O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o vice-presidente, Geraldo Alckmin - que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, apresentaram ontem o presidente Lula o plano de contingência para enfrentar o tarifaço e Donald Trump. O governo vai segurar a divulgação do plano até que o tarifaço se concretize, mas até lá continua estudando cenários possíveis e tentando negociação. Além de buscar junto à gestão Trump o adiamento do anúncio as taxas, o governo estaria também fazendo o pedido de exclusão de alguns alimentos e das aeronaves fabricadas pela Embraer da lista de produtos a serem sobretaxados. Entre os alimentos estão o suco de laranja — que tem 42% da produção vendida para os Estados Unidos — e o café. O país também é o principal fornecedor de café ao mercado norte-americano. Segundo Haddad, Lula não tomará decisão antes de conhecer o ato executivo dos EUA com o detalhamento das decisões, e Alckmin está em contato e "à disposição permanentemente" das autoridades americanas para negociar. Saiba mais. Senadores brasileiros se reúnem com empresários nos EUA. Em viagem aos Estados Unidos para tentar abrir um diálogo para negociação do tarifaço, a comitiva de senadores brasileiros se reuniu ontem com representantes de empresas americanas subsidiárias de grandes multinacionais instaladas no Brasil. Segundo a colunista do UOL Mariana Sanches, integrantes da comitiva disseram que houve um pedido aos empresários para que atuassem na intermediação para uma conversa entre os presidentes Lula e Trump. O líder do governo federal no Senado, Jaques Wagner, que faz parte da comitiva, foi além e telefonou para o ex-presidente dos EUA George W. Bush. As informações são da colunista Amanda Klein. Segundo ela, Lula e Bush, que é do partido de Trump, tinham excelente relação quando os dois eram presidentes de seus países. Wagner era ministro do Trabalho de Lula e esteve em reunião oficial com Bush, e teria pedido ao ex-presidente que facilite o contato entre Lula e Trump. Brasil sai do Mapa da Fome após quatro anos. Dados da Organização das Nações Unidas divulgados ontem mostraram que menos de 2,5% da população brasileira estava em risco de subnutrição ou sem acesso à alimentação suficiente no período de 2022 a 2024. O índice é considerado baixo e tira o Brasil mais uma vez do Mapa da Fome. Há 20 anos, a fome era a realidade para 5,7% dos brasileiros —cerca de 10 milhões de pessoas—, mas caiu a partir da implementação do programa Fome Zero e, em 2014, o país saiu do mapa. A pandemia da covid-19 e o desmonte de alguns programas sociais fizeram o Brasil voltar ao mapa em 2021, quando 4,1% dos brasileiros passavam fome. Agora a lista foi apresentada sem a presença do país. Apesar da melhora, a insegurança alimentar severa - que é a incerteza sobre a capacidade de uma família ter renda para garantir três refeições por dia - ainda é realidade para 3,4% dos brasileiros, cerca de 7 milhões de pessoas. A insegurança alimentar moderada ainda atinge 13,5% dos brasileiros (28,5 milhões de pessoas). Veja todos os números. Atirador invade prédio comercial e mata 4 pessoas em Nova York. Um homem abriu fogo na tarde de ontem em um prédio que abriga várias empresas financeiras e a sede da NFL (National Football League), a principal liga de futebol americano, em Manhattan. Segundo a polícia local, o atirador também morreu. Imagens de câmeras de segurança mostram o atirador no edifício por volta das 18h locais (19h em Brasília) disparando e trocando tiros com um agente. Depois ele subiu até o 33º andar, onde se escondeu e fez barricadas. Mais tarde, a comissária de polícia de Nova York, Jessica Disch, escreveu na rede social X que o suspeito "foi neutralizado", ele foi identificado como Shane Devon Tamura, de 27 anos, natural de Las Vegas. O jornal New York Post, citando policiais que não quiseram se identificar, informou que ele usava um colete à prova de balas e portava um fuzil. Os agentes informaram que ele tirou a própria vida. As autoridades estão investigando a motivação do crime. Leia mais. Flamengo tem a maior torcida do Brasil e Corinthians perde torcedores. Pesquisa encomendada pelo jornal O Globo e realizada pelos institutos Ipsos-Ipec divulgada ontem mostra que o Flamengo segue tendo a maior torcida do Brasil, sendo o clube preferido de 21,2 % dos entrevistados. O Corinthians continua em segundo lugar, mas teve uma queda de 3,6 pontos percentuais em relação à pesquisa realizada em 2022, e soma 11,9% dos torcedores. O Palmeiras ultrapassou o São Paulo e aparece com 6,5% da preferência, contra 6,4% do tricolor, que teve uma queda de 1,8 ponto. Veja todos os números. |