Perto das 8h30, indicadores americanos futuros operavam em baixa, assim como maioria das bolsas europeias.
Quinta-feira, 25 de Abril de 2024Tempo de leitura: 05 minutos
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Resumo do Editor
O dia promete ser bastante movimentado hoje pela divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos referente ao primeiro trimestre, pela repercussão do balanço da Vale – na noite de ontem, a companhia informou queda de 13% do lucro líquido, para R$ 8,3 bilhões – e pela AGO da Petrobras, com votação de mudança do estatuto da empresa, eleição do Conselho de Administração e aprovação da distribuição de 50% dos dividendos extraordinários da maior empresa brasileira. Investidores vão monitorar também o detalhamento do projeto de lei que regulamenta reforma tributária que será feito por Bernard Appy, secretário extraordinário da Reforma Tributária. Entre os balanços desta quinta, estão os da Microsoft, da Alphabet e da Intel, nos Estados Unidos, e da Klabin, da Multiplan e da Cielo no Brasil. Perto das 8h30, os indicadores americanos futuros tinham retração, assim como, a maior parte das bolsas europeias. Apenas FTSE 100 (Londres) subia 0,62%, por conta da oferta pela Anglo American feita pelo BHP Group.
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Políticas de investimentos em Fundos Imobiliários
Os Fundos de Investimento Imobiliário (FII) são instrumentos financeiros criados para aplicar recursos em diversos empreendimentos do mercado imobiliário. Essa definição é bastante ampla e não se limita apenas à compra de imóveis, podendo incluir também investimentos em títulos e valores mobiliários relacionados ao setor.
Mas como saber qual é o propósito principal de um determinado fundo? Isso geralmente é determinado pela sua política de investimentos. É crucial que os investidores estejam cientes disso, pois a rentabilidade e os riscos de cada fundo estão diretamente ligados ao que está incluído em seu portfólio.
A política de investimentos de um FII é um conjunto de diretrizes e estratégias estabelecidas pelo gestor do fundo para orientar suas decisões de investimento. Essas políticas definem onde o FII pode investir, os critérios para seleção dos ativos, os limites de alocação em cada tipo de investimento, os prazos de investimento, entre outros aspectos.
Basicamente, a política de investimentos determina como o dinheiro dos cotistas será aplicado pelo gestor. Por exemplo, um FII pode ter uma política de investimento focada em imóveis comerciais, enquanto outro pode preferir imóveis residenciais. Além disso, a política de investimentos pode determinar se o fundo investirá em imóveis prontos para gerar renda por aluguel ou em empreendimentos em desenvolvimento para futura venda.
A política, dada pelo regulamento do fundo, pode ser específica e estabelecer, por exemplo, que o FII invista apenas em imóveis prontos destinados ao aluguel de salas comerciais, ou ser genérica e permitir ao fundo adquirir imóveis prontos em geral ou em construção, os quais poderão ser alugados ou vendidos.
Na prática, os FII são classificados em diferentes grupos, como os fundos de renda, que investem principalmente em imóveis prontos para gerar renda com aluguéis; os fundos de desenvolvimento, que investem em empreendimentos imobiliários em estágio de construção para locação ou venda futura; os fundos de títulos, que investem em títulos relacionados ao mercado imobiliário; e os fundos híbridos, que têm uma política de investimento menos específica. Além disso, existem os Fundos de Fundos (FOF), que investem em cotas de outros FII...
Investidores vão repercutir resultado trimestral da Vale, expectativas para AGO da Petrobras, desempenho da economia dos EUA e avanço da reforma tributária no Brasil
O dia promete ser bastante movimentado hoje pela divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos referente ao primeiro trimestre, pela repercussão do balanço da Vale – na noite de ontem, a companhia informou queda de 13% do lucro líquido, para R$ 8,3 bilhões – e pela Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Petrobras, com votação de mudança do estatuto da empresa, eleição do Conselho de Administração e aprovação da distribuição de 50% dos dividendos extraordinários da maior empresa brasileira.
O PIB americano colocará mais luz no desempenho da economia dos Estados Unidos em um momento em que o mundo todo se pergunta quando o Federal Reserve (Fed) dará início às reduções da taxa de juros de referência. Mas o que o mercado mais espera, nesta semana, é o índice de preços de gastos com consumo (PCE) dos Estados Unidos, que sai amanhã. Os números semanais de auxílio-desemprego americano também serão informados hoje, assim como as vendas pendentes de imóveis em março.
No Brasil, a B3 reagirá também à piora dos resultados da Vale. A receita líquida de vendas da mineradora caiu 4,4%, para R$ 41,89 bilhões no período, e o Ebitda encolheu 11,8%, para R$ 17 bilhões. No primeiro trimestre, as médias de preços de minério de ferro, níquel e cobre foram inferiores às do mesmo período do ano passado. O aumento dos volumes comercializados de minério de ferro e cobre compensou, parcialmente, a retração de preços. Às 11h, a companhia comentará o balanço em teleconferência.
