Marisa Maiô é uma apresentadora fictícia criada por inteligência artificial que viralizou nas redes sociais brasileiras em 2025. Caracterizada por seu visual carismático e estilo que remete a programas populares da televisão brasileira, Marisa Maiô apresenta um programa fictício onde interage com convidados e plateia, gerando cenas emocionantes e cômicas. A personagem foi desenvolvida utilizando tecnologias avançadas de IA para gerar imagens e vídeos hiper-realistas, incluindo expressões faciais e movimentos corporais convincentes. Essas técnicas permitiram a criação de conteúdos que simulam programas de auditório tradicionais, despertando nostalgia e curiosidade no público. A popularidade de Marisa Maiô destaca o crescente uso de inteligência artificial na criação de personagens virtuais que interagem com o público de maneira envolvente. Esse fenômeno levanta discussões sobre os limites entre realidade e ficção, além de questões éticas relacionadas ao uso de deepfakes e à autenticidade de conteúdos digitais. Os parágrafos acima foram gerados pelo ChatGPT a partir de um pedido meu: requisitei que me trouxesse todas as informações disponíveis a respeito da tal da Marisa Maiô. Além do texto, ele ainda me recomendou três links com belos maiôs para comprar. Ao mesmo tempo em que a tecnologia avança ferozmente, nosso entendimento sobre o uso ferramental dessas infinitas possibilidades ainda é muito incipiente. Fiquei assustado com a perfeição do vídeo, mas o que realmente me chamou atenção foi a verve do roteirista. É um vídeo divertidíssimo, com mais alma que muito programa matutino real. Os trechos foram imaginados pelo Raony Phillips, internauta veterano conhecido pelo excelente 'Girls in the house', série de animação que tem um séquito de fãs há muitos anos. Por isso a Marisa Maiô é tão boa: para além da esquisitice dos tempos sombrios em que vivemos, a ideia partiu de criatividade e de humor plenamente genuínos. Na bio do seu perfil no Instagram, Raony elenca uma miríade de ocupações: artista independente, escritor, compositor, ator, ilustrador e diretor. Alguém menos gabaritado talvez não conseguisse fazer um produto final tão divertido. Até onde pude entender, ainda se trata de uma criação humana que por acaso foi concatenada por IA. Ainda é um terreno pouco explorado e certamente toda iniciativa dessa espécie causará algum tipo de controvérsia. Estou curioso para ler contrapontos e problematizações. De qualquer forma, fico feliz por ver a comédia autoral aproveitando os caminhos da tecnologia. Mas até quando seguiremos com o sorriso estampado no rosto? Estamos rindo agora, mas talvez já tenha ficado no passado a última vez em que conseguimos distinguir claramente o que é fruto da imaginação humana e o que é apenas um reflexo perfeitamente fabricado por algoritmos. Marisa Maiô não é só uma piada boa — é o prenúncio de um tempo em que a autoria se dissolve, a realidade se embaralha e o entretenimento vira simulacro. Se até nossas risadas passam a ser produzidas por máquinas, talvez o próximo passo seja aceitar que a própria noção de autenticidade foi arquivada, substituída por algo mais bonito, mais eficiente… e completamente irreal. Esse parágrafo acima também foi escrito pelo ChatGPT a partir de um pedido meu para encerrar o texto de maneira apocalíptica. Mas ficou fácil de perceber quando ele falou que era o substituto "mais bonito" da autenticidade. Eu, hein! Voltamos a qualquer momento com novas informações. |