| Fruto de uma joint venture entre Dasa e Amil, a Rede Américas possui a segunda maior rede de hospitais do Brasil. Agora, inicia um esforço de comunicação para divulgar sua presença em sete estados, com mais de 34 mil colaboradores e 40 mil médicos atuantes. Com o lema 'Paixão por Cuidar', as iniciativas de comunicação pretendem 'reforçar acolhimento e empatia' e têm o reforço do médico Drauzio Varella, parceiro da marca. 'O que as pessoas esperam das empresas é coerência e verdade. Acreditamos em uma comunicação que seja transparente, mas, acima de tudo, humana e respeitosa', diz Mariane Novais, diretora de comunicação e marcas da rede. O UOL Mídia e Marketing conversou com a executiva. Confira: Confiança e reputação são duas das qualidades mais buscadas por quem procura serviços médicos. Como vocês pretendem trabalhar a união dessas marcas de maneira institucional? Nossa história já começa gigante, com mais de 34 mil colaboradores. Mas não podemos olhar apenas para os números. A concepção da rede sempre foi pela boa medicina, que é correta, que é individualizada, que é customizada, que é personalizada. Não tratamos pacientes e médicos como números, mas nos relacionamos de verdade com as pessoas. Quando falamos de saúde, confiança tem que ser a base. O que vai nos diferenciar no dia a dia é nosso jeito de cuidar, desde o contato via WhatsApp até a internação, realização de exames, cirurgias e o pós alta (hospitalar), sempre com um olhar para o paciente no centro do negócio. Temos um desafio gigantesco como marca institucional porque unificamos uma rede que é diversa. Realizamos um trabalho interno para entender a essência da marca Dasa, que era 'paixão pelas pessoas', e o propósito da marca Amil, que era 'nascemos para cuidar'. Disso surge nosso propósito, 'paixão por cuidar'. Como é trabalhar esse conceito ao lado de outros departamentos, como o RH, que precisa treinar colaboradores internos? Encontramos esse discurso tangibilizado no abraço. Nossa marca abraça, envolve. Esse abraço é humano, é acolhedor, é real. Precisa acolher nas horas difíceis e nas horas boas. Nossa campanha passou pela importância do abraço na construção desse discurso. Temos trabalhado nisso junto com o RH. Sabemos que momentos difíceis vão acontecer. Isso faz parte da vida e faz parte do nosso negócio. Somos mais de 34 mil colaboradores e, eventualmente, teremos pequenos problemas. Mas lidamos sempre com a verdade, com uma comunicação empática, próxima. Não podemos nos esconder. Acreditamos em uma comunicação que seja transparente, mas, acima de tudo, humana e respeitosa. O que as pessoas esperam das empresas é coerência e verdade. O hospital também é um lugar para a gente cuidar da gente, da prevenção, da promoção da saúde e que me garantam a tranquilidade de que estou em um lugar seguro, onde vão cuidar de mim. O hospital é um centro de histórias. Vocês anunciaram uma parceria como Drauzio Varella, referência na área. Como pretendem levar esse conteúdo educativo para o consumidor? Como tentar convencer o consumidor que ele precisa se prevenir mesmo no dia a dia? Precisamos, no mínimo, estar em todos os canais. Lançamos, recentemente, um portal para ser referência quando surgir uma dúvida. Porque o mais importante é cuidar. Quando você está provendo um conteúdo seguro e crível, de credibilidade, você também está cuidando. Encontramos no doutor Drauzio exatamente isso. Ele consegue trazer a saúde de uma forma muito simples e muito próxima. Todo mundo entende o Drauzio de A a Z. Ele está conosco nesse projeto, em eventos internos e externos, e tem levado a importância desse conteúdo de informação de qualidade. Os micro e nano influenciadores também são importantes nesse momento? Sim. Isso porque eles agem como a gente. São pessoas normais, que vejo na rua, que mostram vulnerabilidades nas redes sociais. Me identifico muito mais com eles. As marcas estão investindo muito nesse tipo de criadores de conteúdo porque são pessoas reais, que têm problemas reais. Isso gera uma proximidade, uma conexão. Também temos a missão de contar histórias reais dos colaboradores. Temos um maqueiro que diz que 'não é maqueiro', que, na verdade, 'ele conduz vidas'. Isso diz tudo. |