IPCA-15 e crise no Fed após demissão de Lisa Cook

Semana começa com otimismo externo e ajustes nas projeções econômicas no Brasil.

Terça-feira, 26 de agosto de 2025Tempo de leitura: 05 minutos   Bom dia, Investidor! Resumo do Editor Nesta terça-feira, investidores acompanham a divulgação do IPCA-15 e reunião ministerial no Planalto, enquanto, no exterior, repercute a decisão do presidente dos EUA de demitir Lisa Cook, diretora do Federal Reserve. Mercados globais operam em queda, refletindo tensões políticas e tarifárias.    Acredite em si e chegará um dia em que os outros não terão outra escolha senão acreditar      Cynthia Kersey, escritora 🔓 CONTEÚDO EXCLUSIVO PARA ASSINANTES 🔓 SUNO CALL #1874 O papel do poder de precificação Entre todas as características que definem um bom negócio, há uma que se destaca pela sua capacidade de transformar um negócio comum em um ativo extraordinário: o poder de precificação. E não estamos falando apenas da capacidade de subir os preços com o passar do tempo. Estamos falando de algo mais profundo, de uma vantagem que se revela silenciosamente e que, se bem compreendida, pode gerar retornos significativos para o investidor atento. Quando o preço fala mais alto Imagine uma empresa que pode aumentar o preço de seus produtos em 10% sem perder clientes. Isso, como dizia Warren Buffett, é o tipo de negócio que você quer ter. Afinal, em um mercado competitivo, a capacidade de repassar aumentos de custos ou até mesmo expandir margens sem ver a demanda evaporar é uma vantagem poderosa. ACESSE O CONTEÚDO COMPLETO IPCA-15, tensões externas e Fed no radar No cenário nacional, a terça-feira reserva dois eventos centrais. O primeiro é a reunião ministerial convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva às 9h no Palácio do Planalto, em meio ao impasse persistente nas relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos. No mesmo horário, o IBGE divulga o IPCA-15 de agosto. Uma pesquisa da Reuters aponta expectativa de queda de 0,19% no mês e alta acumulada de 4,91% em 12 meses. Trump amplia pressão sobre o Federal Reserve No exterior, os holofotes recaem sobre Washington. Na segunda-feira, Donald Trump tomou a medida sem precedentes de demitir Lisa Cook, a primeira mulher negra a ocupar um assento na diretoria do Federal Reserve. A decisão foi justificada com alegações de impropriedade em empréstimos hipotecários, mas analistas enxergam a ação como parte da estratégia de Trump de remodelar a liderança do banco central e forçar cortes agressivos de juros. Cook, por sua vez, declarou que não pretende ceder à pressão: "não tenho nenhuma intenção de ser intimidada a renunciar". O episódio reforça preocupações quanto à independência do Fed em um momento em que a autoridade monetária mantém juros estáveis diante da inflação persistente. Mercados internacionais em queda Na Ásia-Pacífico, os índices acionários fecharam no vermelho, pressionados pela retórica de Trump sobre tarifas e pela repercussão da saída de Cook do Fed. O presidente americano disse considerar tarifas de até 200% contra a China, caso o país não suspenda restrições às exportações de ímãs de terras raras. Também ameaçou medidas contra países que taxam empresas de tecnologia dos EUA. Shanghai SE (China): -0,39% Nikkei (Japão): -0,97% Hang Seng Index (Hong Kong): -1,18% Nifty 50 (Índia): -0,64% ASX 200 (Austrália): -0,41% Na Europa, as bolsas abriram em forte queda, com destaque para o mercado francês. O CAC 40 recuava mais de 2% após os três principais partidos de oposição anunciarem que não apoiarão o voto de confiança ao primeiro-ministro François Bayrou, previsto para 8 de setembro, quando serão discutidos os planos orçamentários. STOXX 600: -0,57% DAX (Alemanha): -0,30% FTSE 100 (Reino Unido): -0,51% CAC 40 (França): -1,41% FTSE MIB (Itália): -1,02% Ibovespa no maior patamar desde julho O Ibovespa encerrou a segunda-feira praticamente estável, em alta de 0,04%, aos 138.025 pontos — maior patamar desde 8 de julho. O desempenho destoou de Wall Street e das principais bolsas europeias, que fecharam em baixa. O dólar caiu 0,19%, a R$ 5,415, enquanto os juros futuros recuaram em toda a curva, refletindo a expectativa de cortes pelo Fed em setembro e alívio no cenário externo. Para ficar de olho 👀 TRXF11 vende loja: O TRXF11 anunciou ter fechado um compromisso para a venda de um imóvel de varejo ocupado pelo Assaí (ASAI3) em Goiânia, pelo valor aproximado de R$ 89 milhões, mas será que isso vai impactar os dividendos? Leia mais. Debêntures da Localiza: A Localiza (RENT3) anunciou três novas emissões de debêntures simples, não conversíveis em ações, que podem somar até R$ 3,1 bilhões. Entenda. Goldman Sachs e Brava Energia: A Brava Energia (BRAV3) comunicou a alteração na posição do Goldman Sachs em suas ações. O banco de investimentos aumentou a participação por meio de derivativos de liquidação financeira. Entenda. Rendimentos do INFB11: O FI-Infra INFB11 avançou na diversificação de sua carteira em julho com a entrada de dois novos emissores. Em termos de desempenho, o fundo registrou rentabilidade de 0,71% em julho, mais que o dobro do IMA-B5, seu benchmark. Saiba mais. C&A em alta: As ações da C&A saltaram mais de 2% na sessão de ontem, enquanto os investidores repercutiam as novas estratégias da companhia. Leia mais. Gostou desta edição? Envie seu feedback respondendo este e-mail e encaminhe para um amigo se inscrever também. Até amanhã, às 9h20! Produzir um conteúdo altamente satisfatório não é fácil, e por isso, a gente investe muito em tempo, em pessoas e em conteúdos para trazer as principais notícias do dia. Nossa newsletter é enviada sempre às 09h20, para que você comece o dia bem informado sobre tudo o que acontece com o mundo dos negócios. Marque a gente como "remetente confiável" e sempre ficaremos na sua caixa de entrada favorita! <3 Gostou deste conteúdo? 😖 🙁 😐 😄 😍  Suno, Torre D - Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041, Vila Olímpia, São Paulo, SP 04543-011, Brasil Cancelar assinatura Gerenciar preferências