Na bolsa, o desempenho da VALE3, que responde por 12% do Ibovespa, melhorou desde que a companhia apresentou seu relatório de produção e que as cotações internacionais do minério de ferro voltaram a subir. Hoje, o minério de ferro teve valorização de 1,03%, em Dalian, para US$ 121,36. Entre as mineradoras globais, a Vale é a que tem o menor custo de produção de minério de ferro. A desvalorização do real também beneficia a companhia, por ser exportadora.
Investidores vão monitorar também o detalhamento do projeto de lei que regulamenta reforma tributária que será feito por Bernard Appy, secretário extraordinário da Reforma Tributária. Ontem, o Ministério da Fazenda enviou o projeto à Casa Civil. Mais tarde, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou o documento ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
Também em Brasília, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, participa do G20 TechSprint 2024. Em São Paulo, Haddad estará presente no Congresso sobre Tributação.
Entre os balanços desta quinta-feira, estão os da Microsoft, da Alphabet e da Intel, nos Estados Unidos, e da Klabin, da Multiplan e da Cielo no Brasil.
O aumento da projeção de gastos da Meta, dona do Facebook, fez com que as ações despencassem perto de 20% no after market ontem, apesar de a companhia ter registrado lucro acima do esperado. No início da manhã de hoje, Meta e IBM – cuja receita caiu no trimestre – operavam com retração.
Por volta de 8h25, os indicadores americanos futuros tinham retração: S&P 500 registrava recuo de 57%, Nasdaq futuro caía 1,05%, e Dow Jones futuro baixava 0,54%.
Na Europa, a maior parte das bolsas operavam em queda às 8h35: DAX (Frankfurt) caía 0,72%, CAC 40 (Paris) recuava 0,97%, e Euro Stoxx 600 tinha baixa de 0,27%. Apenas FTSE 100 (Londres) subia 0,62%, por conta da oferta pela Anglo American feita pelo BHP Group.
Na Ásia, as bolsas fecharam sem tendência definida: Xangai (+0,27), Hong Kong (+0,48%), Tóquio (-2,16%) e Kospi (-1,76%). No Japão, investidores aguardam a decisão de política monetária do banco central do país.
Juros sobem nos EUA e no Brasil, e Ibovespa cai, apesar da alta dos papéis da Vale
Em uma sessão marcada por elevação de juros nos Estados Unidos e no Brasil e por mais aversão ao risco, o Ibovespa caiu 0,33%, para 124.740 pontos. Foi um dia de alta dos títulos do Tesouro americano (Treasuries) acompanhada pela subida dos juros brasileiros.
A segunda queda consecutiva do Ibovespa poderia ter sido maior se não fosse a valorização de 1,24% das ações ordinárias da Vale, para R$ 53,56, antes da divulgação do balanço da mineradora.
Após o anúncio de fusão com a Eneva, a PetroRecôncavo subiu 4,74%. Por outro lado, a Petz – que divulgou, recentemente, união com a Cobasi – caiu 9,51%, em movimento de correção das subidas recentes.
O dólar comercial avançou 0,34%, para R$ 5,1477.
O Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos informou redução de 6,4 milhões de barris de petróleo, na semana encerrada em 19 de abril, para 453,6 milhões de barris. Havia expectativa de aumento de 500 mil barris da commodity.
Para ficar de olho 👀
BHP faz oferta por Anglo American: Conselho da Anglo analisa potencial meganegócio de mineração; acordo, que prevê capitalização de US$ 35 bilhões, pode remodelar setor mundial. Entenda.
Conflito de interesses de conselheiros da Petrobras: Marcelo Gasparino atua em quatro colegiados, entre eles o da Eletrobras, que competirá em projetos de energia; Juca Abdalla é questionado por investimentos no setor elétrico. Saiba mais.
Eleição para o colegiado da Petrobras: Apenas uma mulher participa da disputa; Ivanyra Correia foi selecionada em recrutamento realizado por "headhunter" para concorrer ao conselho. Veja mais.
Fusão de "junior oils": PetroReconcavo e Eneva avaliam unir operações; se chegarem a um acordo, o mais provável é que processo de união seja feito por meio de uma troca de ações. Leia mais.
Fundos que bateram o Ibovespa neste ano: Produtos que mais se destacaram foram os das gestoras Leblon Equities e IP Capital Partners, segundo o colunista e consultor financeiro Marcelo d'Agosto; Leblon Ações FIC FIA teve retorno de 7,16% no primeiro trimestre. Entenda.
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