleo: Azevedo & Travassos e Petro-Victory firmam parceria com o objetivo de unir esforços para conduzir estudos avançados de sísmica e geologia, iniciar a produção de barris de petróleo e, posteriormente, apresentar um plano de desenvolvimento dos ativos à ANP. Saiba mais.
Debênture da Aço Verde do Brasil: Siderúrgica emite debênture de R$ 200 milhões, primeiro título verde do setor, operação foi estruturada com taxa de CDI+1,25% e prazo de cinco anos; recursos serão aplicados em projetos vinculados ao meio ambiente. Entenda.
Resultado do VRTA11: Fundo imobiliário tem lucro de R$ 13,553 milhões, em maio, o equivalente a R$ 0,87 por cota, fruto de receitas de R$ 14,938 milhões e despesas de R$ 1,385 milhão. Leia mais.
Desempenho do BROF11: FII gerido pela BGR reportou caixa de R$ 6,71 milhões em maio; proventos foram de R$ 0,54 por cota, o correspondente a um dividend yield anualizado de 11,3%. Saiba mais.
Rentabilidade superior ao "benchmark": Gestoras AZ Quest, RB Capital e Investo explicam como bater o "famoso IPCA +6%" nos investimentos. Veja aqui.
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